Carlito Arini é o novo superintendente de futebol do Vitória
Por: Angelo Paz|Redação CORREIO
O dia de ontem era morno na Toca. Só até o fim da tarde. Lá pelas 17h, a assessoria de imprensa do Vitória distribuiu a bomba do dia: Mauro Galvão está demitido. O superintendente de futebol, responsável pelas contratações, recebeu a notícia após desembarcar de Maceió, sua última viagem com a delegação rubro-negra. A decisão já estava tomada antes daderrota por 4x1 pro CSA, no Rei Pelé, quarta-feira à noite.
O celular do presidente Alexi Portela Junior só deu caixa. Mauro Galvão foi mais generoso. Pelo menos deixou tocar. Só não atendeu. Entretanto, um conselheiro influente do Vitória, que preferiu não ser identificado, soltou alguns pontos decisivos pra demitir o cara das contratações, restando 20 dias pra primeira partida da final da Copa do Brasil.
REFORÇOS “Faltou mais movimentação, mais agressividade nas contratações”, disse. Na visão do clube, o fato se justifica ao observar que jogadores de interesse acabaram contratados por outros clubes. É o caso do atacante Roger, hoje no Guarani e Morais, no Bahia. O ex-diretor de futebol do Santo André, Carlito Arini, chega pro cargo.
Ainda segundo o conselheiro do Leão, a qualidade de alguns reforços pesou. “Com esse orçamento, dava pra fazer mais”, disse. Hoje, a folha salarial do Vitória é de R$ 800 mil. Após o Baiano, o Vitória trouxe Maurim, Jonas, Ricardo Conceição, Jacson, Bruninho, Evandro, Renan Oliveira e Soares. No total, foram 20 contratações.
RUÍDO Em meio às comemorações do tetracampeonato baiano, o técnico Ricardo Silva chegou a entregar o cargo. Além de um relacionamento estritamente profissional com Galvão, pesou pra Ricardo, na época, a quase contratação de Carpegiani, desfeita após o Leão vencer o Naútico por 1x0, nos Aflitos, em março. Enfim, havia ruído entre Galvão e o comando técnico.
PAPO DE BOLA / ARINI
Carlito Arini desembarcará amanhã em Salvador, com contrato até dezembro de 2011. Teve experiências no Figueirense, Guaratinguetá (cinco anos) e Santo André.
O que mudou do ‘quase’ em maio para o anúncio, ontem?
Não foi financeiro, garanto. Mas tá fechado e pra mim é motivo de orgulho pela história e tradição do Vitória.
O modelo será como do Inter, de revelar atletas, ou do Cruzeiro, de fazer muitos negócios?
O Vitória é celeiro de craques. É equilíbrio: não é um ou outro. Mas precisamos da base.
Vem com alguém: profissional ou jogador já contratado?
Não. Alexi (Portela Júnior, presidente) passou ideia, mas gosto de conversar antes.
Como reforçar sem caixa?
Nesta loucura de salário, tem muito clube de ponta em dificuldade. Prefiro atleta sem nome e que renda no campo.
No Santo André, faltou pouco pra vencer o Santos na final do Paulista. Qual a dica?
Tem que acreditar.
Por: Angelo Paz|Redação CORREIO
O dia de ontem era morno na Toca. Só até o fim da tarde. Lá pelas 17h, a assessoria de imprensa do Vitória distribuiu a bomba do dia: Mauro Galvão está demitido. O superintendente de futebol, responsável pelas contratações, recebeu a notícia após desembarcar de Maceió, sua última viagem com a delegação rubro-negra. A decisão já estava tomada antes daderrota por 4x1 pro CSA, no Rei Pelé, quarta-feira à noite.
O celular do presidente Alexi Portela Junior só deu caixa. Mauro Galvão foi mais generoso. Pelo menos deixou tocar. Só não atendeu. Entretanto, um conselheiro influente do Vitória, que preferiu não ser identificado, soltou alguns pontos decisivos pra demitir o cara das contratações, restando 20 dias pra primeira partida da final da Copa do Brasil.
REFORÇOS “Faltou mais movimentação, mais agressividade nas contratações”, disse. Na visão do clube, o fato se justifica ao observar que jogadores de interesse acabaram contratados por outros clubes. É o caso do atacante Roger, hoje no Guarani e Morais, no Bahia. O ex-diretor de futebol do Santo André, Carlito Arini, chega pro cargo.
Ainda segundo o conselheiro do Leão, a qualidade de alguns reforços pesou. “Com esse orçamento, dava pra fazer mais”, disse. Hoje, a folha salarial do Vitória é de R$ 800 mil. Após o Baiano, o Vitória trouxe Maurim, Jonas, Ricardo Conceição, Jacson, Bruninho, Evandro, Renan Oliveira e Soares. No total, foram 20 contratações.
RUÍDO Em meio às comemorações do tetracampeonato baiano, o técnico Ricardo Silva chegou a entregar o cargo. Além de um relacionamento estritamente profissional com Galvão, pesou pra Ricardo, na época, a quase contratação de Carpegiani, desfeita após o Leão vencer o Naútico por 1x0, nos Aflitos, em março. Enfim, havia ruído entre Galvão e o comando técnico.
PAPO DE BOLA / ARINI
Carlito Arini desembarcará amanhã em Salvador, com contrato até dezembro de 2011. Teve experiências no Figueirense, Guaratinguetá (cinco anos) e Santo André.
O que mudou do ‘quase’ em maio para o anúncio, ontem?
Não foi financeiro, garanto. Mas tá fechado e pra mim é motivo de orgulho pela história e tradição do Vitória.
O modelo será como do Inter, de revelar atletas, ou do Cruzeiro, de fazer muitos negócios?
O Vitória é celeiro de craques. É equilíbrio: não é um ou outro. Mas precisamos da base.
Vem com alguém: profissional ou jogador já contratado?
Não. Alexi (Portela Júnior, presidente) passou ideia, mas gosto de conversar antes.
Como reforçar sem caixa?
Nesta loucura de salário, tem muito clube de ponta em dificuldade. Prefiro atleta sem nome e que renda no campo.
No Santo André, faltou pouco pra vencer o Santos na final do Paulista. Qual a dica?
Tem que acreditar.