Um time que se acovarda do jeito que se acovardou não pode nunca vencer uma partida como essa, ainda mais com a vantagem de três gols no placar. Só pode ser brincadeira tomar uma virada desse jeito.
Essa alteração deu ainda mais espaços para o os goianos, que encontraram uma avenida chamada Léo, que provou, mais uma vez, não ter condição de vestir a camisa do clube. Não apoia e marca com deficiência, além de sempre demonstrar sua imaturidade, mesmo no elenco profissional há algumas temporadas.
E como se não bastasse ele na direita, ainda teve Wellintgon Saci na outra ponta para completar a festa na defesa de Carpegiani. O mais engraçado disso tudo – se é que tem alguma coisa engraçada – é o técnico da equipe ter duas opções no banco, como Carlinhos e Dener, e não colocá-los, alegando que ambos são jovens e sem experiência para assumir as respectivas funções.
Outro fato importante que não entendi foi o critério de Carpegiani - ou a falta dele. Durante a semana, ele afirmou, depois de um treinamento na Toca do Leão, que o time não se comportou bem com três zagueiros. Se a equipe não rendeu no treino com 3-5-2, porque colocar Renié - sem nenhum ritmo e esquecido no grupo - na vaga de Pedro Ken, modificando a formação para os três defensores que decepcionaram anteriormente? O confronto estava 3 x 2 e isso chamou o adversário todo para o campo rubro-negro, que ficou acuado.
Duvido muito que Ken tenha pedido para sair naquele momento. Era para permanecer em campo por sua importância tática. Ele segura a marcação com muita facilidade e distribui as bolas com eficiência. Faltou isso na segunda etapa, que teve muito chutão, desespero e destempero por parte do Leão.
Apesar de tudo, vou continuar acreditando.
Por: Maurício Naiberg