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O interminável comanda, o imprevisível Vitória

Paulo CarneiroA importante e expressiva goleada ontem contra o Goiás, coloca novamente o Vitória na linha de chegada às finais da Copa do Brasil.O Goiás equivocadamente poupou alguns de seus titulares, valorizando a decisão do estadual. E tomou a lição, com a classificação antecipada do Vitória. Mas com ou sem Felipe e Fernandão, acho que o Vitória seria o vencedor.

E podemos ter essa certeza, pois o nosso representante tem sido eficaz na competição, depois de um início, que deixou a todos desconfiados.

A imprevisibilidade do time tem acontecido no Baiano, em que pese liderar a competição desde o início.Falamos de alguns maus resultados e da baixa performance do time, se consideramos o grande desnível técnico existente.

Aí temos que buscar analisar porque a mesma equipe tem resultados tão bons na Copa do Brasil, se credenciando como um dos favoritos ao título e performances tão medíocres no Baiano. Motivação,gramados ruins, violência, acomodação, conhecimento da tática do time, etc, são explicações que poderemos buscar para avaliar essa instabilidade.

Difícil eleger aquele ou aqueles motivos mais relevantes. Talvez o gramado e o conhecimento da forma de jogar e de um pouco de acomodação misturado com autosuficiência. Mas uma coisa já podemos dizer com certeza.Mais duas revelações da Base começam a despontar. Falo do zagueiro Reniê e do atacante e meia Elkeson, que se firmam e já são realidades no time. Herança de nossa gestão e que foram bem lançados pela Comissão Técnica, que aliás vai aos poucos saindo da interinidade. Futebol é essencialmente resultado.

Mas não poderia de deixar de fazer um registro para aquele que comanda o time em campo e quando muitos,inclusive eu, pensavam que ele já deu o que tinha que dar,eis que ressurge, sempre em momentos decisivos e mostra seu talento e sua categoria. Falo do interminável Ramon Menezes Rubner, com sobrenome alemão, que o Bayer quando o adquiriu em 1995, colocou advogados no interior de Minas para tentar encontrar sua descendência alemã, fato que acabou não se confirmando.

Suas duas passagens brilhantes pelo clube, o colocam na galeria rubro negra dos melhores atletas de todos os tempos.Vi jogar pelo Bahia em 1992. Voltou ao Cruzeiro e o envolvi na venda de Dida. Foi reserva de Paulo Isidoro em 1994 quando chegou, e depois fez parte daquele grande time que acabou conquistando o campeonato de 1995,inicio da campanha do primeiro Tri campeonato da história do Vitória em 1995, 1996 e 1997.

Devo essa ao Bahia, pois em 2009 eu recusei a sua contratação, pois achava que ele já não dava mais, depois de uma temporada apagada no Vitória no Brasileiro de 2008. Não quis arriscar para não onerar o clube. Coisas do futebol.

Essa vitória de ontem, esmagadora e convincente, devolve ao clube o favoritismo ao título baiano, que já tinha perdido, depois do apático e sofrido empate contra o Camaçari. (Paulo Carneiro)
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