ESCLARECIMENTOS GERAIS E NOVA CONVOCAÇÃO
Por: Franciel Cruz
Na última terça-feira, dia 16, encerrou-se o prazo de inscrição para a disputa do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória e apenas uma chapa concorrerá – exatamente a ligada à atual diretoria.
Conforme já havíamos divulgado (até porque os atuais dirigentes trataram este fundamental processo de forma desleixada e sem o mínimo de transparência), para formar uma chapa eram necessários 405 associados ao SMV com, pelo menos, 18 meses ininterruptos, sendo 5 conselheiros com mais de três anos.
Nós, apesar do tempo exíguo, conseguimos o apoio de 376 sócios-torcedores, só que, destes, 131 tinham menos de 18 meses. Embora não tenhamos conseguido formar a chapa, acho que tivemos uma VITÓRIA HISTÓRICA.
Senão, vejamos.
Antes de tudo e de mais nada, vale destacar o trabalho abnegado dos que se dedicaram de forma exemplar na construção do Movimento Somos Mais Vitória. Há pouco mais de 60 dias, começamos a transformar algumas idéias esparsas num verdadeiro projeto coletivo. Ao estabelecer o necessário e inédito debate sobre democracia, transparência, gestão profissional, todos nós inauguramos um novo tempo na história do torcedor do Vitória e de sua relação com o Clube.
Não foi à toa que mais de três centenas de sócios-torcedores acreditaram nas nossas bandeiras e se cadastraram no SITE. E tudo isso sem uma única entrevista em rádio, jornal ou qualquer outro grande meio de comunicação, pois entendíamos (e entendemos) que não se devia tumultuar, de qualquer modo que fosse, o já tumultuado ambiente no Leão. Vale destacar também que realizamos tão importante tarefa sem jamais abdicarmos de nossos princípios, nem efetuarmos qualquer tipo de concessão a quem quer que seja.
Bom, feito estes registros, cabe a fundamental pergunta: E agora?
Entendemos que agora, em vez de nos abatermos, temos que renovar forças e continuar na luta. E, para isso, faz-se necessário realizarmos uma reunião de avaliação o mais breve possível. Aliás, não só de avaliação. Temos também que traçar novos objetivos.
Particularmente, defendo a tese de que devemos lançar o Movimento oficialmente logo após o término do Campeonato Brasileiro para evitar, uma vez mais, a acusação de oportunistas ou de estarmos querendo tumultuar o ambiente do Clube.
Neste lançamento, que entendo deva ocorrer nas vésperas das eleições, é necessário que tenhamos aumentado nossa já digna representação em relação ao número de sócios-torcedores (e também junto aos não-sócios. Afinal, não podemos falar em democratização apenas no discurso). Para isso, é fundamental que continuemos mobilizados, divulgando o Movimento e a necessidade de novos cadastramentos, pois temos importantes tarefas pela frente.
A próxima batalha a ser travada é pela mudança estatutária. Não é possível, nem aceitável, que o Estatuto do Clube seja tão restritivo à participação dos torcedores. Entendemos também que não se pode vincular a eleição dos conselheiros à eleição do presidente do Conselho Deliberativo. Ao contrário.
Além disso, é fundamental levantarmos a bandeira da proporcionalidade no pleito, estabelecendo uma barreira de 15% dos votos, por exemplo, para que o conselho tenha representação das mais diversas correntes. Temos também de continuar o debate sobre nossos princípios, elaborarmos um estatuto para o Movimento, além de criarmos grupos de estudos.
Enfim, existe muito trabalho pela frente. É compreensível que alguns fiquem abatidos, mas é preciso entender que a luta por um Vitória cada vez mais forte e democrático está apenas começando. O primeiro passo já foi dado. A letargia já foi substituída pela ação. Agora, é continuar avançando.
Saudações Rubro-Negras e democráticas.
Por: Franciel Cruz
Na última terça-feira, dia 16, encerrou-se o prazo de inscrição para a disputa do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória e apenas uma chapa concorrerá – exatamente a ligada à atual diretoria.
Conforme já havíamos divulgado (até porque os atuais dirigentes trataram este fundamental processo de forma desleixada e sem o mínimo de transparência), para formar uma chapa eram necessários 405 associados ao SMV com, pelo menos, 18 meses ininterruptos, sendo 5 conselheiros com mais de três anos.
Nós, apesar do tempo exíguo, conseguimos o apoio de 376 sócios-torcedores, só que, destes, 131 tinham menos de 18 meses. Embora não tenhamos conseguido formar a chapa, acho que tivemos uma VITÓRIA HISTÓRICA.
Senão, vejamos.
Antes de tudo e de mais nada, vale destacar o trabalho abnegado dos que se dedicaram de forma exemplar na construção do Movimento Somos Mais Vitória. Há pouco mais de 60 dias, começamos a transformar algumas idéias esparsas num verdadeiro projeto coletivo. Ao estabelecer o necessário e inédito debate sobre democracia, transparência, gestão profissional, todos nós inauguramos um novo tempo na história do torcedor do Vitória e de sua relação com o Clube.
Não foi à toa que mais de três centenas de sócios-torcedores acreditaram nas nossas bandeiras e se cadastraram no SITE. E tudo isso sem uma única entrevista em rádio, jornal ou qualquer outro grande meio de comunicação, pois entendíamos (e entendemos) que não se devia tumultuar, de qualquer modo que fosse, o já tumultuado ambiente no Leão. Vale destacar também que realizamos tão importante tarefa sem jamais abdicarmos de nossos princípios, nem efetuarmos qualquer tipo de concessão a quem quer que seja.
Bom, feito estes registros, cabe a fundamental pergunta: E agora?
Entendemos que agora, em vez de nos abatermos, temos que renovar forças e continuar na luta. E, para isso, faz-se necessário realizarmos uma reunião de avaliação o mais breve possível. Aliás, não só de avaliação. Temos também que traçar novos objetivos.
Particularmente, defendo a tese de que devemos lançar o Movimento oficialmente logo após o término do Campeonato Brasileiro para evitar, uma vez mais, a acusação de oportunistas ou de estarmos querendo tumultuar o ambiente do Clube.
Neste lançamento, que entendo deva ocorrer nas vésperas das eleições, é necessário que tenhamos aumentado nossa já digna representação em relação ao número de sócios-torcedores (e também junto aos não-sócios. Afinal, não podemos falar em democratização apenas no discurso). Para isso, é fundamental que continuemos mobilizados, divulgando o Movimento e a necessidade de novos cadastramentos, pois temos importantes tarefas pela frente.
A próxima batalha a ser travada é pela mudança estatutária. Não é possível, nem aceitável, que o Estatuto do Clube seja tão restritivo à participação dos torcedores. Entendemos também que não se pode vincular a eleição dos conselheiros à eleição do presidente do Conselho Deliberativo. Ao contrário.
Além disso, é fundamental levantarmos a bandeira da proporcionalidade no pleito, estabelecendo uma barreira de 15% dos votos, por exemplo, para que o conselho tenha representação das mais diversas correntes. Temos também de continuar o debate sobre nossos princípios, elaborarmos um estatuto para o Movimento, além de criarmos grupos de estudos.
Enfim, existe muito trabalho pela frente. É compreensível que alguns fiquem abatidos, mas é preciso entender que a luta por um Vitória cada vez mais forte e democrático está apenas começando. O primeiro passo já foi dado. A letargia já foi substituída pela ação. Agora, é continuar avançando.
Saudações Rubro-Negras e democráticas.
