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Ingressos para Vitória x Corinthians - 21/11/10 - em promoção, por R$ 10,00

TorcidaJá foi iniciada a venda de ingressos para o jogo Vitória x Corinthians, dia 21 de novembro, às 16 horas (Horário em Salvador), no Estádio Manoel Barradas, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

A diretoria manteve a palavra e vai continuar com o valor promocional, os ingressos custarão R$ 10,00 (meia), não será exigido o documento estudantil.

Por enquanto a venda de ingressos para visitante ainda não foi iniciada porque a diretoria do Vitória aguarda o pronunciamento da diretoria do Corinthians, que, com base no Regulamento da Competição, pode solicitar a parte que cabe ao clube (10%) para vender em São Paulo.

// UPDATE 16/11/10 - Ingressos quase esgotados!!
// UPDATE 17/11/10 - 3.600 ingressos para torcida visitante

PREÇOS
Torcida do Vitória
Arquibancada R$ 20,00 (inteira)
Arquibancada R$ 10,00 (meia)

Cadeira R$ 40,00 (inteira)
Cadeira R$ 20,00 (meia)

Cadeira R$ 80,00 (inteira)
Cadeira R$ 40,00 (meia)
OBS: Para a compra de meia-entrada para o setor de cadeira será exigido o documento que garante o benefício e a venda será EXCLUSIVA nas bilheterias do Barradão

Visitante
Arquibancada R$ 20,00 (inteira)
Arquibancada R$ 10,00 (meia)

POSTOS DE VENDA
Loja do Leão
-Shopping Capemi
-Contato: (71) 3358-5411

Loja do Leão
-Shopping Center Lapa
-Contato: (71) 3328-3634

Estação Rubro-Negra
-Shopping Paralela
-Contato: (71) 3555-7515

Lojas Bahia Mulher
-Brotas em frente ao Bradesco/Bompreço
-Contato: (71) 3234-3451

Bilheteria Barradão
-Até os 10 min do segundo tempo.

Por: Lucas Serra


AVISOS
Estará sendo vendido o ingresso de meia para todo e qualquer torcedor sendo torcedor do Vitória ou do visitante. O único diferencial é que o torcedor do Corinthians terá acesso exclusivo pelos portões 1 e 2.

As bilheterias do Barradão não funcionarão nos dias 14 (domingo) e 15 (segunda-feira), feriado nacional. Na terça-feira, dia 16, as bilheterias serão abertas das 9h às 17 horas.

A diretoria do Vitória e a Polícia Militar solicitam que o torcedor não deixe para chegar ao estádio poucos minutos antes do início do jogo, o que provoca confusão nos portões diante da grande quantidade de pessoas querendo acessar ao Barradão.

Crianças nascidas após 20 de novembro de 1998 têm acesso gratuito desde que apresentem os documentos oficiais que comprovem a idade.
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Sistema de disputa do Baianão 2011 segue o mesmo do Baianão 2010

Em encontro realizado na manhã desta quinta-feira (11), os presidentes dos dozes clubes que disputarão o Campeonato Baiano de 2011 e representantes da Federação Bahiana de Futebol (FBF) discutiram sobre a fórmula de disputa da competição e outros temas como horário das partidas e valores de ingressos.

Segundo a FBF, todas as partidas do Baianão 2011 não poderão ter a venda de bebidas alcoólicas e a presença de fogos de artifício dentro das dependências dos estádios. Além da obrigatoriedade da presença de uma ambulância, enfermeiros, médicos e um aparelho de desfibrilador, a Federação estipulou R$ 10,00 como valor mínimo para os ingressos.

Outro tema debatido entre os dirigentes foi o horário das partidas. Ficou decidido que as transmissões feitas pela TV Bahia acontecerão às 21h50, nas quartas-feiras, e às 16h, aos domingos. Apesar de algumas críticas dos clubes do interior, a fórmula usada em 2010 está mantida para o próximo ano. “A fórmula de disputa tem que ser mantida pois precisa atender ao estatuto do torcedor, que prevê que cada formula precisa ser utilizada por pelos menos dois anos seguidos”, declarou o Vice-Diretor Jurídico da FBF, Manfredo Lessa.

No final da reunião, o presidente da FBF agradeceu o apoio de todos e fez um pedido aos presidentes da dupla BA-VI. “Como os clubes tem grandes elencos e muitos não são utilizados se possível empreste alguns atletas para os times do interior no intuito de fortalecê-los e tornar o campeonato mais competitivo.”

O Campeonato Baiano de 2011 garantirá vaga na Copa do Brasil de 2012, ao campeão e vice, mas ainda existe a possibilidade que uma terceira vaga seja aberta. (BahiaNotícias)

Clubes Participantes do Baianão 2011:
Vitória (atual Campeão)
Bahia
Vitória da Conquista
Bahia de Feira
Feirense
Fluminense de Feira
Camaçari
Atlético de Alagoinhas
Ipitanga
Colo-Colo
Juazeiro
Serrano
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[Guarani x Vitória] Antônio Lopes divulga lista de jogadores relacionados para partida

TreinoLopes apronta o Vitória nesta sexta-feira, à tarde, com um treino com portões fechados. O técnico rubro-negro, no entanto, já relacionou os 19 jogadores que após o treino no Barradão vão iniciar a concentração para a partida contra o Guarani, domingo, às 17 horas de Brasília, em Campinas.

Na lista, o técnico incluiu os quatro jogadores que não participaram da partida com o Cruzeiro porque estavam suspensos: Anderson Martins, Thiago Martinelli, Neto Coruja e Júnior.

Lopes voltou a fazer experiências na equipe e mantém firme a decisão de somente anunciar a escalação no vestiário do estádio em Campinas.

Nesta sexta-feira, Lopes comandará o apronto, às 16 horas, no Barradão. Sábado, pela manhã, mais um treino pela manhã, e à tarde a viagem para Campinas. Os relacionados para a concentração nesta sexta-feira, à tarde, são os seguintes:

Goleiros: Lee e Viáfara
Laterais: Nino, Egidio e Jonas
Zagueiros: Thiago Martinelli, Gabriel Paulista e Anderson Martins
Volantes: Uelliton, Neto Coruja e Ricardo Conceição
Meias: Renato, Rafael Cruz, Ramon, Bida e Elkeson
Atacantes: Schwenck, Júnior e Adailton.
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Parabéns Barradão pelo aniversário!

Estádio Manoel Barradas - BarradãoHoje o Estádio Manoel Barradas está fazendo mais um aniversário. O Barradão foi inaugurado no dia 11 de novembro de 1986 na partida amistosa Vitória 1 x 1 Santos (SP) e hoje completa 24 anos. Um dos maiores orgulhos da torcida rubro-negra o Barradão é símbolo de vitória e evolução.

Ao todo foram 501 jogos oficiais no Barradão. O Vitória venceu 316, empatou 104 e perdeu 80 destes confrontos, assinalando 1.117 gols, sofrendo 521, um saldo positivo de 596 tentos.

Foi no estádio Manoel Barradas que o Vitória levantou a maior parte de seus títulos: 14 Campeonatos baianos (92, 95, 96, 97, 99, 00, 02, 03, 04, 05, 07, 08, 09, 10), 3 Campeonatos do Nordeste (97, 99, 03) – os campeonatos baianos de 92 e 99, e os campeonatos do nordeste de 97 e 99 foi utilizado o Barradão em poucos jogos.

O Estádio Manoel Barradas tem sua história contada no Livro Barradão: Alegria Emoção e Vitória, pelos Rubro-Negros Alexandre Ramos Ribeiro e Luciano Sousa Santos (2006) . O livro revela detalhes da construção do estádio. Da doação do terreno público pelo então prefeito de Salvador Clériston Andrade até o apoio financeiro durante o governo João Durval Carneiro na construção de suas instalações. Fato curioso é que, por conta desse apoio irrestrito, o estádio por pouco não foi batizado com o nome de João Durval, que preferiu transferir a honra a seu sogro, Manoel Barradas - ex presidente do clube.

Barradão
Algumas informações sobre a inauguração e a reinauguração:

11/11/1986 - Partida de Inauguração
Jogo: Vitória 1x1 Santos (SP)
Pontapé inicial: Manoel Tanajura Filho (Presidente do Conselho Deliberativo).
Direção do Clube: José Rocha, Nilton Sampaio, Beto Silveira e Pedro Godinho.
Comissão de Inauguração: Pedro Godinho, Luis Laranjeiras, Lev Smarcevski e João Borges "Bogê".
Sócios Construtores: Alex Portela, Manoel Barradas, Manoelito lima, Raimundo Rocha Pires, Benedito Dourado da Luz, Alfredo Miguel, Álvaro Lemos, Jorge Correa Ribeiro, Luis Catharino Gordilho, Paulo Magalhães, Márcio Mont'Alegre, Sinval Vieira Filho, Luis Almeida Filho e Luis Augusto.
Custo da obra: Cz$ 46.137.229,00 (base: novembro/1986).
Capacidade Inicial: 40.200 lugares (anunciado na época da inauguração pela diretoria do clube).

25/08/1991 - Partida de Reinauguração
Jogo: Vitória 1x1 Olímpia (Paraguai).

Pontapé inicial: José Rocha (Ex-Presidente do Esporte Clube Vitória).
Direção do Clube: Paulo Carneiro.
Custo da obra: CR$ 100.000.000,00 (base: agosto/1991).
Capacidade Atual: 45.000 lugares (anunciada 50.000, foi reduzida por questões de segurança).



Foto antiga do BarradãoPor: Lucas Serra, com informações de Alexandro Ribeiro
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[Guarani x Vitória] Lopes: "O momento requer esconder um pouquinho a escalação"

TreinoVocês são quem vão escalar o time. Nesta semana, eu não escalo”. Com uma resposta em tom de brincadeira, o técnico Antonio Lopes começou a coletiva desta quarta-feira, após treinar mais uma vez o time rubro-negro para jogar contra o Guarani, domingo, em Campinas.

Não é mistério. Este momento requer esconder um pouquinho a maneira como vamos jogar e a própria escalação”.

Sobre o adversário, elogios: “É uma boa equipe, começou muito bem o Brasileiro, ficou nas primeiras posições, possui bons jogadores, tem uma organização boa, um ataque bom, este Mazolla é muito bom jogador e está fazendo a diferença”.

E acrescentou: “O Guarani não vem atravessando uma boa fase, mas tem um bom time e vamos ter muito cuidado e jogar com aplicação para tentar obter um resultado lá”.

Lopes comandou um movimentado coletivo vencido pelo time com colete branco por 4 x 0, gols de Júnior (3) e Ramon. O técnico fez algumas experiências na formação e nesta quinta-feira, à tarde, deve comandar mais um treino com bola.

Os jogadores Uelliton e Egidio, que ficaram terça-feira em tratamento, treinaram nesta quarta pela manhã e à tarde. (Site Oficial)
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Egídio, Elkeson ou Viáfara? Qual o destaque do Vitória no Brasileiro?

Craque da galera - VitóriaEstá no ar a eleição do jogador mais querido do Brasileirão, organizado pelo GloboEsporte.com. A primeira fase da votação do Craque da Galera os torcedores dos 20 clubes que disputam a competição terão até o dia 16/11 (terça-feira) para escolher seus representantes na segunda fase.

Resultado ParcialOs candidatos do Vitória são: o goleiro Viáfara, o lateral-esquerdo Egídio e o meia-atacante Elkeson. No momento VIáfara está levando a melhor, para votar, acesso o site:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/craque-da-galera/

A segunda fase acontecerá entre os dias 18 e 25 de novembro. Nela, os torcedores vão escolher três indicados para a eleição decisiva. A votação que vai definir o vencedor do troféu será realizada entre os dias 26 de novembro e 6 de dezembro.

O troféu será entregue durante a cerimônia Craque do Brasileirão 2010, no Rio de Janeiro.

Por: Lucas Serra
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Entrevista com diretor de marketing, Ricardo Azevedo

Entrevista com o diretor de Marketing do Vitória, Ricardo Azevedo, publicada no blog de Larissa Dantas. As perguntas foram feitas pelos torcedores rubro-negros. Marquei em negrito alguns pontos que achei importantes. (Lucas Serra)

Entrevista com diretor de marketing, Ricardo Azevedo

Alô galera vitoriana guerreira! Como prometido, segue abaixo a entrevista que fiz com o diretor de marketing do ECV, Ricardo Azevedo, utilizando as perguntas feitas por nossos leitores do blog. Óbvio que não deu para perguntar tudo que foi postado, mas selecionei as perguntas que apareceram numa maior quantidade de vezes. Ao fim das perguntas ainda coloco algumas informações que ele também repassou. As críticas construtivas que mandarem para esse post baseado nessa entrevista, farei questão de repassar para o diretor. Eu mesma já fiz algumas sugestões, aproveitando esse canal de comunicação que foi aberto. Nem tudo que foi respondido pôde me satisfazer, porém acredito que agora temos uma forma de questionar, cobrar, criticar e, quando possível, elogiar o trabalho. Torço para que todas as promessas sejam cumpridas e que se faça mais e que se fale menos, pois precisamos evoluir como clube!

Ricardo Azevedo (Diretor de Marketing e Sustentabilidade – Esporte Clube Vitória) - Fico a disposição para qualquer dúvida e muito obrigada pela oportunidade. É com informação e opinião relevante que vamos construir um clube mais forte a cada dia.


1 – Ricardo, já para elucidar seu trabalho, o que você realmente faz no ECV?
O departamento de marketing responde por três áreas estratégicas em nosso organograma: SMV, patrocínio e licenciamento. Trabalho no planejamento e gestão destas três áreas.

2 – Por que você acha que o seu trabalho é tão criticado pela torcida?
Trabalhar no Vitória é uma missão difícil, pois cuidamos de um produto que tem um público eclético e que está num nível de exposição muito grande. Considero esta uma dificuldade para qualquer gestor, mas o momento em que cheguei no clube, em 2009, foi algo ainda mais difícil, pois estávamos sem departamento há quase dois anos, ou seja, a estruturação interna, algo pouco comunicável e visualizável, seria, para qualquer um, uma tarefa “ingrata”, pois é pouco valorizada, ao mesmo tempo que necessária e fundamental para os próximos passos. Já sabia que isto não seria fácil para parte da torcida entender, pois muitos são pouco acostumados a paciente tarefa do planejamento.

3 – Por que o Marketing no Vitória é tratado como algo dispensável, amador e sem grandes pretensões? Já não passou da hora de profissionalizar este setor que é fundamental na vida dos clubes no futebol tão competitivo como o brasileiro?
A pergunta expõe um ponto de vista que devemos respeitar, mas discordo disso. Primeiramente, nossa área está profissionalizada. Afirmo pois conheço nosso histórico e também de outros clubes. Outra coisa é que a área também tem importância estratégica na gestão atual do clube e estamos fortalecendo esta posição a cada dia. No mercado empresarial também estamos num processo de valorização desta área e o Vitória segue este caminho, ou seja, se antes não tínhamos departamento, hoje temos. Acredito que este passo não será dado para trás nunca mais.

4 – O que é preciso para que o marketing do clube melhore e traga mais associados? Pessoal? Investimento? E o que o marketing tem feito para alavancar o número desses sócios?
O SMV é um case interessante. Temos muito trabalho para gerir este projeto e foi difícil organizar minimamente a estrutura tecnológica para atender adequadamente nosso plano. Hoje estamos numa plataforma mais estável, mas buscando repensar o modelo deste negócio. Acredito que ainda não chegamos a uma resposta sobre este modelo que poderá nos alavancar nos negócios e não adianta estudar casos pelo Brasil, pois isto ainda não se consagrou definitivamente, apesar de alguns casos obterem destaque, como Internacional e Grêmio, que, por sinal, possuem modelo bem diferente do nosso, mas repensam seus projetos a cada momento. Esta questão é estratégica e devemos iniciar um novo ciclo na história do SMV em breve, no que acredito que será o momento ideal para alavancarmos o programa ao potencial máximo de nossa torcida.

5 – Quais os reais problemas enfrentados pelo marketing e quem são as pessoas que hoje fazem parte desse setor do clube?
Acho que o maior problema é realmente sobreviver a tanta gente cobrando um trabalho digno do amor que tem pelo clube. Conciliar esta paixão da torcida e seus anseios com a frieza do mercado, que só entende a linguagem dos números é algo difícil, pois o modelo do negócio esportivo ainda não está definido no Brasil e a imagem do produto futebol não é boa para este mercado corporativo. Acho que estamos, aos poucos, mudando isto aqui no Vitória. Tenho feito road shows em agências e clientes diretos para tentar abrir os olhos para nosso potencial. Já tenho resultados práticos de que este caminho dá resultado, mas é um trabalho complicado em termos de tempo de retorno, pois só se encaixa isso no médio/longo prazo. Em compensação é um resultado sólido. Quanto a equipe, temos sete pessoas diretamente ligadas ao SMV. Já na área comercial (patrocínio e licenciamento) temos cinco empresas parceiras, uma em cada área, que nos ajudam na estruturação das estratégias do clube que estão voltadas ao mercado neste primeiro momento. Temos projeto de criar um novo cargo executivo interno para a próxima gestão.

6- Sabemos, por você mesmo que faz questão de dizer isso, que não recebe salário do ECV. Você realmente não é pago e recebe em cima de comissões no fechamento de contratos?
Pelo nosso estatuto não posso receber nenhum dinheiro do clube. Em compensação não tenho despesas também, pois tudo que faço pelo Vitória, com prévia autorização da área financeira, é reembolsado. Assim, comissões e nenhum outro tipo de benefício financeiro é dado, respeitando, como disse, nosso estatuto. O único benefício disso é não ter carga horária e permitir que tenha outras atividades profissionais.

7 – Você realmente acredita que o Marketing agregou algo ao Vitória em 2010?
O planejamento é algo que, em qualquer negócio, traz resultados. Veja o exemplo do DVD de Ivete Sangalo em Nova York. Foram dois anos e meio de trabalho para realizar uma noite apenas. Assim funciona grandes projetos, muito trabalho antes para depois executar de forma certeira. Esta cultura não é comum no futebol e em muitos negócios, mas posso garantir que os vencedores trabalham com esta perspectiva. Estamos realizando um trabalho que, sem dúvida, vai agregar muito ao clube nos próximos anos. Tenho certeza disso.

8 – Qual será a estratégia de patrocínio para 2011 e como ficou a negociação com a Petrobrás?
Com a Petrobras o acordo está fechado e já estamos rodando a parceria, que se limita a ingressos promocionais e mídia estática na arena. Quanto ao planejamento 2011, estamos em fase acelerada de negociação, com foco nas cotas principais. Devemos fechar todas as cotas antes mesmo do Brasileiro deste ano terminar e com um aumento de cerca de expressivos 40% em nossas receitas nesta área.

9 – Por que você não consegue transformar em ações concretas a maioria do seu discurso?
Demorei um pouco para me acostumar com o fluxo das coisas no Vitória. Projetos são planejados e depois executados, mas aqui não há esta compreensão ainda. Por ser múltiplo, tentei no início executar uma gestão participativa no departamento, mas isso acabou sendo impossível pelo fato da tribuna do torcedor ser aberta e pouco compromissada com os processos, apenas com o resultado. Recuei neste modelo por ser pouco produtivo e hoje tento focar nas áreas que preciso “entregar” resultado, como já disse, comercial e SMV. Aos poucos iremos retomando projetos que os torcedores vejam como importantes, mas isso partirá de um alinhamento interno quanto ao investimento nestas ações, pois isto deve ser feito por todo o clube e não somente pelo marketing.

10 – Qual a verdadeira política de marketing no Vitória?
Planejamento. Estamos buscando alicerçar o departamento para que ele possa ganhar, cada vez mais, peso estratégico na gestão do clube. Somente com esta força interna poderemos alavancar ações com mais efetividade. Se fosse traduzir isso, diria que nossa política é a de dar resultados e, se possível, superar as expectativas dentro daquilo que nos foi objetivado. Avalio que estamos neste caminho cada dia mais.

11 – Porque o Marketing do Vitória não aproveitou o bom momento da Copa do Brasil e não consolidou de vez o programa de sócios, mesmo recebendo uma grande quantidade de sugestões de torcedores? Por que não houve esforços durante o período da final da Copa do Brasil para aumentar o número de sócios e realizar outras ações que aproximassem o torcedor do clube? Não acha que ficou a sensação de ter perdido, ao longo de 45 dias, o melhor momento do clube nos últimos 17 anos para fortalecer a marca?
O ritmo de adesões foi intenso e acho que chegamos próximo aos números que este modelo de plano tem como potencial. Não vejo, sinceramente, muitas possibilidades de termos 30 mil pessoas interessadas em estar em todos os jogos no Barradão, seja pelas dificuldades já conhecidas, como acesso, estacionamento e falta de cobertura no estádio, que em dias de lotação máxima se tornam mais complicados, seja pelo conteúdo oferecido, como os jogos, digamos, menores em importância. Como disse antes, estamos em busca de um modelo de negócio adequado ao que este projeto pode render, pois, no atual formato, estamos limitados em seu potencial. Se estivéssemos com um projeto ajustado, tenho certeza que, mesmo sem incentivo, ganharíamos mais de 30 mil sócios com o evento deste ano. Mas, este assunto é bem complexo para responder em poucas linhas. Posso explicar melhor noutra oportunidade.

12 – Você aceitaria e concordaria que Alex Portela continuasse como presidente do clube, caso o time seja rebaixado?
Antes de ser diretor sou conselheiro do clube e Alexi tem meu voto de confiança por tudo que já fez pelo Vitória. Espero que ele fique, mas devemos estar preparados, sem medo e com muito profissionalismo, para uma transição quando ele deixar o cargo. No meu ponto de vista, a briga contra o rebaixamento é algo pontual e foi fruto de uma aposta alta na Copa do Brasil, pois mudou todo o planejado para o departamento de futebol. Sei que isso não faz e nem fará parte da realidade do clube, que nas mãos de Alexi ou seu sucessor, desde que tenha o mesmo perfil de gestão, pode se firmar como ascendente dentro das competições nacionais.

13 – Qual seria a dificuldade de simplesmente colocar o nosso escudo no campo de jogo?
Isto é um assunto para execução da área de patrimônio. Já levamos isto para o diretor do departamento e estamos respeitando as prioridades do clube. Também ficarei muito feliz em ver nosso símbolo maior em cada canto do estádio.

14 – Por que não se encontra nenhum outdoor do Vitória, quando campeão, do SMV (para adesão) ou até na TV? Por que é tão difícil utilizar os diversos meios de comunicação disponíveis para divulgar a marca do Vitória?
Uma campanha de outdoor custa em média R$ 30 mil. Parece pouco, mas não temos previsão orçamentária para estas ações. Talvez isso seja fruto da cultura de nunca termos investido nisso. Em 2011 devemos ter uma mudança neste conceito, pois já estamos conversando sobre estas ações.

15 – O clube não pensa em criar uma rede credenciada de descontos no SMV em cinemas, teatros, restaurantes, serviços e lazer?
Isto já está em curso e devemos colocar em prática no início do ano.

16 – Falaram que melhorariam o estacionamento, por isso, acabaram com a cortesia do SMV do estacionamento. Ele não melhorou, pelo contrário, acabou piorando e o que vocês vão fazer quanto a isso?
A obra do estacionamento é uma parceria com o governo e, por se tratar de verba pública, teve seu processo muito mais demorado do que estamos acostumados. Mas, já concluímos a concorrência para obras e operação e antes do fim do ano iniciaremos as melhorias.

17 – Por que adotar a postura de culpar o torcedor por não se associar ao SMV ao invés de desenvolver ações que atraiam o torcedor para o clube?
Isso não acontece de fato. O discurso oficial é apenas uma reflexão pelo fato de muitos torcedores reclamarem do clube, mas não colaborarem de nenhuma forma. Como disse antes, acreditamos que, no modelo atual, estamos próximos da capacidade do plano.

18 – Por que temos sempre a sensação de que as poucas ações oriundas do Marketing sempre estão atrasadas e não conseguem capturar as oportunidades que surgem?
O planejamento é fundamental, mas também devemos considerar o marketing de oportunidade, com certeza. Porém, não vamos utilizar esta ferramenta enquanto não tivermos orçamento próprio para isso. Devemos chegar a esse grau de trabalho em breve, mas somente após a consolidação de um orçamento mais confortável para o planejamento global. No mais, e como já dito, as ações diárias do marketing pouco poderão ser sentidas ou vista neste primeiro momento, pois a fase de estruturação, como em qualquer área, é penosa, solitária e sem glamour. O jogo começará a mudar em breve.

19 – Não acha que devemos ter mais produtos do Vitória?
Estamos em busca disso e pelo nosso controle já crescemos mais de 50% em termos de variedade de produtos. Isto não necessariamente significa mais receita para o clube, mas estamos identificando os produtos ideais para montar um mix bem comercial. Fornecedor bom também não é fácil, o que torna esta missão mais complexa, mas este ponto é um dos grandes resultados que o departamento levantou este ano. Estamos crescendo muito, rápido e com consistência financeira. Além disso, vamos auditar, junto com a KPMG, todos os contratos anteriores, pois já identificamos muitas perdas. Não temos o resultado disso ainda, mas tenho certeza que teremos ganhos mais expressivos com esta “limpeza” nos contratos.

20 – Qual a maior dificuldade para atrair bons patrocínios para nossa camisa?
O mercado atual ainda está se recompondo da crise de 2008. Isso porque, desde lá, as empresas patrocinadoras estão focadas apenas em resultado financeiro e, para isso, os maiores mercados, como Rio, SP, BH, Curitiba e Porto Alegre são privilegiados. A saída foi desenvolver uma parceria com uma empresa local que, diferente de outras grandes marcas, estava pouco demandada em termos de patrocínio. Os resultados foram muito bons e devemos continuar com a OAS Empreendimentos por mais uma temporada. Isto favorece nosso planejamento e otimiza o potencial de retorno, o que também faz crescer o valor de nossas propriedades. Mas, igualar as cotas de mercados maiores, isto, com certeza, dificilmente será feito. É a regra do mercado. Para concluir, fizemos os maiores contratos da história do clube nessa área até aqui, tanto de patrocínio como de fornecimento de material. Isso é extremamente relevante.

21 – Por que não há ações promocionais com jogadores do clube com uma certa frequência? E por que o Vitória não aproveita o sucesso de seus torcedores ilustres como Ivete Sangalo e Daniela Mercury, para fazer um trabalho de valorização do time?
Isto tudo é válido, mas devemos incluir todas as ações promocionais dentro do planejamento master do clube. Devemos estar prontos para isso a partir de 2011 e quem quiser ajudar será muito bem vindo.

22 – O setor de marketing tem uma alternativa para os torcedores que moram em outras cidades, no sentido de contribuir e ter uma influência nas decisões do clube sendo que neste formato do SMV o vínculo é, sobretudo, por conta do acesso ao estádio?
Isto faz parte da reformulação do SMV a que me referi. Esperamos ter isso desenhado também em 2011.

23 – Os associados ao SMV terão direito a voto nessas eleições no final do ano? Se sim, ou não, porque essa questão não é abordada com transparência ao torcedor, sendo apenas divulgado no site oficial apenas três linhas dizendo a data da eleição?
Não participo da gestão da informação sobre este assunto, mas acredito que a divulgação no site é mera formalidade, pois todos os membros do conselho e os associados habilitados para o voto deverão ser contatados diretamente pela comissão responsável por isso.

24 – Por que acabou com o blog que estava sendo usado pelo Marketing?
Um blog corporativo tem seu objetivo e, talvez pela falta de mais canais de comunicação, passou a ser alvo de todo tipo de contato e crítica de todos os departamentos, principalmente o de futebol. Isto inviabilizou o projeto, mas estamos redefinindo o formato deste canal para podermos voltar com ele ainda este ano.

25 – Por que não há marketing via som antes, no intervalo e pós-jogo no estádio?
Nosso sistema de som ainda está em fase de ajustes e não podemos planejar nada até ele ficar estável. Novamente contamos com o apoio da área de patrimônio para resolver isto, o que espero ter resolvido até o jogo contra o Corinthians, partida que pretendemos utilizar para diversas ações estratégicas teste para nosso plano de ação para a próxima temporada.

26 – Por que não utilizar os outdoors na porta do estádio para divulgar o SMV e dizer os principais benefícios?
Com certeza faremos isso, mas é outra coisa que somente devemos entrar firme após a reformulação ou ajuste do plano.

27 – Porque não divulgar e realizar ações de marketing em creches, orfanatos e colégios públicos?
Uma das metas este ano foi identificar um fluxo de trabalho ideal para chegarmos ao perfil dos profissionais que queremos no departamento. Isto fará parte da missão de nossa equipe, quando montada.

28 – Como funciona a distribuição da renda gerada pelo SMV?
O Vitória tem um caixa único de onde sai todo pagamento. Assim, a verba arrecadada pelo marketing é utilizada na administração financeira do clube como um todo. 100% dela.

29 – Tirando as receitas habituais das cotas de patrocínio e do programa de relacionamento, quanto o Marketing, financeiramente tratando, conseguiu adicionar em receita comparativamente à anterior gestão?
O grosso do comercial está nas cotas de patrocínio. Por isso devemos focar nisso. Somente em propriedades de uniforme, um parâmetro para qualquer clube, saímos de pouco mais de R$ 1 milhão/ano, no ano anterior a minha chegada, para R$ 3,5 milhões/ano em 2010. Fora isto, pequenos acordos de mídia estática e um incremento no setor licenciamento nos gerou um ganho de mais de 50% nos valores correspondentes as mesmas linhas analisadas. Tínhamos, para se ter uma ideia, parceiros que pagavam menos de R$ 500/ano em permuta por mídia no clube. Mapeamos todos os contratos e parceiros, valoramos cada propriedade e hoje estamos com um plano de mídia pronto para potencializar as receitas.

30 – Que ações o Marketing do Vitória executa neste momento?
Estamos focando em dois projetos grandes que serão iniciados ainda este ano. Um deles é o direcionado ao público infantil, com a criação de personagens para quadrinhos, website, games e todo tipo de produto deste mercado, que é essencialmente rubro-negro. Outro projeto é o da área de sustentabilidade, que criamos em 2009 e é ligado ao marketing. Vamos realizar, por exemplo e ainda neste Brasileirão, o primeiro jogo Carbono Zero do futebol brasileiro. Acreditamos que vamos gerar valor para nossa marca com estas ações, além de ser parte de nossa visão de cidadania empresarial. O Vitória será a primeira instituição na Bahia a usar o selo de Carbono Zero. A inovação tem seu preço, mas estamos dispostos a pagar pelo que for relevante e ofereça destaque ao clube fora de campo, onde nossa imagem é muito boa em comparação aos demais clubes do Brasil. Por fim, estamos estruturando o Memorial do clube, um sonho pessoal que tenho de ver em operação. Farei o possível para concretizar isso, que considero a coisa mais importante como legado de minha gestão a frente do departamento.

E como forma de depoimento, Ricardo ainda opinou sobre alguns temas:

Memorial do Vitória
Este projeto me motivou muito em vir para o clube. Tenho tentado, e não tem sido fácil, arranjar amigos para a ideia, apesar do grande apoio dos colegas de diretoria. Já conseguimos negociar o espaço e a construção de uma grande sala para isso. Resta-nos parte da verba para restauração dos troféus e montagem do projeto. Mas, sinto que vamos conseguir isso em breve, pois a ideia tem simpatia e grande aderência junto a patrocinadores, especialmente de empresários torcedores do clube.

Placar eletrônico
O equipamento já está 100% pago e estamos apenas aguardando a manutenção definitiva de ajustes por parte da empresa fornecedora. Por se tratar de um material usado, houveram problemas que não puderam ser sanados rapidamente, mas que estão em vias de solução. Será um equipamento de peso em nossa plataforma de marketing quando estiver pronto. O prazo para isso estimamos em mais 30 dias.

Visita ao CT
Como parte das ações pelos 500 jogos oficiais montamos o projeto Barradão Tour, que visa abrir as portas de nossa arena ao torcedor. Neste projeto ele poderá conhecer desde vestiário até tribunas e outros espaços do clube destinados a operações do jogo, o que naturalmente limita a visitação sem uma estrutura para isso. Prevemos o lançamento disso ainda em novembro, pois já fechamos toda estruturação operacional, restando apenas alguma melhorias para melhor receber o torcedor.

Momento da final da Copa do Brasil
A final da Copa do Brasil foi extremamente demandante em termos de negociações e operações. Inclusive nosso patrocinador de calção foi fechado neste período, mas de forma bastante negociada e paralela a várias outras. Com tudo isso e sem uma equipe de apoio para esta área institucional focamos muito no pós-Copa, pois acreditávamos e todos sabem que havia uma possibilidade de sermos campeões. Mas, tudo que preparamos, tanto para o dia como para depois não foi possível por conta do resultado. Assim, fizemos o que foi possível. A melhor estruturação do departamento, prevista para o próximo ano, deve nos fornecer o aparato necessário para aproveitar oportunidades promocionais como esta.

Dia do Torcedor
Este projeto será o primeiro a ir a campo e as inscrições se iniciam dia 3 de novembro. O evento será realizado dia 13 e tem um formato bastante interessante. O torcedor que se inscrever receberá um kit oficial do clube, com camisa, meião e calção, e, antes do jogo, usará o vestiário do time profissional. Lá, além de se aprontar, receberá uma preleção com um ex-jogador ou alguém da comissão técnica. Depois, entra em campo e perfila para o hino nacional e o hino do clube. Terá seu nome no telão e, após a partida, dará depoimento na sala de imprensa. Enfim, será uma oportunidade do torcedor saber, na pele, como é ser jogador do Vitória.

Matchday Vitória
Este produto foi criado e já entrará em operação neste Brasileiro. Cadastramos vários hotéis de Salvador e o turista que quiser assistir o jogo do clube se inscreve para ser levado até lá por uma agência de receptivo. No trajeto vê vídeos sobre o Vitória e recebe um material impresso e bilíngue com informações do jogo. Pode comprar produtos oficiais e estamos pensando em criar um cartão de sócio-internacional para quem tiver interesse. É um produto destinado ao turista, mas que pode ser extendido a grupos de torcedores que queiram serviço similar.
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Vitória, 500.000 torcedores no estádio..., e por enquanto...

Vitória, 500.000 torcedores no estádio..., e por enquanto...
Por: Alexandro Ribeiro

Pois é, torcida rubro-negra! Meio milhão de torcedores já foram prestigiar o Vitória nessa temporada em Salvador. Foram exatos 453.070 pagantes e mais de 50 mil não pagantes que acompanharam o Vitória nos jogos do Tetra campeonato Baiano, do Vice Campeonato da Copa do Brasil, da Sulamericana, e ainda acompanham na primeira divisão do Campeonato Brasileiro e no Campeonato do Nordeste. E esse fato tem sido comum nos últimos 5 anos, com média próxima a 480 mil pagantes no ano, e certamente mais de 550 mil torcedores incentivando o Leão.

Apesar de boa parte da imprensa insistir em superlativar a torcida adversária, quase como um endeusamento, o Vitória colocou mais pagantes do que o Bahia em 2010. É isso mesmo, verdade... Teve mais gente incentivando o Vitória no estádio do que o Bahia nesse ano. Faltando duas rodadas para cada no Campeonato Brasileiro, e alguns jogos pro Vitória pelo Campeonato do Nordeste, são 20 mil pagantes a mais. Porém se considerarmos que o Bahia não permite gratuidades para crianças e somarmos os não pagantes, essa diferença ultrapassa 50 mil torcedores... Não poderia deixar de lembrar que em muitos dos jogos do Vitória desse ano tivemos chuvas dignas de dilúvio, e certamente o público seria ainda maior (no começo do ano, o jogo do Vitória parecia fazer parte da previsão do tempo... vai ter jogo do Vitória? Então vai chover, e muito!!).

Certamente vai ter gente ponderando que nossa torcida esta comparecendo em função do preço, mas sem dúvidas se estivéssemos flutuando entre os quatro primeiros do torneio, como tem clubes há pelo menos 20 rodadas, a média seria maior ainda e com o ingresso custando 40/20... alguém duvida? Por sinal, quando estávamos na segunda divisão, quatro anos atrás, mesmo sem perfilar muitas rodadas entre os favoritos, nossa média de pagantes foi de 19 mil. Atualmente, só vemos números dessa ordem na primeira divisão. Aliás, nos momentos em que o desempenho em campo do “clube da torcida fantástica” estava ruim, o público chegou a sete mil, cinco mil, e até três mil pagantes... é isso realmente que é ser fiel??

Fiel é mesmo sabendo do risco de rebaixamento, de estarmos enfrentando um dos favoritos, e postulante ao título do campeonato mais difícil do mundo, de termos quatro desfalques importantes e sem peça de reposição, tendo que improvisar, colocar 35 mil pagantes, mais quatro mil não pagantes, e ainda ter ficado de fora mais de três mil pessoas por não ter encontrado mais ingresso.

Fiel é enfrentar pelo menos uma hora na ida e uma na volta, dentro do carro, para ver seu time jogar... e isso se o público não for maior que oito mil, e se não tiver nenhum evento no caminho, como aula ou prova na Jorge Amado. Em jogos de grande apelo, como foram os últimos, para quem tem a condição de ir de carro, são pelo menos duas horas para chegar e três para voltar... Os verdadeiros guerreiros que vão de ônibus perdem até quatro horas... Praticamente seis horas no desconforto do transporte público (entre ida e volta) para ter a felicidade de acompanhar o time do coração ao longo de 90 minutos. Isso sem contar quando chove, ou quando o policiamento deixa o torcedor órfão nas imediações do estádio, etc.

Aliás, falar da polícia e da Transalvador no auxílio ao deslocamento ao estádio é “chover no molhado”... Basta ver que em um jogo de apelo como o último, simplesmente não tinha ninguém responsável pelo trânsito em locais chaves como o entroncamento com a Paralela, entre outros lugares fundamentais para o mínimo de ordenamento. E a polícia adora trafegar no contra fluxo, ao invés de colaborar com a normativa que nunca funciona (fluxo único antes e depois do jogo nas vias próximas).

Justiça seja feita, a torcida pagante do Vitória no ano só não foi maior do que a do Ceará e do Sport, considerando o Norte e Nordeste do país. No entanto, mais de 30% da torcida do irmão pernambucano foi ao estádio em função do programa do governo que distribui ingresso trocando por nota fiscal.

Tabela Público NordesteCB: Copa do Brasil; BRA: Campeonato Brasileiro; EST: Estadual; NE: Campeonato do Nordeste; SUL: Copa Sulamericana; TCN: Todos com a nota. *O público que entrou através do programa TCN não foi considerado como pagante (ultima coluna separada). Dados dos borderôs (CBF e federações).

Em âmbito nacional, devemos estar entre os 12 clubes que foram mais prestigiados com a torcida no estádio em 2010.

Sei que muitos não gostam nem de pensar na possibilidade, mas fico imaginando se jogássemos em um estádio na beira de uma grande avenida, com fácil acesso e amplo atendimento de transporte público (como tem gente que joga), se tivéssemos conforto no estádio com garantia de boas acomodações e de não tomar chuva, se tivéssemos uma maior capacidade no estádio, que comportasse uma pequena parte da imensa e crescente torcida rubro-negra... Certamente, chegaríamos ao final do ano com um texto de título diferente: “Um milhão de fanáticos incentivando o Leão”.

Sei muito bem do carinho que todo rubro-negro tem com o Barradão, e sei mais ainda da importância que esse santuário tem na história desse amado clube, mas a torcida do Vitória está crescendo, amadurecendo, e está carente de melhores tratos. Pensar em utilizar a Nova Fonte, um estádio que certamente estará dentro dos padrões dos melhores do mundo, com uma localização de boa acessibilidade e com maior capacidade, é um exercício que vale a pena. Quem sabe, exigir em chamá-lo de Novo Barradão (pelo menos nos jogos do Vitória)?? E quem sabe ele não nos proporcione um novo ciclo de crescimento como o Barradão fez?

Será que tomaremos essa decisão apenas com os que são acostumados com as dificuldades de acompanhar o time do coração em campo? Será que não estaríamos sendo egoístas em não permitir que aquele torcedor que quer um pouco mais de conforto para se juntar a massa no estádio participe da decisão? Pois certamente o lado emocional vai pesar mais, e no âmbito do conselho ou dos 12 mil de sempre (que em outra época eram três mil), a decisão dificilmente vai ser diferente do que a manutenção do Barradão como mando de campo.

De certo, o foco agora não é esse, e o empenho dos jogadores e torcedores para que o Vitória continue na elite do futebol brasileiro vai continuar. Acredito que em 2010 ainda vamos bater nosso recorde de 2007, com mais de 540 mil pagantes ou 600 mil presentes no estádio e garantir, além da permanência na primeira divisão, novamente uma vaga em um torneio internacional. Mas quem sabe, em um futuro próximo, não devamos gastar um pouco de tempo pensando mais a longo prazo para nosso clube, e participar das discussões que colaborem na melhor decisão para o Esporte Clube Vitória. Enquanto isso, eu vou continuar sonhando com um milhão de fiéis torcedores apoiando o Vitória, até porque nesse meu sonho não me faltam alegrias e nem mesmo estrelas.

Saudações Rubro-Negras!
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[Guarani x Vitória] Antonio Lopes treina time rubro-negro focando as finalizações

TreinoPela manhã, a reapresentação após a folga na segunda-feira. Antonio Lopes conversou com os jogadores sobre a situação do time na classificação, e depois foi caminhar no campo 1 do CT Manoel Pontes Tanajura. Enquanto isso, o preparador físico Ednilson Sena exigia dos atletas.

À tarde, Lopes entrou em ação. Novamente reuniu os jogadores no vestiário, desta vez para falar sobre a atuação, domingo, diante do Cruzeiro, e sobre o próximo jogo, contra o Guarani, dia 14, em Campinas.

Liberados, os jogadores iniciaram o aquecimento. Lopes com ajuda do assistente técnico Ricardo Antonio montou um circuito, distribuindo cones em pontos estratégicos.

Deixou os zagueiros Anderson Martins, Thiago Martinelli e Gabriel Paulista, mais os volantes Neto Coruja e Vanderson, e o lateral Jonas, que atuou contra o Cruzeiro improvisado na zaga, com os assistentes Miguel Ferreira e Ricardo Silva para um trabalho específico.

Na outra parte do campo, Lopes ficou com os demais jogadores e exigiu deles num trabalho de finalização. Cruzamentos, cabeceios, chutes de média e longa distância. Depois do jogo contra o Cruzeiro, o técnico constatou que o time está chutando pouco em gol. Por isso, o treino específico. O aproveitamento agradou.

Dois jogadores ficaram de fora dos treinamentos. Uelliton, com distúrbio gástrico intestinal, e Egidio com dores na região pubiana. Eles vão treinar nesta quarta-feira, pela manhã, período de folga para os demais.

WALLACE, EDUARDO E RENIÊ
O zagueiro Walace mantém tratamento diário com os fisioterapeutas e realiza exercícios controlados na academia de musculação. Agora, o departamento médico espera liberar o jogador para a partida com o Corinthians.

O lateral Eduardo, operado do tornozelo, iniciou nesta terça-feira o tratamento fisioterápico com o fisioterapeuta Clício Alves. O zagueiro Reniê, por sua vez, segue em recuperação da cirurgia de púbis.
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