Durante todo o tempo que antecede um jogo do ECVitória, assim como durante ele, fico imaginando sobre o que vou escrever, em especial sobre o tema central do texto. Ontem não foi diferente. Cheguei à concentração (Passarela do Álcool) antes das dezesseis horas. Na ida, encontrei o amigo Carlinhos, Líder da Torcida Organizada “Camisa 12”, e falei sobre isso. Que o título poderia ser: Ney Franco, mágico ou bruxo, a depender do resultado do jogo contra o Flamengo. Assim como o chamei de “O AFUNDADOR DA PÁTRIA”, gostaria de escrever o contrário neste texto, pois a mão que apedreja é a mesma que afaga, ou vice-versa, mas o que vale é o resultado.
Mas eis que um jogador fez novamente a diferença: Juan, mais uma vez, perdeu um pênalti, além de cometer outro. E assim perdemos mais um jogo dentro de casa, desta vez para o Flamengo por 2 X 1. Assim como no jogo contra o Figueirense, tivemos a chance de sair de campo pelo menos com um empate, mas o azar nos acompanha. Azar? A sorte sempre acompanha os competentes!
E o time, como jogou? Bem melhor que nos jogos anteriores. Com mais determinação, mais raça, enfim com mais vontade de ganhar, ou pelo menos, como dizia Jorginho, disposto a vender caro a derrota, se é que isso serve para alguma coisa, pois no fundo, no fundo o que vale mesmo é o resultado.
Continuamos na lanterna, não pontuamos, apesar dos resultados dos jogos dos nossos concorrentes ao rebaixamento terem nos favorecido, não fizemos a nossa parte. Está difícil, muito difícil!
Ontem, o meu amigo Oliveira (aquele das orações e profecia), antes de Juan perder o pênalti, ele virou de costas para não ver, porém eu lhe pedi para ficar de frente e olhar, no que ele me atendeu, mas ficou gritando “é gol, é gol, é gol”... Falei para ele que aquela era a segunda vez que, antes do pênalti ser batido, alguns torcedores ficavam gritando é gol, é gol, é gol. Pedi que não o fizesse mais, pois não gosto. Acho que o efeito é o contrário. Supertições!!!
E o lado bom de ontem, se é que teve? O nosso maestro Escudero voltando a correr e a jogar bem; as diversas opções para o treinador escolher a melhor formação e as melhores substituições. Que possamos fazer uma boa campanha na Sul Americana e que, principalmente, possamos sair dessa situação vexatória de lanterna do Brasileirão. Para isto é preciso muita vontade de ganhar, disciplina, harmonia, pois o que vale é o resultado e a NAÇÃO RUBRO-NEGRA está a esperar por dias melhores.
VITÓRIA, VOCÊ É A SOMA DE TODOS NÓS!!!
Por: Antônio Rocha