Sem apresentar um bom futebol nesta temporada, o Vitória ainda não inspirou confiança no seu torcedor. No entanto, o lateral-direito Ayrton acredita que o time está próximo de se “encaixar”. Por isso, o camisa 2 pede paciência à torcida.
O atleta ainda analisou a atuação da equipe no último Ba-Vi e, apesar do futebol sem encanto, mira o título do Campeonato Baiano. Confira a entrevista completa cedida ao Bahia Notícias.
O atleta ainda analisou a atuação da equipe no último Ba-Vi e, apesar do futebol sem encanto, mira o título do Campeonato Baiano. Confira a entrevista completa cedida ao Bahia Notícias.
Bahia Notícias: Como foi o início de sua trajetória no futebol?
Ayrton: Comecei no XV de Piracicaba e depois fui para o Belo Clube, de Rio Claro (SP). Pouco depois, surgiu uma oportunidade no Lokomotiv, da Rússia, onde fiquei por cinco meses. Por causa de um não entendimento com empresário, acabei não renovando. Voltei para o Brasil e assinei com o Paraná. Foi aí que eu comecei a rodar no futebol brasileiro como o Iraty, Londrina, Coritiba, Atlético-GO e Palmeiras.
BN: Qual foi sua principal dificuldade na Rússia? Você queria ficar lá?
Ayrton: Lá é complicado o frio. Você tem que ter cabeça boa para se adaptar. Eles dão total suporte, mas é preciso estar bem psicologicamente pois o frio é complicado. Fiz bons jogos lá, mas por uma questão com o empresário que tive, acabei não renovando, pois o clube queria e eu também.
BN: Você chegou ao Vitória por empréstimo junto ao Palmeiras. Por qual motivo você não conseguiu se firmar no time alviverde?
Ayrton: O Felipão pediu minha contratação, junto com antiga diretoria. Acabei acertando com eles, quando eu ainda estava no Coritiba. Cheguei lá em janeiro [de 2013], fiz a pré-temporada e joguei o Paulista, a Libertadores e Série B. Teve a parada da Copa das Confederações e foi quando apareceu umas propostas de alguns clubes da Série A e entrei em negociação. Aí a comissão técnica decidiu colocar o João Felipe para jogar, enquanto eu resolvia minha vida. Ele entrou bem nos jogos e deu sequência no trabalho.
BN: Você tem feitos belos gols pelo Vitória em cobranças de faltas. De onde vem essa inspiração?
Ayrton: Antigamente eu gostava muito de assistir o Roberto Carlos batendo falta, pois ele batia muito forte. Hoje em dia vejo mais o Cristiano Ronaldo. Ele bate de longe, com o peito de pé, estilo folha seca. Vejo bastante como ele bate, mas é nos treinos que busco aperfeiçoar minhas cobranças e acredito que ainda tenho muito o que melhorar.
BN: O Vitória terminou no no ano passado em quinto lugar do Campeonato Brasileiro com boas apresentações. Nesta temporada, o time ainda não convenceu. O que tem acontecido?
Ayrton: Eu acredito que ainda tem muitos encaixes a serem feitos no time. Tem que melhorar todas as peças individualmente. Quando você está na reta final de um campeonato, algumas equipes caem de produção e outras crescem. Foi o que aconteceu com o Vitória . Não começamos tão bem o Brasileiro e depois na segunda fase nos ganhamos muito jogos dentro e fora de casa e conseguimos deixar o Vitória em quinto lugar brigando pela Libertadores. Esse ano está faltando um encaixe e um pouco mais de pegada, não deixar o adversário jogar, pois estamos deixando muito espaço. E ter tranquilidade.
BN: O sistema defensivo do Vitória tem sido bastante criticado pela torcida e imprensa. As críticas são justas?
Ayrton: Eu não vejo que o sistema defensivo está falhando. Quer dizer, pode estar. Mas por que? Erro de passe no meio, vem contra-ataque. A zaga fica exposta, sem volante para ajudar na cobertura, em uma pegada no meio, vem contra-ataque e estoura lá atrás. Então zagueiro e goleiro são sempre criticados, que é onde acaba estourando. E quem conhece futebol, sabe. A gente ataca, ataca e não faz gol. Vem os caras lá e fazem uma, duas, três vezes, fazem gols e acaba estourando lá atrás. É normal, temos que aceitar as críticas e trabalhar para melhorar cada vez mais.
BN: O que esperar do Vitória no Campeonato Brasileiro?
Ayrton: Vamos trabalhar forte, para buscar boa colocação no Brasileiro, que é dificílimo de jogar. Existem equipes qualificadas que fazem investimento pesado. O Vitória manteve uma base que terminou o Brasileiro e neste ano vamos procurar jogar do mesmo jeito. Jogar com a mesma dedicação, com determinação e procurar os gols e jogar para frente como a gente sempre faz.
BN: Qual a principal dificuldade encontrada no Campeonato Baiano?
Ayrton: Jogamos em alguns campos ruins. Isso é bastante difícil. Você olha de cima, é de um jeito. Mas quando a bola rola, é complicado de dominar a bola... Tem muito buraco, a bola quica e isso dificulta bastante. Mas foi uma boa experiência para mim e também para todo o grupo. É continuar o trabalho, chegar as finais e buscar o título.
BN: Qual foi o principal pecado Vitória no último clássico, quando perdeu por 2 a 0 na Arena Fonte Nova?
Ayrton: No primeiro tempo, praticamente demos um pouco mais de espaço para o Bahia jogar. E tomamos dois gols, que não se pode tomar em um clássico. Tem que ficar sempre ligado. Tivemos várias oportunidades no primeiro tempo e não concretizamos. Se tivéssemos jogando até agora, acho que não faríamos o gol. Mas temos que continuar focado no campeonato e buscar o título.
BN: O torcedor pode confiar que esse time voltará a apresentar um bom futebol?
Ayrton: Com certeza. O torcedor é nosso 12º jogador e nós dependemos muito dos torcedores. Então temos que fazer nossa parte dentro de campo e eles nas arquibancadas. Estamos trabalhando e nosso time vai se encaixar e vamos dar muitas alegrias ao torcedor. (Glauber Guerra / BahiaNotícias)
Ayrton: Comecei no XV de Piracicaba e depois fui para o Belo Clube, de Rio Claro (SP). Pouco depois, surgiu uma oportunidade no Lokomotiv, da Rússia, onde fiquei por cinco meses. Por causa de um não entendimento com empresário, acabei não renovando. Voltei para o Brasil e assinei com o Paraná. Foi aí que eu comecei a rodar no futebol brasileiro como o Iraty, Londrina, Coritiba, Atlético-GO e Palmeiras.
BN: Qual foi sua principal dificuldade na Rússia? Você queria ficar lá?
Ayrton: Lá é complicado o frio. Você tem que ter cabeça boa para se adaptar. Eles dão total suporte, mas é preciso estar bem psicologicamente pois o frio é complicado. Fiz bons jogos lá, mas por uma questão com o empresário que tive, acabei não renovando, pois o clube queria e eu também.
BN: Você chegou ao Vitória por empréstimo junto ao Palmeiras. Por qual motivo você não conseguiu se firmar no time alviverde?
Ayrton: O Felipão pediu minha contratação, junto com antiga diretoria. Acabei acertando com eles, quando eu ainda estava no Coritiba. Cheguei lá em janeiro [de 2013], fiz a pré-temporada e joguei o Paulista, a Libertadores e Série B. Teve a parada da Copa das Confederações e foi quando apareceu umas propostas de alguns clubes da Série A e entrei em negociação. Aí a comissão técnica decidiu colocar o João Felipe para jogar, enquanto eu resolvia minha vida. Ele entrou bem nos jogos e deu sequência no trabalho.
BN: Você tem feitos belos gols pelo Vitória em cobranças de faltas. De onde vem essa inspiração?
Ayrton: Antigamente eu gostava muito de assistir o Roberto Carlos batendo falta, pois ele batia muito forte. Hoje em dia vejo mais o Cristiano Ronaldo. Ele bate de longe, com o peito de pé, estilo folha seca. Vejo bastante como ele bate, mas é nos treinos que busco aperfeiçoar minhas cobranças e acredito que ainda tenho muito o que melhorar.
BN: O Vitória terminou no no ano passado em quinto lugar do Campeonato Brasileiro com boas apresentações. Nesta temporada, o time ainda não convenceu. O que tem acontecido?
Ayrton: Eu acredito que ainda tem muitos encaixes a serem feitos no time. Tem que melhorar todas as peças individualmente. Quando você está na reta final de um campeonato, algumas equipes caem de produção e outras crescem. Foi o que aconteceu com o Vitória . Não começamos tão bem o Brasileiro e depois na segunda fase nos ganhamos muito jogos dentro e fora de casa e conseguimos deixar o Vitória em quinto lugar brigando pela Libertadores. Esse ano está faltando um encaixe e um pouco mais de pegada, não deixar o adversário jogar, pois estamos deixando muito espaço. E ter tranquilidade.
BN: O sistema defensivo do Vitória tem sido bastante criticado pela torcida e imprensa. As críticas são justas?
Ayrton: Eu não vejo que o sistema defensivo está falhando. Quer dizer, pode estar. Mas por que? Erro de passe no meio, vem contra-ataque. A zaga fica exposta, sem volante para ajudar na cobertura, em uma pegada no meio, vem contra-ataque e estoura lá atrás. Então zagueiro e goleiro são sempre criticados, que é onde acaba estourando. E quem conhece futebol, sabe. A gente ataca, ataca e não faz gol. Vem os caras lá e fazem uma, duas, três vezes, fazem gols e acaba estourando lá atrás. É normal, temos que aceitar as críticas e trabalhar para melhorar cada vez mais.
BN: O que esperar do Vitória no Campeonato Brasileiro?
Ayrton: Vamos trabalhar forte, para buscar boa colocação no Brasileiro, que é dificílimo de jogar. Existem equipes qualificadas que fazem investimento pesado. O Vitória manteve uma base que terminou o Brasileiro e neste ano vamos procurar jogar do mesmo jeito. Jogar com a mesma dedicação, com determinação e procurar os gols e jogar para frente como a gente sempre faz.
BN: Qual a principal dificuldade encontrada no Campeonato Baiano?
Ayrton: Jogamos em alguns campos ruins. Isso é bastante difícil. Você olha de cima, é de um jeito. Mas quando a bola rola, é complicado de dominar a bola... Tem muito buraco, a bola quica e isso dificulta bastante. Mas foi uma boa experiência para mim e também para todo o grupo. É continuar o trabalho, chegar as finais e buscar o título.
BN: Qual foi o principal pecado Vitória no último clássico, quando perdeu por 2 a 0 na Arena Fonte Nova?
Ayrton: No primeiro tempo, praticamente demos um pouco mais de espaço para o Bahia jogar. E tomamos dois gols, que não se pode tomar em um clássico. Tem que ficar sempre ligado. Tivemos várias oportunidades no primeiro tempo e não concretizamos. Se tivéssemos jogando até agora, acho que não faríamos o gol. Mas temos que continuar focado no campeonato e buscar o título.
BN: O torcedor pode confiar que esse time voltará a apresentar um bom futebol?
Ayrton: Com certeza. O torcedor é nosso 12º jogador e nós dependemos muito dos torcedores. Então temos que fazer nossa parte dentro de campo e eles nas arquibancadas. Estamos trabalhando e nosso time vai se encaixar e vamos dar muitas alegrias ao torcedor. (Glauber Guerra / BahiaNotícias)
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