Ele não consegue conceber nem aceitar o fato de que o Leão deixou de ser apenas da Barra e se transformou também no felino de Canabrava, Valéria, Nordeste de Amaralina e adjacências.
PUTAQUEPARIU O AUTISMO!!!
Talvez por isso, cotidianamente, o presidente se dedica à árdua e inglória tarefa de desmoralizar a torcida e o Santuário & vice-versa. Sim, amigos de infortúnios, esta nefasta ação presidencial não pode ser debitada apenas na conta da incompetência. Nécaras. Este arrogante desleixo serve apenas para confirmar que o referido batalha pelo retorno do antigo status quo, quando o Vitória era tão-somente uma familiocracia.
Inclusive, desde que assumiu, praticamente nada foi feito para melhorar o acesso ao estádio. O estacionamento e o gramado parecem terrenos idealizados para a prática de vaquejada, sem gado (Aliás, gado existe…). Esta omissão, novamente, poderia ser debitada na conta apenas da incompetência – não fosse a insana tentativa de nos levar de volta à velha/nova Fonte de mais tristes e trágicas lembranças do que as fugazes e efêmeras alegrias.
E a relação com a torcida?
PUTAQUEPARIU A DESELEGÂNCIA!!!
O comportamento de Alexi Portela é uma das coisas mais esquizofrênicas que pode existir num relacionamento entre um presidente e o torcedor. Dia sim e outro também, ele ocupa as rádios da vida para desqualificar a razão de ser do próprio Clube. Isso, não custa repetir uma vez mais, só pode ser uma vontade inconfessável de fazer com que as pessoas desistam de torcer e o Vitória volte a ser cultivado e querido apenas pela ínfima (quase escrevi infame) aristocracia provinciana. Não existe outra explicação plausível para tantos e tamanhos desatinos.
Porém, como já dito, esta é uma batalha vã. Não adianta ele ficar lutando contra os números. Chega de lero e vamos à matemática. Seguinte. Apesar de todas as evidências de evasões de renda (sim, já vi várias vezes pessoas passando pelas catracas do Sou Mais Vitória sem contabilizar), a torcida no Barradão está sempre numa constante crescente. Segundo levantamento feito por Alex Ribeiro, entre os anos de 1995 e 2005, a média de público no Santuário estava em torno dos 220 mil torcedores/ano. De 2006 até 2011, essa média mais do que dobrou, atingindo 500 mil torcedores ao ano. Em 2012, o Clube obteve a melhor média de público dentre os 20 participantes da Série B, com uma média de 16.192 mil pagantes por jogo, superando 14 times que disputavam a Série A.
Por tudo isso, encerro esta homilia repetindo que não há justificativas para o chororô de Alexi e do mordomo Caio Jr. em relação à presença da torcida. Aliás, neste domingo, contra a Portuguesa, ela e o Barradão foram fundamentais para o triunfo. Sim, só a descomunal força do estádio junto com o apoio de mais de 12 mil pessoas salvaram o time apático da crônica de uma catástrofe anunciada. E mais. Se o Vitória hoje é 6º lugar no Campeonato, tem que agradecer aos 100% conquistados em nosso Santuário. Se fôssemos depender da (mal) dita Arena estávamos lenhados do primeiro ao quinto.
Então, rebain de hereges, num tem caô, caô, ai, ai, seu doutô, meu pé tá doendo, é porque meu pai mora no interior, a caixa de mudança ta pesada, nem dança de rato alguma. Nesta quarta-feira, o compromisso é um só: Defender o BARRADÃO e incentivar o Vitória rumo a mais um triunfo, mesmo contra a vontade dos prepotentes.
Vamos mostrar, uma vez mais, que o vil metal não conseguirá vilanizar a torcida e o BARRADÃO.
Por: Franciel Cruz