Dois anos para se esquecer. Assim o volante Neto Coruja encara as duas últimas temporadas no Vitória, quando passou mais tempo no departamento médico do que no campo de jogo.
Em 24 meses, foram apenas 16 partidas. Na maioria delas, não conseguiu atuar por 90 minutos. Desempenho abaixo da média e que, se depender do jogador, ficará enterrado no passado, apagado por um ano de 2013 que promete ser bem diferente.
Em 24 meses, foram apenas 16 partidas. Na maioria delas, não conseguiu atuar por 90 minutos. Desempenho abaixo da média e que, se depender do jogador, ficará enterrado no passado, apagado por um ano de 2013 que promete ser bem diferente.
- Em 2011 fiquei parado sete meses, voltei a jogar, mas depois fiquei fora por mais dois meses. O ano de 2012 praticamente não existiu para mim. Fiquei o tempo todo parado e foi tudo muito difícil. Mas o que aconteceu no passado serviu para que eu aprendesse muito. Gosto de encarar isso como um recomeço. Vou voltar a jogar e treinar regularmente como um atleta precisa. Estou preparado para que 2013 seja o meu ano – disse o volante.
Com bom desempenho na pré-temporada, Neto Coruja conquistou a preferência do técnico Caio Júnior e tem grandes chances de atuar como titular nesta quarta-feira, contra o Salgueiro, no Barradão, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Animado, o jogador diz que a determinação durante os treinos foram fundamentais para voltar a ter oportunidades de vestir a camisa do Vitória, clube que o revelou para o futebol.
- Quem me acompanha sabe da minha força de vontade. No dia a dia chego uma hora antes para fazer os trabalhos. Determinação nunca me faltou. Jogar e mostrar que tenho potencial é a melhor parte - comentou.
A última partida de Neto Coruja ocorreu em maior do ano passado, contra o Coritiba, pela Copa do Brasil. Segundo o jogador, ele atuou no sacrifício, a pedido de Ricardo Silva, que na época era o técnico rubro-negro.
- Foi um jogo que não gosto de lembrar. As minhas condições não eram boas. Não atuava tinha uns seis meses. Nem gosto de dizer que joguei, digo que entrei em campo. Até por não ter condições de atuar. O Ricardo Silva assumiu, o Uelliton estava suspenso e o Ananias estava sem condições de jogo. Como devia muito ao Ricardo Silva, eu não podia dizer não. Seria um covarde. No fim, aguentei jogar só 45 minutos – relembra o atleta.
Após a partida contra o Coritiba, Neto Coruja acumulou lesões e precisou passar por uma cirurgia no joelho. Foram meses de agonia no departamento médico do clube, um teste de paciência para o volante, que chegou a pensar em parar de jogar futebol.
- Teve momentos durante o tempo em que fiquei parado que pensei em abandonar o futebol. Mas tenho amigos que me ligam e impediram isso. O Wallace, Anderson Martins, Uelliton, Ramires, todos me incentivaram enquanto estava passando por tratamento. Um ou outro sempre perguntava como eu estava, falava que ia dar certo, citava exemplos. Minha família também me ajudou muito. Uma palavra mínima me dava muita força – pontuou.
Recuperado, o jogador garante que está praticamente pronto para voltar a dar alegrias ao torcedor do Vitória. A dor ainda é uma companheira, mas já não impede que o volante vá a campo para defender a camisa rubro-negra.
- Hoje eu estou quase 100%. Existe a dor, já que venho de uma situação cirúrgica. Tem cinco meses que fui operado. O médico falou que é normal. Mas pelo que eu vinha antes, estou 99% recuperado – afirmou Coruja. (Thiago Pereira / GloboEsporte)
Com bom desempenho na pré-temporada, Neto Coruja conquistou a preferência do técnico Caio Júnior e tem grandes chances de atuar como titular nesta quarta-feira, contra o Salgueiro, no Barradão, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Animado, o jogador diz que a determinação durante os treinos foram fundamentais para voltar a ter oportunidades de vestir a camisa do Vitória, clube que o revelou para o futebol.
- Quem me acompanha sabe da minha força de vontade. No dia a dia chego uma hora antes para fazer os trabalhos. Determinação nunca me faltou. Jogar e mostrar que tenho potencial é a melhor parte - comentou.
A última partida de Neto Coruja ocorreu em maior do ano passado, contra o Coritiba, pela Copa do Brasil. Segundo o jogador, ele atuou no sacrifício, a pedido de Ricardo Silva, que na época era o técnico rubro-negro.
- Foi um jogo que não gosto de lembrar. As minhas condições não eram boas. Não atuava tinha uns seis meses. Nem gosto de dizer que joguei, digo que entrei em campo. Até por não ter condições de atuar. O Ricardo Silva assumiu, o Uelliton estava suspenso e o Ananias estava sem condições de jogo. Como devia muito ao Ricardo Silva, eu não podia dizer não. Seria um covarde. No fim, aguentei jogar só 45 minutos – relembra o atleta.
Após a partida contra o Coritiba, Neto Coruja acumulou lesões e precisou passar por uma cirurgia no joelho. Foram meses de agonia no departamento médico do clube, um teste de paciência para o volante, que chegou a pensar em parar de jogar futebol.
- Teve momentos durante o tempo em que fiquei parado que pensei em abandonar o futebol. Mas tenho amigos que me ligam e impediram isso. O Wallace, Anderson Martins, Uelliton, Ramires, todos me incentivaram enquanto estava passando por tratamento. Um ou outro sempre perguntava como eu estava, falava que ia dar certo, citava exemplos. Minha família também me ajudou muito. Uma palavra mínima me dava muita força – pontuou.
Recuperado, o jogador garante que está praticamente pronto para voltar a dar alegrias ao torcedor do Vitória. A dor ainda é uma companheira, mas já não impede que o volante vá a campo para defender a camisa rubro-negra.
- Hoje eu estou quase 100%. Existe a dor, já que venho de uma situação cirúrgica. Tem cinco meses que fui operado. O médico falou que é normal. Mas pelo que eu vinha antes, estou 99% recuperado – afirmou Coruja. (Thiago Pereira / GloboEsporte)
0 Comentários
