Vamos aos fatos. Qual o último bom trabalho dele em algum clube? Há muito tempo – muito tempo mesmo – Caio não faz algo que preste, para ser bem franco. Ele cai no mesmo conceito de Pércicles Chamusca, por exemplo. Emirados Árabes, para mim, e podem até me achar ignorante, não vale absolutamente nada.
Tenho a consciência que uma diretoria não pode fazer tudo que a torcida deseja, mas ouvir um pouco ela não custa nada. Torcedor não é burro, pelo contrário, sabe mais do que muito dirigente que se acha sabido demais.
Também sei das dificuldades da diretoria em achar um nome ideal. Realmente, neste atual momento, não há nenhum grande profissional que faça a diferença. O mercado está complicado e escasso, sem opções. Mas essa é uma tentativa que eu, particularmente, não gostei.
Acho que se poderia olhar com mais carinho para Carlos Amadeu, treinador do Sub-20. E não é por conta da sua boa campanha na Copa do Brasil. O trabalho que ele desenvolve com a garotada é de tirar o chapéu. Além disso, já se mostrou várias vezes um cara preparado para assumir tamanha responsabilidade.
Aí muita gente falaria: “Se não der certo, olha o problema que será”. Mas a diferença está justamente nisso: coragem para acreditar. Porque depositar confiança em um treinador de fora, sem nenhum vínculo com o clube? Para Caio, se não der certo, será mais um trabalho, assim como tantos outros que não foram bem sucedidos em sua carreira.
Agora é a hora dos dirigentes correrem contra o tempo para que se tenha um plantel de respeito ano que vem. Acredito que, apesar desta escolha por Caio, um bom grupo será montado no Leão. Vontade e empenho da diretoria não vão faltar para isso, tenho absoluta certeza.
Vamos esperar para ver no que vai dar. Quero crer que essa chegada de Caio será benéfica para o clube. Estou torcendo para que dê certo em todos os sentidos, dentro e fora das quatro linhas. Só isso que me resta.
Por: Maurício Naiberg