Ele é o reflexo do sentimento rubro-negro. É a alma do torcedor com o manto sob a pele. É a voz da arquibancada dentro de campo. Às vezes exaltado, outras crucificado. Mas sempre com a mesma doação pelo Vitória. Assim é o zagueiro Gabriel Paulista, que neste sábado encerrou um ciclo iniciado há dois anos na Toca do Leão.
Em 2010, após o rebaixamento do Vitória para a Segunda Divisão com o empate em 0 a 0 com o Atlético-GO, o zagueiro mais parecia um torcedor dentro de campo. Um torcedor dos mais apaixonados. O sentimento de decepção ficou estampado nas lágrimas que rolaram no rosto. Tristeza que gerou uma promessa:
Em 2010, após o rebaixamento do Vitória para a Segunda Divisão com o empate em 0 a 0 com o Atlético-GO, o zagueiro mais parecia um torcedor dentro de campo. Um torcedor dos mais apaixonados. O sentimento de decepção ficou estampado nas lágrimas que rolaram no rosto. Tristeza que gerou uma promessa:
- Vou colocar o Vitória de novo na Primeira Divisão - disse em meio aos soluços gerados pela emoção do momento.
A primeira tentativa foi no ano passado. O time fracassou e a expressão de decepção voltou a fazer companhia ao zagueiro. Após a derrota para o São Caetano, na última rodada do ano passado, ele era um dos mais abatidos do elenco. Abatidos, mas não descrente.
Este ano, o zagueiro viveu momentos de altos e baixos. Fez de tudo para ajudar o time. Foi lateral, se segurou na reserva e, quando entrou na zaga, não saiu mais. Teve boas exibições, fez gols, falhou, foi cobrado pela torcida, mas nunca diminuiu a garra e o amor pelo clube.
Os prêmios pela dedicação vieram em duas partes. Primeiro a renovação do contrato por mais quatro anos. Agora, com vínculo até 2016, a promessa cumprida e o Rubro- Negro de novo na elite do futebol nacional.
- Para mim é muito especial comemorar esse acesso hoje. Caí com o time e minha obrigação era de colocar onde encontrei. O dever está cumprido. Fui muito criticado nesse final da Série B, mas as pessoas têm que entender que futebol é assim. Agora eu cumprir o dever e ajudei a colocar o Vitória na Primeira Divisão - disse o zagueiro que foi ovacionado pelos torcedores no estádio. (Raphael Carneiro / GloboEsporte)
A primeira tentativa foi no ano passado. O time fracassou e a expressão de decepção voltou a fazer companhia ao zagueiro. Após a derrota para o São Caetano, na última rodada do ano passado, ele era um dos mais abatidos do elenco. Abatidos, mas não descrente.
Este ano, o zagueiro viveu momentos de altos e baixos. Fez de tudo para ajudar o time. Foi lateral, se segurou na reserva e, quando entrou na zaga, não saiu mais. Teve boas exibições, fez gols, falhou, foi cobrado pela torcida, mas nunca diminuiu a garra e o amor pelo clube.
Os prêmios pela dedicação vieram em duas partes. Primeiro a renovação do contrato por mais quatro anos. Agora, com vínculo até 2016, a promessa cumprida e o Rubro- Negro de novo na elite do futebol nacional.
- Para mim é muito especial comemorar esse acesso hoje. Caí com o time e minha obrigação era de colocar onde encontrei. O dever está cumprido. Fui muito criticado nesse final da Série B, mas as pessoas têm que entender que futebol é assim. Agora eu cumprir o dever e ajudei a colocar o Vitória na Primeira Divisão - disse o zagueiro que foi ovacionado pelos torcedores no estádio. (Raphael Carneiro / GloboEsporte)
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