Como diria o bem amado Odorico Paraguaçu, deixemos os entretantos e vamos partir logo para os finalmentes: o Vitória dominou o primeiro tempo, jogou bem, perdeu vários gols, mas fez um gol apenas no início do segundo tempo. Daí para frente só deu Guarani e foi o maior sufoco. Verdadeiro testes para cardíacos. Valeu pelos 3 pontos e manutenção no G4.
Esse foi o retrato e resumo do jogo. Vamos à análise.
Esse foi o retrato e resumo do jogo. Vamos à análise.
No começo, o time se postou muito parecido com o segundo tempo da partida contra o América/RN. Marquinhos e Léo tabelavam e atacavam pela direita. Tartá caia pela esquerda, mas o apoio de Saci era muito fraco para fazerem uma boa dupla, com fizeram Tartá e Mansur naquele jogo. Até parecia que os dois nunca haviam treinado juntos, o que prejudicava o transcorrer do ataque por aquele lado. Dinei ficava flutuando entre o meio e o ataque e se mexeu muito bem no primeiro tempo. Dos pés dele saíram duas jogadas de muita visão que deixaram jogadores de cara para o gol. Várias chances também foram criadas dos pés de Marquinhos. Mas, gol que é bom, nada. Contei 5 lances de cara perdidos por detalhes de finalização, sendo que duas vezes a bola caprichosamente bateu na trave.
Mas isso foi o primeiro tempo. Começou o segundo tempo e logo no primeiro minuto Victor Ramos abriu o placar. Pronto, vai ser goleada, pensei. Ledo engano. A partir daí o Vitória se retraiu e tentou ficar apenas nos contra-ataques. Notem que falei “tentou”, pois contra-ataques era raridade. Foi sufoco mesmo. Ainda bem que Victor Ramos estava em um grande dia, pois, além de marcar gols, foi bastante seguro lá atrás e a melhor figura da defesa, evitando muitas conclusões fatais do adversário. Mesmo assim todo ataque do Guarani era sufoco e perigo de gol. Nossas laterais e Rodrigo por ali não ajudam muito.
A contenção com Michel e Mancha não funcionou bem no segundo tempo e não tinha ninguém ali que conseguisse sair jogando. Com Uetliton no primeiro tempo o time tinha melhor contenção e também melhor saída da defesa para o meio e para o ataque. Tartá também não estava em um dia inspirado e, com isso, não tinha ninguém para armar e tocar a bola para a frente. Visto isso, PCC resolve tirar um atacante para colocar um armador, nos meados do segundo tempo. Substituição certa, a princípio. Mas entendo que errou ao tirar Dinei, que podia contribuir mais ali naquela partida com seu toque mais refinado. Dinei produz muito mais quando se precisa tocar a bola do que o nosso artilheiro do Brasil. Por isso que a entrada de Eduardo Ramos no time não fez muita diferença. Eu colocaria ele no lugar de Neto e deixaria Dinei como atacante de referência. Inverteria também Tartá e Marquinhos para explorar melhor os contra-ataques pelo lado esquerdo, já que Tartá não estava em um bom dia.
O jogo mostrou de novo, novamente, mais uma vez, que estamos praticamente sem opções de laterais dos dois lados. Terminamos o jogo com Léo, machucado e improvisado na lateral esquerda e Gabriel improvisado na lateral direita. Aliás, Léo jogou a partida toda no sacrifício – ele estava vetado um dia antes – com muita vontade, mas com limitações físicas, além da sua costumeira limitação técnica. De qualquer maneira, jogar com Léo e Saci é ter que ter muita paciência, pois são jogadores muito, mas muito limitados. Tomara que Nino se recupere logo para ocupar a lateral direita e que o Vitória contrate, pelo menos, um razoável para bom lateral esquerdo.
Pelo menos, valeu os 3 pontos. Com isso o time mantém seu bom aproveitamento na competição e entra definitivamente na briga pelo título.
Avante, Leão! Rumo a série A.
Por: João Werther
Mas isso foi o primeiro tempo. Começou o segundo tempo e logo no primeiro minuto Victor Ramos abriu o placar. Pronto, vai ser goleada, pensei. Ledo engano. A partir daí o Vitória se retraiu e tentou ficar apenas nos contra-ataques. Notem que falei “tentou”, pois contra-ataques era raridade. Foi sufoco mesmo. Ainda bem que Victor Ramos estava em um grande dia, pois, além de marcar gols, foi bastante seguro lá atrás e a melhor figura da defesa, evitando muitas conclusões fatais do adversário. Mesmo assim todo ataque do Guarani era sufoco e perigo de gol. Nossas laterais e Rodrigo por ali não ajudam muito.
A contenção com Michel e Mancha não funcionou bem no segundo tempo e não tinha ninguém ali que conseguisse sair jogando. Com Uetliton no primeiro tempo o time tinha melhor contenção e também melhor saída da defesa para o meio e para o ataque. Tartá também não estava em um dia inspirado e, com isso, não tinha ninguém para armar e tocar a bola para a frente. Visto isso, PCC resolve tirar um atacante para colocar um armador, nos meados do segundo tempo. Substituição certa, a princípio. Mas entendo que errou ao tirar Dinei, que podia contribuir mais ali naquela partida com seu toque mais refinado. Dinei produz muito mais quando se precisa tocar a bola do que o nosso artilheiro do Brasil. Por isso que a entrada de Eduardo Ramos no time não fez muita diferença. Eu colocaria ele no lugar de Neto e deixaria Dinei como atacante de referência. Inverteria também Tartá e Marquinhos para explorar melhor os contra-ataques pelo lado esquerdo, já que Tartá não estava em um bom dia.
O jogo mostrou de novo, novamente, mais uma vez, que estamos praticamente sem opções de laterais dos dois lados. Terminamos o jogo com Léo, machucado e improvisado na lateral esquerda e Gabriel improvisado na lateral direita. Aliás, Léo jogou a partida toda no sacrifício – ele estava vetado um dia antes – com muita vontade, mas com limitações físicas, além da sua costumeira limitação técnica. De qualquer maneira, jogar com Léo e Saci é ter que ter muita paciência, pois são jogadores muito, mas muito limitados. Tomara que Nino se recupere logo para ocupar a lateral direita e que o Vitória contrate, pelo menos, um razoável para bom lateral esquerdo.
Pelo menos, valeu os 3 pontos. Com isso o time mantém seu bom aproveitamento na competição e entra definitivamente na briga pelo título.
Avante, Leão! Rumo a série A.
Por: João Werther
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