Antes da bola rolar no clássico Ba-Vi deste domingo, mais uma vez os dois estiveram juntos. E quando Toninho Cerezo começou a dar entrevista, ao final do jogo, foi surpreendido pelo amigo Paulo Roberto Falcão.
“Você teve sorte hoje”, brincou Falcão. “Vai tomar banho”, devolveu Cerezo com um largo sorriso.
Depois de cumprimentar o amigo, seu companheiros na Roma e na Seleção Brasileira, Falcão foi embora e Cerezo, provocado pelos repórteres, fez um comentário sobre os estilos de ambos.
“Ele é calmo e eu sou agitado, por isso nos damos bem. A Bahia é de todos os santos, pode ser de todos os cidadãos também. Desejo muito sucesso ao Paulo”, disse Cerezo.
Sobre a produção do Vitória no clássico, Cerezo fez o seguinte comentário: “Os primeiros 15 ou 20 minutos não foram bons. Nós não poderíamos tocar mais a bola, ter mais tranqüilidade. Mas isso já era de esperar, pois o Bahia jogou com apoio da torcida. Mesmo assim, acho que tivemos oportunidade de conseguir algo melhor. Merecíamos ter vencido a partida”.
Ele ainda comentou: "O Bahia forçou muito o nosso lado esquerdo, no primeiro tempo, onde estava o Élton. Nosso time estava dando muito chutão ao invés de sair tocando a bola. Eu queria o Uelliton mais afastado dos zagueiros, mas, onde eu estava, as vezes é complicado passar instruções", disse
Cerezo, assim como Neto Baiano, criticou o comportamento de alguns jogadores e admitiu sair de Pituaçu frustrado com as substituições que realizou e não surtiram o efeito que esperava para o clássico.
"Ele sabem que precisam ser mais coletivos, tocar mais a bola. Eu esperava mais das minhas alterações, que entraram com gás total e não criaram o algo mais que pedi. Mas, por se tratar de clássico, foi bom" - comentou.
E concluiu afirmando: “Também teve alguns jogadores que tentaram resolver sozinhos, o que prejudicou o time. Faltou a tranqüilidade, principalmente de nossos meias. De qualquer maneira, a equipe se comportou bem”. (Site ECV)