"Fiquei um tempão olhando para ela, com saudade. No primeiro contato, fiquei com receio, pois foi muito tempo sem pegar. Mas depois me acostumei e está tudo bem”.
A frase poderia ser daqueles encontros de programa de auditório dominical, em que duas pessoas, após um tempão, se reencontram. Mas este final feliz, após 89 dias, é do meia Vander com... a bola!
A frase poderia ser daqueles encontros de programa de auditório dominical, em que duas pessoas, após um tempão, se reencontram. Mas este final feliz, após 89 dias, é do meia Vander com... a bola!
Pode parecer estranho este amor entre um atleta e a bola, mas o mineiro não está se importando muito com isto. Desde o dia 14 de janeiro, Vander não sabia o que é tocar numa pelota.
O jogador teve uma lesão muscular na coxa e só na terça-feira (12/04), pôde, finalmente, voltar a treinar com o grupo. Com tanto tempo sumido, alguns torcedores já devem até ter esquecido dele.
Vander chegou no Leão junto com Rildo, ambos como apostas para a temporada. E o meia se destacou no primeiro treino do ano, conseguindo inclusive a titularidade na estreia do Vitória na temporada, contra o Colo-Colo.
Porém, atuou em apenas 45 minutos e saiu. Não retornou mais desde então. “Ele tinha dois problemas. Pouca massa muscular e falta de sensibilidade para a dor. Desconfiamos da lesão, mas tivemos que identificar que ele tinha uma atrofia no músculo através de exames, pois ele não sentia dor. Além do tratamento, tivemos de reforçar bem os músculos. Por isso, levou tempo”, assegurou o médico rubro-negro Ivan Carillo.
Pesadelo - Para Vander, o problema foi segurar o tempo sem trabalhar com a redondinha. “Quando completei um mês fora, já tinha pesadelos com a bola. Eu dizia para os médicos que eu já estava bom e queria voltar, mas eles só faltavam me bater pela ideia. Claro que eles sabiam o que estavam fazendo. Mas estava ansioso... Só sei jogar bola!”, lembrou Vander.
Mas outras paixões também acalmaram os ânimos do meia. Enquanto se recuperava, sua esposa Fabrícia deu a luz a primeira filha do casal, Ísis, com apenas dois meses de vida. “Era o que me acalmava. Minha esposa sempre me deu apoio e minha filha chegou para me distrair e não ficar pensando em besteira”, confessou.
Vander também traz outra coisa curiosa. No seu braço, um Taz, personagem de desenho animado, está cravado na pele. “Sempre gostei do Taz. Acho que o desenho representa raça e fiz a tatuagem. Ele passa por cima de tudo que passa no seu caminho. É isso que vou fazer. O torcedor do Vitória vai me conhecer. Pode anotar”. (A TARDE / Foto: Eduardo Martins)
Vander chegou no Leão junto com Rildo, ambos como apostas para a temporada. E o meia se destacou no primeiro treino do ano, conseguindo inclusive a titularidade na estreia do Vitória na temporada, contra o Colo-Colo.
Porém, atuou em apenas 45 minutos e saiu. Não retornou mais desde então. “Ele tinha dois problemas. Pouca massa muscular e falta de sensibilidade para a dor. Desconfiamos da lesão, mas tivemos que identificar que ele tinha uma atrofia no músculo através de exames, pois ele não sentia dor. Além do tratamento, tivemos de reforçar bem os músculos. Por isso, levou tempo”, assegurou o médico rubro-negro Ivan Carillo.
Pesadelo - Para Vander, o problema foi segurar o tempo sem trabalhar com a redondinha. “Quando completei um mês fora, já tinha pesadelos com a bola. Eu dizia para os médicos que eu já estava bom e queria voltar, mas eles só faltavam me bater pela ideia. Claro que eles sabiam o que estavam fazendo. Mas estava ansioso... Só sei jogar bola!”, lembrou Vander.
Mas outras paixões também acalmaram os ânimos do meia. Enquanto se recuperava, sua esposa Fabrícia deu a luz a primeira filha do casal, Ísis, com apenas dois meses de vida. “Era o que me acalmava. Minha esposa sempre me deu apoio e minha filha chegou para me distrair e não ficar pensando em besteira”, confessou.
Vander também traz outra coisa curiosa. No seu braço, um Taz, personagem de desenho animado, está cravado na pele. “Sempre gostei do Taz. Acho que o desenho representa raça e fiz a tatuagem. Ele passa por cima de tudo que passa no seu caminho. É isso que vou fazer. O torcedor do Vitória vai me conhecer. Pode anotar”. (A TARDE / Foto: Eduardo Martins)