Vitória domina o Santos, cria diversas oportunidades, mas o único gol sofrido durante toda a campanha no Barradão tira o título do rubro-negro
No fim do jogo aplausos, gritos e lágrimas que bem que podiam ser de alegria. A torcida rubro-negra, brilhante, fez sua parte. Cantou o tempo todo, empurrou o time, acreditou que era, sim, possível reverter o placar de 2 a 0 do jogo em Santos.
Era uma final de 180 minutos e ainda faltavam 90. Tempo suficiente para um time que em cinco jogos em casa nesta Copa do Brasil venceu todos, marcou 19 vezes e não havia sofrido nenhum gol.
// Confira a ficha do jogo Vitória 2 x 1 Santos
// Assista os melhores momentos de Vitória 2 x 1 Santos
Precisando de mais gols, o técnico Ricardo Silva ousou. Tirou um meia e lançou Junior para formar a dupla de ataque com Schwenck. Recuou Elkeson para o meio e colocou Bida no lugar de Vanderson, suspenso. De volante, apenas Neto.
O JOGO - O caldeirão estava fervendo. O jogo começou a mil por hora. O Vitória partiu com tudo para o ataque, abafando o Santos. Só dava Vitória. Nas arquibancadas, os 32 mil apaixonados não piscavam, queriam gritar gol. Uníssona, a torcida embalava seu batalhão de guerreiros.
Falta na esquerda. Ramon ajeita a bola e a torcida se levanta. A bola viaja e começa a cair com destino certo. Mas Rafael voa e tira por cima do travessão. Na jogada seguinte, Schwenck recebe em velocidade, ganha de Edu Dracena e cruza. Júnior mergulha e a bola passa ao lado.
O Santos, atordoado, desce desorganizado ao ataque. Não consegue trocar passes, mas em um lance individual, Alex Sandro cruza a bola passa por Viáfara e Anderson Martins manda para longe.
O campo pesado parecia não frear o Vitória que atacou pelo meio com Bida tabelando com Elkeson. O garoto lançou Schwenck, que brigou pela bola com Durval e teve vantagem. Na frente de Rafael, mandou uma bomba em cima do goleiro.
Enfim veio o grito de gol. Elkeson tocou para Bida que com um leve toque jogou na área e Schwenck de cabeça, abriu o placar. A euforia com o primeiro gol logo se transformou em tristeza. A arbitragem assinalou impedimento.
O Santos tentava segurar a bola, fazer o tempo passar e evitar os constantes ataques do rubro-negro. Elkeson, valente, roubou a bola de Arouca e abriu na direita com Nino. Em bela triangulação com Bida, Elkeson recebeu livre e chutou. Caprichosamente a bola riscou a trave direita e saiu.
No fim do primeiro tempo, Neymar fez jogada pela esquerda e sofreu falta. Na cobrança, a bola bateu na barreira, mas voltou para o mesmo Neymar recolocá-la na grande área. Edu Dracena subiu e cabeceou sem chances para Viáfara. Vitória 0 x 1 Santos.
Perseverante, o Vitória voltou a campo com a missão de fazer quatro gols. Em cinco jogos no Barradão pela Copa do Brasil, 4 x 0 no Corinthians (AL), Atlético (GO) e Goiás, além dos 5 x 0 no Náutico. Somente com o Vasco, o rubro-negro foi piedoso e venceu por 2 x 0.
Na matemática seria um gol a cada 10 minutos. Aos 12 minutos, Ramon jogou na área, o zagueiro Wallace dominou no peito e de voleio empatou a partida renovando as esperanças de cada torcedor. Vitória 1 x 1 Santos.
Viáfara teve sua contribuição. Com duas grandes defesas conseguiu parar o ataque do Santos. Na melhor delas, Marquinhos deixou Ganso na cara do gol e o goleiro, fantástico, salvou.
O Vitória continuava tentando. De todo jeito. Pelo meio, pelas laterais em cruzamentos e chutando de longe. Aos 25, o meia Renato que substituiu Ramon, acertou o travessão em uma cabeçada. Era incrível o quanto que o Vitória criava e a bola teimava em não entrar.
Aos 32, Neto deu lindo passe para Júnior, com extrema frieza em um jogo dramático, tocar por cima de Rafael e marcar o segundo do Vitória. Vitória 2 x 1 Santos. O rubro-negro ia devolvendo os dois gols sofridos em Santos, mas o gol de Edu Dracena tirou a possibilidade de uma decisão por pênaltis.
“Guerreiros, time de guerreiros”. Em gratidão, os jogadores não saíram do gramado. Voltaram e desta vez foram eles que aplaudiram a torcida. Unidos, atletas e torcedores sabem do feito que protagonizaram e se despedem da Copa do Brasil de pé. (Site Oficial)
Foto: A TARDE
No fim do jogo aplausos, gritos e lágrimas que bem que podiam ser de alegria. A torcida rubro-negra, brilhante, fez sua parte. Cantou o tempo todo, empurrou o time, acreditou que era, sim, possível reverter o placar de 2 a 0 do jogo em Santos.
Era uma final de 180 minutos e ainda faltavam 90. Tempo suficiente para um time que em cinco jogos em casa nesta Copa do Brasil venceu todos, marcou 19 vezes e não havia sofrido nenhum gol.
// Confira a ficha do jogo Vitória 2 x 1 Santos
// Assista os melhores momentos de Vitória 2 x 1 Santos
Precisando de mais gols, o técnico Ricardo Silva ousou. Tirou um meia e lançou Junior para formar a dupla de ataque com Schwenck. Recuou Elkeson para o meio e colocou Bida no lugar de Vanderson, suspenso. De volante, apenas Neto.
O JOGO - O caldeirão estava fervendo. O jogo começou a mil por hora. O Vitória partiu com tudo para o ataque, abafando o Santos. Só dava Vitória. Nas arquibancadas, os 32 mil apaixonados não piscavam, queriam gritar gol. Uníssona, a torcida embalava seu batalhão de guerreiros.
Falta na esquerda. Ramon ajeita a bola e a torcida se levanta. A bola viaja e começa a cair com destino certo. Mas Rafael voa e tira por cima do travessão. Na jogada seguinte, Schwenck recebe em velocidade, ganha de Edu Dracena e cruza. Júnior mergulha e a bola passa ao lado.
O Santos, atordoado, desce desorganizado ao ataque. Não consegue trocar passes, mas em um lance individual, Alex Sandro cruza a bola passa por Viáfara e Anderson Martins manda para longe.
O campo pesado parecia não frear o Vitória que atacou pelo meio com Bida tabelando com Elkeson. O garoto lançou Schwenck, que brigou pela bola com Durval e teve vantagem. Na frente de Rafael, mandou uma bomba em cima do goleiro.
Enfim veio o grito de gol. Elkeson tocou para Bida que com um leve toque jogou na área e Schwenck de cabeça, abriu o placar. A euforia com o primeiro gol logo se transformou em tristeza. A arbitragem assinalou impedimento.
O Santos tentava segurar a bola, fazer o tempo passar e evitar os constantes ataques do rubro-negro. Elkeson, valente, roubou a bola de Arouca e abriu na direita com Nino. Em bela triangulação com Bida, Elkeson recebeu livre e chutou. Caprichosamente a bola riscou a trave direita e saiu.
No fim do primeiro tempo, Neymar fez jogada pela esquerda e sofreu falta. Na cobrança, a bola bateu na barreira, mas voltou para o mesmo Neymar recolocá-la na grande área. Edu Dracena subiu e cabeceou sem chances para Viáfara. Vitória 0 x 1 Santos.
Perseverante, o Vitória voltou a campo com a missão de fazer quatro gols. Em cinco jogos no Barradão pela Copa do Brasil, 4 x 0 no Corinthians (AL), Atlético (GO) e Goiás, além dos 5 x 0 no Náutico. Somente com o Vasco, o rubro-negro foi piedoso e venceu por 2 x 0.
Na matemática seria um gol a cada 10 minutos. Aos 12 minutos, Ramon jogou na área, o zagueiro Wallace dominou no peito e de voleio empatou a partida renovando as esperanças de cada torcedor. Vitória 1 x 1 Santos.
Viáfara teve sua contribuição. Com duas grandes defesas conseguiu parar o ataque do Santos. Na melhor delas, Marquinhos deixou Ganso na cara do gol e o goleiro, fantástico, salvou.
O Vitória continuava tentando. De todo jeito. Pelo meio, pelas laterais em cruzamentos e chutando de longe. Aos 25, o meia Renato que substituiu Ramon, acertou o travessão em uma cabeçada. Era incrível o quanto que o Vitória criava e a bola teimava em não entrar.
Aos 32, Neto deu lindo passe para Júnior, com extrema frieza em um jogo dramático, tocar por cima de Rafael e marcar o segundo do Vitória. Vitória 2 x 1 Santos. O rubro-negro ia devolvendo os dois gols sofridos em Santos, mas o gol de Edu Dracena tirou a possibilidade de uma decisão por pênaltis.
“Guerreiros, time de guerreiros”. Em gratidão, os jogadores não saíram do gramado. Voltaram e desta vez foram eles que aplaudiram a torcida. Unidos, atletas e torcedores sabem do feito que protagonizaram e se despedem da Copa do Brasil de pé. (Site Oficial)
Foto: A TARDE