No entanto, a agitação nos bastidores político do Vitória continua intensa. De acordo com Walter Seijo, ex-diretor do Rubro-Negro e um dos líderes do grupo “Século 21”, a batalha judicial está longe de um fim. Existe outro processo em tramitação, no qual foi pedido também a suspensão das eleições e intervenção no clube, semelhante ao que aconteceu no arquirrival Bahia. A ação será julgada pela juíza Rita Cássia Ramos de Carvalho, da 8ª Vara Cível de Salvador.
“A ação de intervenção que é a principal. Existem várias irregularidades e estamos esperando a decisão da Justiça. Estamos na expectativa. Se o resultado não for favorável, iremos para instâncias superiores, até chegar em Brasília”, disse Seijo, em entrevista ao Bahia Notícias.
Já Raimundo Viana, chefe do departamento jurídico do Vitória, estuda entrar com uma ação para pedir ressarcimento por danos morais ao clube. Viana entende que os processos movidos pela oposição desgastam a imagem da agremiação.
“Isso já está se transformando em uma situação de extremo desconforto para o clube. A eleição foi normal e cumpriu todo o regulamento. E todo dia a medida [da oposição] é indeferida. Revelando assim uma atitude hostil e não inteligente. O setor jurídico estuda a possibilidade de ajuizar medidas judiciais, pedindo ressarcimento por danos morais ao clube”, comentou Viana.
As eleições presidenciais do Vitória estão marcadas para segunda-feira (16), no Barradão. A tendência é que o atual vice-presidente Carlos Falcão seja eleito o novo mandatário do clube para o triênio 2013-2016. Como na grande maioria dos clubes de futebol do Brasil, o Rubro-Negro baiano é dirigido bionicamente por presidente escolhido por algumas centenas de conselheiros. (Glauber Guerra / BahiaNotícias)