Quando não é para ser, não tem jeito. Quem viu o Vitória em campo contra o Salgueiro pode até pensar: como esse time, que goleou o principal rival duas vezes no Campeonato Baiano, e fez boas partidas na temporada, pode perder uma classificação para o Salgueiro, que disputa a quarta divisão do Campeonato Brasileiro? Também não sei.
Queria ter uma explicação plausível para vocês, rubro-negros, que sofreram, mais uma vez, assim como no Campeonato do Nordeste, com uma eliminação precoce de uma competição que era um desejo de todos na Toca do Leão. É difícil explicar esse tipo de coisa que acontece com o Vitória, que teima em deixar chances de ouro escaparem das suas mãos.
Queria ter uma explicação plausível para vocês, rubro-negros, que sofreram, mais uma vez, assim como no Campeonato do Nordeste, com uma eliminação precoce de uma competição que era um desejo de todos na Toca do Leão. É difícil explicar esse tipo de coisa que acontece com o Vitória, que teima em deixar chances de ouro escaparem das suas mãos.
Esse confronto contra o Salgueiro, que terminou 1 x 1 na Arena Fonte Nova, foi atípico. O goleiro Mondragon pegou até pensamento, jogadores como Renato Cajá e Escudero, peças fundamentais do sistema tático rubro-negro, não foram bem, e a equipe comandada por Caio Júnior estava visivelmente ansiosa, sem nenhuma necessidade disso.
Vocês observaram a falta que Michel faz no setor de marcação do meio de campo? Não só pelo aspecto de marcação, mas por conta da sua liderança mesmo. Neto Coruja, que não atua com regularidade há algum tempo, estava completamente desgastado. Seu companheiro Cáceres também teve uma noite para ser esquecida. Subiu muito para apoiar e esqueceu de dar combate nos momentos mais complicados do jogo.
Minha outra dúvida está na lateral-direita. Não entendo esse amor todo da torcida do Vitória por Nino Paraíba. Esforçado, rápido e nem responsável taticamente. Nunca vi um jogador da sua posição errar tanto em cruzamentos do que ele. Quer dizer, vi sim: seu reserva Marcos, que teve a proeza de ser vaiado pela torcida com poucos minutos em campo. Errado não é Caio Júnior em colocá-lo. É quem contratou e o deixou disponível no elenco.
Ouvi muita gente criticando Mansur após o duelo com os pernambucanos. Vocês podem até seguir essa linha, mas acho que o garoto continua evoluindo muito. O garoto tem qualidade e merece um voto de confiança de todos. Já falei em várias oportunidades que era preciso um reserva bom para fazê-lo crescer e a chegada de Tarracha tem feito isso com ele.
E por falar em Caio, acho que ele precisa repensar seu trabalho. Gosto dele pela seriedade que passa nos treinamentos diários, mas neste curto período na Toca deixou escapar dois títulos de extrema importância para o torcedor: o Nordestão e a Copa do Brasil. Estadual não é parâmetro para nada. Nada mesmo. Na hora do vamos ver, ele titubeou.
Disse aqui neste espaço, em minha última coluna, que era preciso reforçar o grupo para a disputa da Série A. Ficou provado que estou certo. Não adianta achar que vencer o Bahia, que tem um time muito fraco, colocaria o rubro-negro como candidato a alguma coisa além de concorrente a fugir do rebaixamento para a segunda divisão do Brasileirão.
Continuo acreditando e torcendo para que os rubro-negros não sofram na elite do futebol nacional, após dois anos longe dela.
Por: Maurício Naiberg
Vocês observaram a falta que Michel faz no setor de marcação do meio de campo? Não só pelo aspecto de marcação, mas por conta da sua liderança mesmo. Neto Coruja, que não atua com regularidade há algum tempo, estava completamente desgastado. Seu companheiro Cáceres também teve uma noite para ser esquecida. Subiu muito para apoiar e esqueceu de dar combate nos momentos mais complicados do jogo.
Minha outra dúvida está na lateral-direita. Não entendo esse amor todo da torcida do Vitória por Nino Paraíba. Esforçado, rápido e nem responsável taticamente. Nunca vi um jogador da sua posição errar tanto em cruzamentos do que ele. Quer dizer, vi sim: seu reserva Marcos, que teve a proeza de ser vaiado pela torcida com poucos minutos em campo. Errado não é Caio Júnior em colocá-lo. É quem contratou e o deixou disponível no elenco.
Ouvi muita gente criticando Mansur após o duelo com os pernambucanos. Vocês podem até seguir essa linha, mas acho que o garoto continua evoluindo muito. O garoto tem qualidade e merece um voto de confiança de todos. Já falei em várias oportunidades que era preciso um reserva bom para fazê-lo crescer e a chegada de Tarracha tem feito isso com ele.
E por falar em Caio, acho que ele precisa repensar seu trabalho. Gosto dele pela seriedade que passa nos treinamentos diários, mas neste curto período na Toca deixou escapar dois títulos de extrema importância para o torcedor: o Nordestão e a Copa do Brasil. Estadual não é parâmetro para nada. Nada mesmo. Na hora do vamos ver, ele titubeou.
Disse aqui neste espaço, em minha última coluna, que era preciso reforçar o grupo para a disputa da Série A. Ficou provado que estou certo. Não adianta achar que vencer o Bahia, que tem um time muito fraco, colocaria o rubro-negro como candidato a alguma coisa além de concorrente a fugir do rebaixamento para a segunda divisão do Brasileirão.
Continuo acreditando e torcendo para que os rubro-negros não sofram na elite do futebol nacional, após dois anos longe dela.
Por: Maurício Naiberg
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