"Meu filho sempre vinha pro estádio quando eu estava jogando. Quando eu fiquei em casa ele me pedia gols. Se o Vitória fazia um gol na televisão, ele gritava 'gol de papai' e eu ficava sem palavras, era muito triste", conta o meia.
O segundo semestre de 2012 foi realmente complicado para Leílson. Além das duas lesões, ele viveu um drama pessoal. Durante o período de recuperação, o jogador e sua família foram sequestrados após deixarem a Toca do Leão.
"Foi bem complicado. Fui perseguido na BR-324 com minha esposa e meu filho no carro. Fomos sequestrados, pegaram os pertences, mas não fizeram nada. Esse foi o pior dia da minha vida", recorda.
Depois de seis meses de agonia, Leílson tem novos objetivos. Pela primeira vez, terá a chance de jogar a Série A do Campeonato Brasileiro.
"Vou trabalhar forte e quero garantir meu espaço. É um sonho desde criança jogar contra o Corinthians, contra o Flamengo. Sou um jogador jovem, estou doido para arrebentar e prometo muitos gols", vibra o atleta de 21 anos, que tem contrato com o Vitória até 2016.
Até o momento, ele e Arthur Maia, também revelado na Toca, são os únicos meias no elenco rubro-negro. O clube pretende contratar pro setor. (Daniela Leone / iBahia)