Os argentinos seriam as últimas contratações do Rubro-negro visando Copa do Nordeste e Campeonato Baiano. Entretanto, as negociações são distintas. Enquanto um deve fechar nos próximos dias, o outro diz que sequer foi procurado pelo clube.
Herrera, ex-Corinthians e Botafogo, atualmente defende o Emirates Club, dos Emirados Árabes Unidos, e já trabalhou com o técnico Caio Júnior. O próprio treinador disse que o Vitória estava perto de um acerto para contratá-lo, mas foi desmentido pelo empresário do atleta e em nota publicada no site oficial do argentino. Procurado pelo iBahia Esportes, o presidente Alexi Portela tentou explicar o mal-entendido. "Estamos negociando diretamente com o clube (Emirates Club). Acredito que em dez dias tenhamos um desfecho", afirmou, crente no acerto.
Na terça-feira (15), o empresário Walter Cirne, que cuida da carreira do atleta, negou a existência de conversas. "Não existe chance do Herrera retornar ao futebol brasileiro. Aliás, existe. Pagando o mesmo valor que eles pagaram ao Botafogo em julho. Se o Vitória está querendo ele, está conversando com alguém, falou com outra pessoa. Comigo e com o jogador não chegou nada. O Herrera está muito satisfeito lá, tem jogado bem e o Emirates Club não pensa em perdê-lo de nenhuma maneira", garantiu ao Lancenet!.
Escudero - Se a vinda do atacante Herrera parece complicada, o mesmo não se pode dizer das conversas com o meia Escudero, ex-Grêmio e que vestiu a camisa do Atlético-MG em 2012. "Essa negociação está bem mais adiantada", garantiu Portela. A ideia do presidente rubro-negro é fechar o ciclo de contratações com o anúncio dos dois atletas argentinos.
"Não digo no primeiro semestre, mas pelo menos até o Brasileiro. Antes, só se aparecer coisa excepcional. Não estamos mais pensando em jogadores estrangeiros, mas brasileiros mesmos", afirmou.
Torcida - Confiante no sucesso da equipe, Alexi Portela agora espera que o torcedor do Vitória abrace o time.
"A torcida sempre reclamava de que nós não estávamos contratando e agora estamos trazendo jogadores a nível de seleção, como o Cáceres do Paraguai. Nós não temos dinheiro em caixa e estamos fazendo a vontade do torcedor, confiando na torcida. Nossa parte a gente está fazendo", ponderou. Além de casa cheia nos jogos do time, o presidente espera que o número de sócios dobre, chegando até 25 mil, até o fim do ano com a chegada do "Movimento por um futebol melhor". (iBahia)