Hoje no Brasil, há uma grande dificuldade em assimilar que um clube é somente o time de futebol. Não é mesmo.
Escrevi dois parágrafos de texto para sintetizar a satisfação que fiquei ao participar da reunião do Conselho Deliberativo do Vitória na última segunda-feira. Vi que, mesmo com os recentes insucessos da equipe profissional de futebol nos últimos anos, as coisas caminham para o crescimento. Sem nenhuma demagogia, falando como jornalista e crítico mesmo, houve uma transparência no que foi mostrado e todos os conselheiros, sejam da oposição ou não, elogiaram a postura da atual diretoria neste ponto.
Hoje o Esporte Clube Vitória passa por uma das melhores fases financeiras da sua história. Outrora endividado na praça, sem crédito, desacreditado, o clube agora tem respaldo para assumir empréstimos e quitá-los sem grandes dificuldades. Essa parte fica um pouco escondida do torcedor, até porque este quer ver mesmo é a volta olímpica ao final de toda competição.
Um conselheiro, em determinado momento da reunião, se levantou e fez uma sugestão para a diretoria: levar os antigos dirigentes, que tanto reclamam pelos quatro cantos do mundo, à esse encontro, para ver como está o Vitória internamente. Concordo plenamente, até porque, tem ex-diretor do clube que parece não saber que seu tempo passou.
Esse lado do clube é muito bom, mas o Vitória não pode passar dois anos na segunda divisão. Sei que tudo isso que falei anterimente sobre o lado administrativo, não adianta muito se o futebol - principal atividade do clube - não tiver bons resultados. Na verdade, isso perde a importância, como vem acontecendo, por sinal, e fica em segundo plano. Por isso é preciso agir rápido para mudar esse quadro desfavorável.
Espero e torço para que essa competência da administração financeira seja copiada para todos os esportes do clube, não somente o futebol, porque o rubro-negro quer ganhar até torneio de palitinho!
Por: Maurício Naiberg