Ou melhor, até viu em duas oportunidades, mas acabou cortado momentos antes da partida.
De todo o elenco, com exceção das duas últimas contratações, Jean e Charles Vágner, Renan foi o que ainda não teve chance na Série B.
Até o meia Arthur Maia, integrado recentemente ao elenco principal, já teve oportunidade, contra o Duque de Caxias. Aqueles cinco minutinhos que tanto Renan Silva pede ao treinador.
“Tenho muita fé e sei que quem trabalha merece recompensa. O técnico Benazzi é justo e sei que ele vai me dar esta chance. Restam 14 jogos e estou trabalhando dobrado para conseguir ajudar em algum momento. Vejo na TV os jogos e fico desesperado e pensando o que eu teria feito se estivesse ali. Dei azar pelo fato de fazer parte de um setor com muitos craques, como Geraldo e Geovanni. Mas também quero mostrar meu serviço, pô!”, confessou Renan, sempre bem humorado.
Terra baiana - O solo baiano ainda não deu muita sorte ao meia ofensivo. Na temporada passada, esteve no Bahia e também não teve a chance que esperava. “Minha passagem foi curta lá. Joguei no Nordestão, fui elogiado, mas não entrei hora nenhuma no time principal. Mas o destino me colocou nesta terra maravilhosa novamente. E desta vez vou conseguir mostrar meu trabalho. Não vou sair daqui sem jogar”, jurou Renan.
O jogador foi contratado através do presidente do clube, Alexi Portela. Não foi aproveitado pelo ex-técnico Geninho e aguarda uma promessa feira pelo técnico Vágner Benazzi quando chegou no clube. “Gostei muito dele e ficarei orgulhoso em ser o primeiro a colocá-lo no time”. Enquanto isto, Renan segue ansioso pelo menos estes minutos prometidos... (Lucas Cunha / A TARDE - Foto: Raul Spinassé)