Tem um número que incomoda todo rubro-negro. Nos últimos cinco anos, o Vitória não consegue vencer o Bahia em casa. A última vez que o torcedor do Leão pôde comemorar um triunfo no Barradão foi em 22 de janeiro de 2006, um 2x1, com gols de Leandro Domingues e Márcio Carioca. De lá pra cá, são seis triunfos do rival e três empates.Para quebrar esta escritano domingo, o Vitória conta com um amuleto da sorte: Alison. O zagueiro, que passou quatro anos no Bahia, não sabe o que é sair derrotado do Barradão. São seis encontros e nenhuma derrota. "Sempre fui vitorioso quando joguei aqui com o Bahia. Agora estou do outro lado, mas espero manter a escrita de vitórias", diz.
Nas contas do defensor, a marca é mais favorável ainda. Alison só perdeu um clássico, no Joia da Princesa, pelo Baiano de 2008: 3x0 para o Leão. No jogo, ele falhou e o volante Marcone acabou expulso.
ESPECIAL - Grande inspiração do jogador, a filhinha Ana Clara, 2 anos, já ganhou até uniforme rubro-negro e nem estranhou a troca de cores. "Já comprei a roupinha dela. Ela é pequena, não entende muito, mas já falei pra ela que tem que torcer pro Vitória", explica.
Dos seis clássicos disputados no Barradão, Alison escolhe um como especial. Triunfo do Bahia por 4x1, em 2008. "Foi especial porque fiz um gol e minha mulher estava grávida na época, bem perto de ter o neném", falou.
Em clássico, vale tudo e muitos jogadores se apegam à superstição. Alison diz não ligar muito, mas também não desconsidera o assunto. "Não tenho nenhuma superstição, mas quando faço alguma coisa que dá certo, procuro repetir sempre", brinca.
Para sair vitorioso no domingo, o beque foca na concentração. "São detalhes. Temos que estar focados e alertas o tempo inteiro. Essa é a fórmula", fala o zagueiro que já disse que se fizer um gol, vai comemorar. "Para minha filha, sempre com respeito". (iBahia)
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