Tirinhas de humor Javi 021 - Você sabe...

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Elenco do time feminino do EC Vitória (2º semestre 2009)

Elenco atual

Karolina Brito (goleira), Joelma Pereira, Suelen, Marine, Larissa, Angelica, Rosimeire, Narjara, Cássia, Jaqueline Lopes, Carolina Pereira, Ednéia, Jenifer, Jaqueline Freitas, Jeangela, Patrícia.

Membros da comissão técnica
Rosana Vigas (técnica)
Jorge Santos (preparador físico)
Milena Carrera (auxiliar-técnica)
Walter (preparador de goleiras)

Coordenador do Departamento de Futebol Feminino
Raimundo Barbosa (Barbosinha)

Dir. de Esportes Olímpicos
Carlos Alberto Silveira de Souza (Beto)

// Tudo sobre o Futebol Feminino do Vitória aqui!

Gléguer x Viáfara: os dois paredões do Vitória

E agora, quem será o número 1 do Vitória? Esse é um assunto discutido essa semana principalmente pelo fato de não ter tanto assunto a ser discutido, coisas quando só tem 1 jogo por semana.

Em agosto eu fiz um pequeno texto sobre o desempenho de Viáfara e Gléguer, agora ou vou atualizar a relação de jogos. Lembrando que esses dados são apenas para curiosidade, pois o tomar ou não gol(s) não depende exclusivamente do goleiro, e sim do time como um todo.

Veja os resultados do Vitória no Brasileirão e na Copa Sul-Americana 2009:
Atlético-PR 0 x 2 Vitória - Viáfara
Vitória 1 x 0 Sport - Viáfara
Cruzeiro 2 x 0 Vitória - Viáfara
Vitória 1 x 0 Grêmio - Viáfara
Palmeiras 2 x 1 Vitória - Viáfara
Internacional 0 x 0 Vitória - Viáfara
Vitória 4 x 3 Botafogo - Viáfara
Vitória 4 x 1 Santo André - Viáfara
Flamengo 2 x 1 Vitória - Viáfara
Vitória 6 x 2 Santos - Viáfara
Náutico 1 x 1 Vitória - Viáfara
Vitória 0 x 0 Atlético-MG - Viáfara
Corinthians 2 x 1 Vitória - Viáfara
Vitória 1 x 0 Coritiba - Gléguer
Avaí 4 x 0 Vitória - Viáfara
Vitória 0 x 1 São Paulo - Viáfara / Gléguer
Barueri 4 x 0 Vitória - Gléguer
Vitória 2 x 2 Fluminense - Gléguer
Vitória 2 x 0 Coritiba - Gléguer (Sul-Americana)
Goiás 3 x 2 Vitória - Gléguer
Vitória 2 x 1 Atlético-PR - Gléguer
Sport 2 x 0 Vitória - Gléguer
Coritiba 2 x 0 Vitória - Gléguer (Sul-Americana)
Vitória 3 x 3 Cruzeiro - Viáfara
Grêmio 1 x 1 Vitória - Viáfara
Vitória 3 x 2 Palmeiras - Viáfara
Vitória 2 x 0 Internacional - Viáfara
River Plate 4 x 1 Vitória - Viáfara (Sul-Americana)
Botafogo 1 x 3 Vitória - Gléguer
Vitória 1 x 1 River Plate - Gléguer (Sul-Americana)
Santo André 1 x 0 Vitória - Gléguer
Vitória 3 x 3 Flamengo - Gléguer
Santos 0 x 0 Vitória - Gléguer

Até agosto Viáfara tinha sofrido 19 gols e tinha a média de 1,31 gols sofridos por partida, hoje os gols sofridos subiu para 29, e a média para 1,49 gols sofridos por jogo.

Já Gléguer, que tinha sofrido 13 gols e média de 1,73 gols sofridos por partida, hoje o número subiu para 21, e a média foi para 1,56 gols sofridos por jogo.

Nota-se que Gléguer vem se recuperando a cada jogo, e a média de gols sofridos está quase igual ao de Viáfara. Mas em compensação neste novo período o Vitória com Gléguer conseguiu 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas, enquanto com Viáfara o Vitória conseguiu 2 vitórias e 2 empates e 1 derrota. E foi neste período que Viáfara conseguiu pela 1ª vez ser o melhor goleiro da rodada (25ª), enquando Gléguer já havia conseguido na 14ª e 18ª rodada.

Hoje há um equilibrio entre os dois goleiros, e independente de quem esteja defendendo o gol rubro-negro, estará representando bem o Vitória.

Por: Lucas Serra

Vitória segue "bem" no 2º turno do Brasileirão

O Vitória vem razoavelmente bem no 2º turno do Brasileirão 2009. Com 10 partidas (do total de 19) jogadas, soma 16 pontos de 30 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 53,33%.

Após as 10 partidas do 1º turno, o Vitória somava 19 pontos de 30 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 63,33%, com 6 vitórias e 1 empate.

O que pode ser "bom" agora é que só perdemos 2 partidas nesse returno, para o Sport e Santo André, por coincidência os dois times brigam para não cair para a segundona. Enquanto que no 1º turno perdemos 3 partidas (Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo).

No geral, somando todas as 29 partidas, temos o aproveitamento de 47,13%, sendo 73,81% nos jogos dentro de casa e 22,22% nos jogos fora de casa [veja mais estatísticas].

O que faz nós estarmos no G4 deste returno é que o Campeonato Brasileiro está mais equilibrado. Os times que estão melhores classificados estão deixando de pontuar em várias partidas, a exemplo de São Paulo, Atlético-MG e Goiás que estão na 5ª, 7ª e 17ª colocações respectivamente.

Entrevista do meia Jackson do Vitória - 14/10/09

Entrevista do jogador Jackson ao BahiaNotícias no dia 14/10/09 por Maurício Naiberg.

Bahia Notícias: Jackson, conte como começou sua carreira em Codó, no Maranhão.
Jackson - Bom, eu comecei jogando na Praça da Bandeira e todo final de tarde, entre as 16h30 e 17h, tínhamos nossa “pelada”, que é o Baba daqui. Aí, passou um senhor chamado Seu Vivi e me convidou para participar da segunda divisão de um campeonato de amadores e eu aceitei. Comecei a jogar no Grêmio, que é o nome da equipe de lá. Logo após esse campeonato, fui jogar no principal campeonato do Maranhão, que é o Codoense, pelo Fabril. Fiz algumas partidas e veio uma equipe da capital São Luís me buscar e eu acabei aceitando a proposta do MAC (Maranhão Atlético Clube), onde passei três anos e fomos tricampeões maranhenses. Depois, tive uma oportunidade de ir para o Mogi Mirim, onde fiquei um ano, e quem comandava era Vadão, meu primeiro treinador profissional. Logo após, voltei ao Maranhão de novo, pois não consegui ser vendido. No mesmo ano eu fui emprestado para o Goiás, que tinha como treinador Hélio dos Anjos e também não consegui ser vendido. Eu tinha o objetivo de não voltar mais para o Maranhão. No ano seguinte, fui para o Comercial-SP, onde participei da terceira divisão do Campeonato Brasileiro e consegui que me comprassem. Fiquei um ano lá. Depois fui vendido ao Sport-PE, onde passei dois anos e as coisas começaram a melhorar pra mim. Na minha última temporada no Sport, houve propostas de muitas equipes do Brasil e eu optei pelo Palmeiras. Por lá, fiquei mais dois anos de muita felicidade. Conquistei vários títulos. Do Palmeiras, fui para o Cruzeiro e passei mais dois anos. Consegui ter duas temporadas muito boas no Cruzeiro. Depois fui para o Internacional, com (Carlos Alberto) Parreira no comando, e fiz um dos melhores campeonatos que joguei, inclusive sendo artilheiro do meu time, mesmo sendo meia. Do Inter, eu fui para o Paulista de Jundiaí. Tinha feito um acordo com a Parmalat para pegar meu passe. Depois fui para o Gama-DF, Coritiba e Ituano. Após a passagem no Ituano, voltei para o Coritiba, onde fiz mais três temporadas no clube, o que foi muito bom pra mim. Tivemos um acesso à Libertadores, mas também caímos para a segunda divisão. Após essa passagem pelo Coxa, voltei para o Ituano e enquanto treinava ia resolvendo meu próximo contrato. Tive varias propostas, do Figueirense, São Caetano, Ponte Preta, mas tive uma lesão grave no joelho e não achei correto chegar a um novo clube machucado. Então procurei me tratar primeiro, porque você sabe, no futebol eles querem para ontem. Aí recebi a proposta do Vitória e aceitei. Tive ainda uma ida para os Emirados Árabes, jogando um ano por lá. Vou fazer minha terceira temporada no Vitória e estou muito feliz aqui dentro, tive muitas coisas boas por aqui e pretendo prolongar aqui dentro por mais tempo.

BN - Sempre jogou na meia ou tinha uma posição que gostasse mais?
Jackson - Quando joguei no Cruzeiro, o Felipão me adaptou na posição de ala. Foi uma das posições que joguei bem. Já joguei de volante e de atacante também. Fiz varias funções dentro de uma equipe. Aqui no Vitória mesmo já joguei de ala, volante. Esse ano, com Mancini, joguei até de líbero contra o Goiás, então (vem daí) essa facilidade de jogar em várias posições. Isso me deixa mais à vontade. Quando eu sinto que não vou render em uma posição, procuro sempre falar com o treinador para não me usar.

BN - Quando começou, acreditava que faria tanto sucesso no futebol?
Jackson - Não, de maneira nenhuma. Até mesmo pelo lugar de onde em vim, que é bem complicado. Antigamente, para sair de lá era a maior luta. Hoje está mais fácil, tem muitos olheiros por lá hoje. Mas antes era um problema. Tanto é que eu fui tricampeão maranhense e as propostas foram muito poucas. Por isso, a primeira que veio eu acabei aceitando. Era a minha chance de sair de lá. Na minha cabeça, era para sair e não voltar mais. Para voltar a jogar lá de maneira nenhuma. Graças a Deus eu consegui. Tive vários amigos meus que foram para o lado Fortaleza e o único que conseguiu pelo lado de São Paulo fui eu. Fico muito contente por isso e minha vida está o que é hoje pelo meu esforço. Eu amo o futebol, vou jogar até quando me quiserem. Hoje eu jogo com todo coração e aprendi a gostar do Vitória e pretendo prolongar o máximo que puder a minha passagem aqui.

BN - Você acha que faltou essa experiência em seu currículo?
Jackson - Creio que sim. Pelo meu empresário, acho que deixou um pouco a desejar. Principalmente depois que saí do Internacional, que fiz um dos meus melhores campeonatos, terminando com 11 gols e eu esperava isso dele. Mas não aconteceu e foi a única coisa que faltou na minha carreira foi uma experiência como essa.

BN - Você não teve nenhuma experiência na Europa. Os convites não te agradaram?
Jackson - Pelo que ele (empresário) me falou, não teve. Mas eu não acredito. A gente acaba sabendo das coisas, das negociações. Quando a gente sabe, as coisas já estão feitas e ficamos voando. Se não ficarmos mais espertos nas negociações, o que menos pega o dinheiro dessa negociação é o próprio atleta. E a gente nunca procura saber o que acontece fora das quatro linhas e quando as coisas acontecem, já estão todas feitas.

BN - O futebol, logo que começou, era muito diferente do de hoje em dia. Essa badalação em jogadores jovens prejudica a carreira deles ou você acha normal?
Jackson - Olha, tem os dois lados. Muitas vezes o jogador fala que não atrapalha, mas atrapalha sim. Isso aconteceu comigo já. No ano passado vieram algumas equipes atrás de mim e saiu em um monte de lugar e isso atrapalha. Porque você vai ouvir propostas, quantias, valores e isso não é bom para um atleta. Ainda mais um moleque que está começando agora, querendo ganhar o seu dinheiro, querendo fazer a vida da sua família, o que eu acho uma coisa certa, procurando ficar o mais rápido possível de bem com a vida, pois nunca sabemos o que vai acontecer amanhã. Mas eu acho que mais atrapalha do que ajuda, porque acaba prejudicando seu rendimento na equipe que está jogando e eu tenho experiência própria disso.

BN - Após uma excelente passagem pelo Sport, você foi contratado pelo Palmeiras para a disputa da Libertadores em 1999. Qual a melhor lembrança dessa competição?
Jackson - Minha melhor lembrança foi um jogo que fizemos contra o River Plate-ARG, na Argentina, onde a gente precisava de uma vitória para poder passar de fase. Nesse jogo eu atuei como volante e conseguimos vencer o River por 3 x 2. Fizemos 2 x 0 e eles empataram. No finalizinho, eu fiz o terceiro gol. Foi uma das melhores coisas que aconteceram comigo, em passar de fase com a minha colaboração, foi espetacular. Eu não esqueço esse jogo nunca.

BN - E a pior?
Jackson - A pior foi com o Cruzeiro na Libertadores também, onde eu tinha que bater um pênalti e, se eu fizesse, passaríamos de fase. E eu acabei perdendo. Esse jogo foi no Mineirão e foi minha maior decepção dentro do futebol. Foi um dos motivos que saí do clube. Acho que minha sina é essa, pois até hoje no futebol, eu não fiz uma gol de pênalti valendo três pontos em nenhum campeonato. (risos)

BN - Qual o campeonato que mais gostou de ganhar? Foi essa Libertadores? Por quê?
Jackson - Foi a Libertadores mesmo. Muito bom ganhar a Libertadores. A Copa do Brasil no mesmo ano. Foi espetacular. Eu estava em uma fase de ganhar dois títulos por ano e sempre títulos importantes e isso foi demais pra gente. Eu lembro que o São Paulo veio jogando pelo empate no Mineirão, e saiu com 1 x 0 e a gente virou o jogo. Foi um espetáculo aquilo, é um título que a gente não esquece nunca, principalmente pelos companheiros que tínhamos. Por isso mesmo que a gente vai recordando dessas lembranças.

BN - Você foi convocado três vezes para a Seleção Brasileira em 1998. Faltou o que para disputar o Mundial daquele ano?
Jackson - Eu sempre falo isso para o meu pai. Estava tendo uma sequência boa na seleção brasileira. Quando cheguei ao Palmeiras, tive umas chances ainda. Mas em uma partida pela Copa do Brasil, contra o São Raimundo, acabei tomando uma pancada no meu tornozelo, que acabou afetando meus ligamentos, em uma hora que não poderia ter acontecido. E por essa lesão, com a convocação uma semana depois, acabou atrapalhando muito. Não tive mais sequência. Passei uns dois meses machucado. Além disso, tenho problema de não tomar medicamento, complicando ainda mais.

BN - Será que a seleção perdeu o penta em 98 para a França por causa da sua ausência?
Jackson - Não digo pela minha ausência, mas se não tivesse tido essa lesão, tenho certeza absoluta que poderia ajudar. Estava em uma fase muito boa, fazendo gols, e essa contusão me deu aquela freada. O Brasil é recheado de atletas bons e logo o treinador convocou outro. Depois teve outra convocação e eu sempre machucado. E quando você não joga, machucado, acaba no esquecimento. Foi o que aconteceu.

BN - Qual o melhor treinador que já teve?
Jackson - Eu tenho uma admiração muito grande pelo Parreira, o próprio Luis Felipe Scolari, Paulo Autuori. Gostei muito de todos eles. Felipão pelo seu jeito durão. Parreira pela inteligência que tem educação, ética espetacular. Eu gostei muito de trabalhar com Parreira.

BN - E a experiência que teve no futebol árabe, valeu a pena pelo lado financeiro ou não compensa?
Jackson - De experiência no futebol, você não ganha praticamente nada. Compensa mais financeiramente mesmo. O futebol é um pouco atrasado. Eles tem lá o que a gente não tem aqui e o que a gente tem aqui eles não tem lá. Eles tem dinheiro e muita estrutura, mas não tem jogadores. Aqui a gente tem muitos jogadores e o dinheiro vai ficando escasso. Você aprende a cultura deles, que é gostosa. É um paraíso. Mas em termos de futebol, você não tem muito que aprender lá não. Acho que no Brasil as coisas estão bem mais modernas.

BN - Você foi ídolo no Sport. Como está vendo essa provável queda do Leão da Ilha?
Jackson - É preocupante. A gente fica nos bastidores falando quem vai cair, quem vai ser campeão, quem vai entrar no bolo dos quatro, quem vai ficar na Sul-Americana. E hoje está bem mais emocionante os quatro últimos, por ter times grandes lá. A queda desses times grandes vai dificultar ainda mais os que estão na Série B para subir no ano que vem. Então fica complicado, porque tem o Fluminense aí, o próprio Sport. A gente tem colocado as equipes pesadas que tem, mas não podemos dizer quem vai cair com certeza. Eu tenho um carinho muito grande pelo Sport, mas o caminho que está levando não vai ter outra saída. Nós jogadores sempre procuramos conversar sobre isso e a preocupação nossa, desde o início do ano, é procurar sempre manter um ritmo bom, uma pegada boa, para nunca entrarmos em uma situação dessa. A gente lamenta, mas alguém tem que cair.

BN - Agora falando em Vitória. Quando você chegou ao clube, o rubro-negro estava na segundona. Desde então, qual o melhor e pior momento aqui na Toca?
Jackson - Meu melhor momento dentro do Vitória foram nos últimos dois anos e alguns meses. Ganhei títulos, consegui dar minha colaboração para subir a primeira divisão. Conseguimos uma Sul-Americana, que o clube não participava. Foram três títulos baianos. Ganhar do Bahia aqui no Vitória é muito importante. Também tive decepções de perder para o Bahia, que é horrível para o Vitória. Já vivi os dois lados da moeda, mas graças a Deus, nesses três anos que estou aqui, a gente sempre levou vantagem na hora do vamos ver. A maior parte da minha carreira aqui no Vitória foi muito boa, sempre procurando dar a minha colaboração, minha ajuda. E minha pior fase está sendo agora, que pela primeira vez em minha vida não estou sendo relacionado e é uma coisa bem complicada na minha vida. Eu procuro trabalhar em prol de ter uma chance. Jamais vou procurar problema na minha vida, pois nunca tive. Então, vou procurar trabalhar, pois sei a condição que tenho, sei que posso ajudar. Tenho certeza que posso contribuir muito.

BN - Você sempre foi brincalhão assim ou o ambiente influi nessa questão? Vemos muito você ao lado de Vanderson, sempre gozando com ele. É seu parceirão dentro do Leão?
Jackson - A gente criou uma amizade muito forte aqui. Eu, Vanderson e o próprio Wallace, Anderson Martins. Acho que os meninos que estavam aqui desde o começo são os mais próximos. Aqui muitos jogadores vêm e vão, então a gente perde muito as amizades. Com os meninos, houve uma sequência muito boa aqui dentro. Os meninos que chegaram agora já tiveram entrosamento também. Mas temos a liberdade maior com os meninos que estavam aqui desde o início. Isso facilita bastante. Tenho uma amizade muito boa com Vanderson. A gente se conhece bem, um ajuda o outro dentro e fora de campo. A gente sabe muito bem o caráter de cada um que tem aqui, além do profissionalismo de todos. A minha amizade desde a tia do campo até o presidente é a mesma, pois eu trato todo mundo bem e acho que a amizade é um ponto fundamental dentro de um clube.

BN - No ano passado, você começou voando na Série A e não teve seqüência por causa de uma lesão. Acha que poderia ter ajudado mais naquele campeonato?
Jackson - Exatamente. Eu tive uma contusão que me prejudicou no ano passado, como me prejudicou esse ano. Sempre que me recuperei, tive a oportunidade de retornar à equipe. Eu tinha que começar tudo de novo. Mas voltei no final ainda e conseguimos algumas partidas boas. Ganhamos o Vasco lá dentro na última partida, o que me deu uma moral muito grande aqui dentro. Esse ano foi mais complicado pra mim. De tudo que está acontecendo esse ano, minha maior preocupação é a minha renovação de contrato. Por não estar ajudando a equipe, não podendo fazer nada, as coisas ficam mais difíceis. Espero que dê tudo certo, que possa fazer mais uma temporada aqui no Vitória.

BN - Esse ano você foi figura constante no banco de reservas. Porém, nos últimos jogos, não tem aparecido nem como opção. Problema físico ou opção do treinador?
Jackson - Várias pessoas me perguntam o que está acontecendo, se estou machucado. Eu não estou machucado, não sei o que aconteceu. E complicado. O treinador me excluiu do grupo, mas estou treinando normalmente. Eu me pergunto o que eu fiz, porque não arrumei problema com ninguém, convivo bem aqui dentro com todos. O que me pega mais é saber o que aconteceu, mas eu deixei de lado, pois não adianta ficar matando a cabeça por causa disso, sei que não fiz nada de errado. Tenho trabalhado todos os dias e o que importa é que estou com saúde e quando precisar de minha ajuda estarei à disposição para contribuir no que for possível.

BN - Tem algum clube que tenha mais carinho?
Jackson - Acho que o carinho que tenho pelo Vitória, pois aprendi a gostar daqui. É um clube que a gente já conhece todo mundo e querendo ou não, a gente acaba gostando. Eu gostei bastante daqui e é por isso que eu vou tentar renovar meu contrato por mais uma temporada para ajudar o Vitória por mais tempo.

BN - Com 36 anos, espera jogar mais quanto tempo? Quer encerrar a carreira aqui mesmo?
Jackson - É como falei para você: eu sei até onde posso aguentar. Graças a Deus tenho um preparo físico muito bom e não passa pela minha cabeça ainda isso. Vou tentar dar sequência até onde puder, até onde meu telefone tocar para que as pessoas venham me procurar. Enquanto elas estiverem me procurando, vou ajudar no que for possível. Se encerrar a carreira aqui, encerro satisfeito. O Vitória é um clube grande, que precisa de títulos todo ano. Independente se for o baiano ou não, precisamos ganhar. É um clube que tem cobrança e sem cobrança não presta. Sei que posso ajudar e tenho condições de fazer muito pelo clube ainda.

BN - Quando parar de jogar, vamos ver Jackson na beira do campo, dando instruções como treinador?
Jackson - Olha, eu não sei, ainda não parei para pensar nisso. Eu aprendi muita coisa no futebol. Mas não sei se vou levar para esse lado não, sabe? Graças a Deus tenho o respeito dos meninos daqui, não sendo rígido, mas sempre com a amizade. Acho que isso é o mais importante. Assim, todos eles me ouvem. Eu brinco, pego no pé de todo mundo, mas nas horas sérias dou dura, falo o que está certo e errado e sempre peço para que eles sigam meu conselho. Isso é bom pra mim. Não sei, não pensei nisso. Acho que mais lá pra frente vou ver o que vai ser da minha vida depois do futebol.

BN - Manda um recado ao torcedor do Vitória que lê o Bahia Notícias.
Jackson - O torcedor tem que comparecer ao estádio. Vamos tentar nos classificar para a Libertadores ainda, não está difícil. Tem que juntar a torcida com o Vitória, porque o time fica muito forte dentro do Barradão. Aqui não tem pra ninguém. A torcida está de parabéns e ficamos preocupados da torcida comparecer e não nos apresentarmos bem. Mas Graças a Deus todos estão de parabéns pela campanha que estamos fazendo esse ano.

Link da entrevista.

Leia outras entrevistas de pessoas ligadas (ou não mais) ao EC Vitória.

Ingressos para Vitória x Náutico - 18/10/09 (domingo)

Os ingressos para Vitória x Náutico, às 18:30h (Horário de Brasília), correspondente às 17h30 de Salvador (o Estado da Bahia não vai aderir ao Horário de Verão) podem ser encontrados nas bilheterias do Estádio Manoel Barradas e nos tradicionais postos.

PREÇOS

Arquibancada
R$: 40,00 Inteira
R$: 20,00 Meia
OBS: Não será cobrado a carteira de estudante.

Cadeiras: (Exclusivo para torcedor do Vitória)
R$: 80,00 Inteira
R$: 40,00 Meia


LOCAIS DE VENDA

BILHETERIAS/BARRADÃO
Rua Artêmio Valente – Bairro: Nossa Senhora da Vitória
Quinta, sexta-feira e sábado - das 9h às 17h
Dia do jogo: a partir das 9 horas até 15 minutos do seguindo tempo

ESTAÇÃO RUBRO-NEGRA
SHOPPING PARALELA
Loja no 1º piso – Entrada principal
Quinta, sexta-feira e sábado - Sas 9h às 17h

LOJA DO LEÃO
-SHOPPING CENTER LAPA
Loja no 3º Piso – próximo à Riachuelo
Quinta, sexta-feira e sábado - Sas 9h às 17h

-SHOPPING CAPEMI
Ao lado do Shopping Iguatemi - entrada principal
Quinta, sexta-feira e sábado - das 9h às 17h

LOJA BAHIA MULHER
Rua Frederico Costa - 130 – Bairro de Brotas (ao Bradesco/Bompreço)
Quinta e sexta-feira das 9h às 17h
Sábado: das 9h às 15h


AVISO

Criança até 12 anos (apresentando RG) não paga ingresso na arquibancada, mas não tem direito a ir para as cadeiras.

Entrevista de Carlos Sérgio Falcão - Vice-Presidente do Vitória

Entrevista publicada no Barradão On-Line.

"Acredito muito no projeto de Alexi para o futuro do Vitoria"

Pretendo continuar sendo seu vice-presidente, pois tenho certeza que ele continuará no Vitória por mais mandatos

O Esporte Clube Vitória está com o discurso afinado. Em qualquer entrevista concedida por seus dirigentes, principalmente às rádios soteropolitanas, a austeridade é colocada como "carro-chefe" para as ações no clube. Arrumar a casa para depois pensar em vôos mais altos, como a conquista do tão sonhado título de expressão nacional.

Sob a liderança do presidente Alexi Portela, destaque para o vice-presidente Carlos Sérgio Falcão, 47 anos. Tido por muitos como o futuro presidente do clube, Falcão é o responsável direto por muitas das iniciativas recentes para ajustar as finanças e a administração do Leão da Barra.

Engenheiro Civil, pós-graduado em Engenharia Econômica pela Faculdade Estácio de Sá, pós-graduado em Finanças pela UCSal, MBA pela UFBA e curso de extensão em Bussiness na UCF - Flórida, sócio-diretor da Winners Consultoria Financeira Ltda. e conselheiro do Vitória desde 1989, Carlos Falcão foi vice-presidente de Planejamento na gestão de Manoel Pontes Tanajura Filho.

O Barradão On Line conversou com Falcão sobre o momento atual do Esporte Clube Vitória.

Barradão On Line: Como foi sua chegada ao Vitória?
Carlos Falcão: Eu sou conselheiro atuante ha aproximadamente 20 anos e já havia sido diretor de planejamento e controle na gestáo de Maneca Tanajura, entre 2001 e 2004. Quando o ex-presidente Ademar renunciou em meados de 2007, Alexi Portela assumiu e me convidou para ser seu vice-presidente com a missão de coordenar a reestruturação administrativa e financeira do clube. A principio relutei, mas decidi participar, pois acredito muito no projeto de Alexi para o futuro do Vitória e sei que posso ajudá-lo nesse caminho.

BOL: Como se deu a regularização fiscal no Vitória? Explique o processo para o torcedor ... As dívidas foram quitadas ou negociadas?
Carlos Falcão: As dividas não foram quitadas, elas estão parceladas e o pagamento do parcelamento em dia. Quando o Vitória aderiu à Timemania, uma boa parte do seu passivo tributário foi incorporado ao programa, porem estar na Timemania significa manter em dia os pagamentos mensais de todos os impostos federais e, além disso, complementar a prestação quando a arrecadação mensal não é suficiente para cobrir a parcela. Dai, a importância do torcedor apostar no Vitória.

BOL: Apesar da regularização, o clube tem seus recursos retidos sistematicamente. Como está sendo trabalhada tal situação?
Carlos Falcão: Essa é uma outra estória, são questões trabalhistas e civis. As questões trabalhistas foram negociadas com o TRT e, apesar de comprometerem 15% da receita total do clube, essa fórmula, pelo menos, nos permite planejar melhor o fluxo de caixa. As civis, comprometem menos e são administradas caso a caso.

BOL: De que forma o torcedor poderá perceber esta reforma administrativa no Vitória?
Carlos Falcão: De muitas formas. O clube paga salários em dia. Então, a motivação dos funcionários e atletas é outra. Estamos com diversos projetos para o patrimônio em 2010, já disputando outras modalidades esportivas além do remo, como o futsal, vôlei e futebol feminino e superando os 8.000 sócios. Somos um exemplo de gestão para o futebol brasileiro. Na semana passada, a Folha de São Paulo elogiou o modelo de gestão do Vitória.

BOL: Você diz que essas certidões são indispensáveis para que o Vitória se habilite a participar de programas no âmbito do Ministério dos Esportes, bem como possibilita ao clube a celebração de contratos e convênios no âmbito federal e estadual. Já existe algum projeto na mira do clube?
Carlos Falcão: Recentemente assinamos um convênio com o Governo do Estado, que nos possibilitará, até dezembro de 2010 a construção de um ginásio poliesportivo, um antigo sonho do clube, mais três campos para as divisões de base e uma ampla reforma em nosso estacionamento. Esse convênio permitirá ao clube realizar sua vocação social e se aproximar ainda mais da comunidade de Canabrava. Além disso, entregamos, nessa semana, dois projetos para captação de recursos no Ministério dos Esportes, para o remo e a divisão de base. Somos um dos poucos cubes no Brasil a poder apresentar esses projetos, pois as exigência são muito grandes.

BOL: Você poderia fazer um balanço da sua administração à frente da vice-presidência do clube?
Carlos Falcão: Nossa primeira missão no Vitória foi coordenar a comissão que reformou o estatuto do Clube. Também, lançamos o Fundo Rubro-Negro de Investimentos, que captou R$ 1.260 mil em apenas 30 dias, um sucesso. Concebemos e lançamos o programa "Vitória na TV", trabalhamos na adequação do programa Sou Mais Vitória, elaboramos e implantamos o projeto que irá extinguir o Vitória S/A, reestruturamos o organograma do Vitória, coordenamos o grupo de trabalho que aprovou o convênio com o Governo do Estado, elaboramos os projetos que foram entregues ao Ministério dos Esportes. Enfim, muitas ações importantes foram concluídas nesse período e muitas outras virão em breve.

BOL: O presidente Alexi Portela já declarou algumas vezes que não se candidata novamente em 2010 e que você seria o nome apoiado por ele para sucedê-lo. Você é candidato à sucessão de Alexi no ano que vem?
Carlos Falcão: Não, eu sou candidato a continuar ajudando o Vitória e, se ele me convidar, pretendo continuar sendo seu vice-presidente, pois tenho certeza que ele continuará no Vitória por mais mandatos.

Por Francisco Ribeiro e Luciano Santos em 10/10/09.

Santos 0 x 0 Vitória - 12/10/09 - Gléguer garante o empate do Leão no Pacaembu

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Ontem não pude acompanhar a partida do Vitória, então estou publicando os comentários da partida publicado por Michel Silva no CanalECVitória.

Acostumado a pressionar os adversários e parar nos erros de finalizções de seu ataque, o Vitória proporcionou à sua torcida uma sensação diferente. O Leão ficou acuado durante todo o jogo e foisalvo pelos erros de finalizações do ataque santista, aliado à excelente atuação do goleiro Géguer, intransponível no Pacaembu. Santos e Vitória empataram sem gols num jogo que mais parecia um treino de ataque contra defesa.

Apoiado por mais de 30 mil torcedores, o Santos partiu pra cima do Vitória e desperdiçou boas oportunidades através de Germano, Kleber Pereira e Neymar, que pararam diante da presença de Gléguer. O Vitória apostava nos contra-ataques para chegar ao gol do Santos.

Numa linda jogada de Ramon, que deixou três santistas no chão após serem driblados dentro da área, o Leão quase abriu o placar, mas na hora da conclusão foi travado por Eli Sabiá. Ainda no primeiro tempo o Vitória teve outra boa oportunidade, quando Wallacedisputou pelo alto com o goleiro Felipe e levou a melhor, mas Pará salvou o peixe quase em cima da linha.

O Vitória perdeu sua referência no ataque com a contusão do artilheiro Roger, que deixou o campo aos 25 minutos do primeiro tempo para entrada de Neto Berola. O primeiro tempo acabou sem alteração no placar.

O Santos voltou para o segund tempo com Madson no lugar de Luizinho, tornando-se ainda mais perigoso. Sempre jogando pelas laterais do campo, o Santos chegava com perigo em jogadas aéreas. Numa dessas investidas de Madson pela esquerda ele encontrou Kleer Pereira que bateu de chapa e a bola acertou a trave esquerda do gol de Gléguer.

Com um cartão amarelo, Willian foi substituído por Gil, na tentativa de reforçar a marcação rubro-negra, que apesar do 0x0 não foi tão eficiente, haja vista a grande quantidade de finalizações do alvinegro praiano.

Mancini ainda substituiu Neto Berola por Elkeson, buscando maior objetividade nos contra-ataques, mas o Santos continuou melhor, enquanto o Vitória criava raríssimas oportunidades.

O resultado deixou o Vitória na 10ª colocação com 41 pontos ganhos, ficando a 6 pontos do G4. O próximo compromisso do Vitória será no domingo, às 18:30, quando receberá a visita do Náutico, no Barradão.

Por: Michel Silva

// Assista o vídeo com os melhores momentos da partida.

Confira os resultados da 29ª rodada do Brasileirão 2009:
10/10/09 (sábado)
Corinthians 2 x 1 Grêmio
Flamengo 2 x 1 São Paulo
Santo André 1 x 2 Fluminense
Coritiba 1 x 2 Barueri
Internacional 1 x 1 Atlético-PR
12/10/09 (segunda-feira)
Santos 0 x 0 Vitória
Goiás 1 x 1 Sport
Náutico 3 x 0 Palmeiras
Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro
Botafogo 2 x 2 Avaí

Veja a Tabela de classificação.
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Vídeo dos melhores momentos de Santos 0 x 0 Vitória - 12/10/09 - 29ª rodada do Brasileirão 2009

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Vídeo: FutebolBahiano.com

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