Depois da estreia oficial da Superliga Nordeste de Futebol Americano, chegou a vez dos dois times baianos entrarem na disputa da maior competição da categoria na região, que ainda garante vaga para o Campeonato Brasileiro, onde se enfrentam as melhores equipes do país. Fundado em 2008, o Vitória All-Saints retorna as competições regionais depois de uma temporada e traz em seu elenco um grande número de novos atletas, selecionados desde o final de 2013 e integrados ao restante da equipe com uma disciplinar maratona de treinos.
“Desde o final do ano passado fizemos uma seletiva e de quase 100 jogadores selecionamos 28 para a equipe” afirmou Cayo Gomes, presidente da equipe e defensive tackle (defensor) do time. Apesar do hiato na antiga Liga Nordestina de Futebol Americano (Linefa), os All-Saints não ficaram sem atividades no ano passado. Único time da região a participar do Torneio Touchdown, os baianos não decepcionaram e esperam trazer os aprendizados da competição para a Superliga. “Jogamos com times muito fortes e muitos não acreditaram em nosso potencial, mas jogamos bem e fizemos jogos do mesmo nível que as equipes do sul. Estamos com um time muito bom, ataque muito forte e temos total chance de disputar o nacional.” completou.
Além da experiência em campo, a experiência fora dele também é o forte do VAS.
“Na comissão técnica temos o Mike (Smith, treinador escocês com passagens pela Europa) e já tivemos jogadores dos Estados Unidos, como o Joshua (Canup, atualmente no Vasco) que nos ajudou muito com noções táticas” afirmou Felipe Bittencourt, quarterback do Vitória.
Outro clube da cidade, o Salvador Kings também está em preparação desde o ano passado, quando participaram da Linefa pela primeira vez.
“Começamos o treinamento três meses depois do campeonato do ano passado, com tempo conseguimos fazer a nossa primeira seletiva. Agora, o time tem uma parcela significativa de novatos, nós conseguimos atrair muita gente da seletiva”, disse Vinícius Farani, diretor do Kings.
A competição, com novo nome e novo formato, é dividida em duas fases. Na primeira, oito clubes foram divididos em dois grupos e cada um deles enfrenta dois adversários dentro de sua chave. No Grupo 1, ficaram Tropa Campina (PB), Roma Gladiadores (CE), Ufersa Petroleiros (RN) e Natal Scorpions (RN); enquanto no Grupo 2 estão os dois times da Bahia, Maceió Marechais (AL) e Sergipe Bravos (SE).
“Vai ser um bom grupo, temos uma rivalidade com o Bravos desde a época do flag (modalidade que não utiliza equipamento completo de proteção) e conhecemos o time deles” reitera o diretor do All-Saints.
Destes, os dois melhores de cada chave se classificam para encarar os seis melhores times da temporada passada: João Pessoa Espectros (PB), Recife Pirates (PE), Recife Mariners (PE), Ceará Fênix, Ceará Caçadores e América Bulls (RN). De acordo com Farani, dos Kings, a mudança no regulamento não chegou a prejudicar o clube:
“Inicialmente foi um choque, porque a informação foi passada muito em cima da hora. Houve a modificação, tivemos que mudar os treinamentos. Porém, o novo modelo é interessante. Existe um número grande de times no Brasil, então é como se fosse uma seletiva para que os melhores times se preparem. Nós mesmos já sofremos W.O. em Natal por não ter dinheiro para levar os 48 atletas. Então, a iniciativa é importante enquanto os times não se fortalecem”, afirmou.
O coordenador de times especiais do Kings, Armando Chaves, explica que os times que não conseguirem se classificar para a próxima fase não vão ficar sem jogar no resto do ano.
“Vai haver um campeonato dos que não se classificarem. Um campeonato de fim de semana, em que vão quatro times para uma cidade”, afirmou Chaves.
Os dois clubes vão mandar seus jogos em Madre de Deus, por conta da iniciativa da prefeitura da cidade, que disponibiliza o estádio municipal para a realização dos jogos. De acordo com Farani, isso não atrapalha o time, embora acirre um pouco a rivalidade: “Dividir o campo não atrapalha, mas como é um esporte de rivalidade, e por serem dois times que são da mesma região, temos uma competitividade saudável, e isso é proveitoso para a Bahia”.
O Vitória All-Saints estreia no dia 03 de maio, contra o Sergipe Bravos, e o Salvador Kings estreia no dia seguinte, contra o Maceió Marechais. Ambas as partidas vão ter entrada franca. Já no dia 18/05, os times vão se enfrentar pela primeira vez em uma competição nacional. (Edimário Duplat e Luiz Fernando Teixeira / BahiaNotícias)
Além da experiência em campo, a experiência fora dele também é o forte do VAS.
“Na comissão técnica temos o Mike (Smith, treinador escocês com passagens pela Europa) e já tivemos jogadores dos Estados Unidos, como o Joshua (Canup, atualmente no Vasco) que nos ajudou muito com noções táticas” afirmou Felipe Bittencourt, quarterback do Vitória.
Outro clube da cidade, o Salvador Kings também está em preparação desde o ano passado, quando participaram da Linefa pela primeira vez.
“Começamos o treinamento três meses depois do campeonato do ano passado, com tempo conseguimos fazer a nossa primeira seletiva. Agora, o time tem uma parcela significativa de novatos, nós conseguimos atrair muita gente da seletiva”, disse Vinícius Farani, diretor do Kings.
A competição, com novo nome e novo formato, é dividida em duas fases. Na primeira, oito clubes foram divididos em dois grupos e cada um deles enfrenta dois adversários dentro de sua chave. No Grupo 1, ficaram Tropa Campina (PB), Roma Gladiadores (CE), Ufersa Petroleiros (RN) e Natal Scorpions (RN); enquanto no Grupo 2 estão os dois times da Bahia, Maceió Marechais (AL) e Sergipe Bravos (SE).
“Vai ser um bom grupo, temos uma rivalidade com o Bravos desde a época do flag (modalidade que não utiliza equipamento completo de proteção) e conhecemos o time deles” reitera o diretor do All-Saints.
Destes, os dois melhores de cada chave se classificam para encarar os seis melhores times da temporada passada: João Pessoa Espectros (PB), Recife Pirates (PE), Recife Mariners (PE), Ceará Fênix, Ceará Caçadores e América Bulls (RN). De acordo com Farani, dos Kings, a mudança no regulamento não chegou a prejudicar o clube:
“Inicialmente foi um choque, porque a informação foi passada muito em cima da hora. Houve a modificação, tivemos que mudar os treinamentos. Porém, o novo modelo é interessante. Existe um número grande de times no Brasil, então é como se fosse uma seletiva para que os melhores times se preparem. Nós mesmos já sofremos W.O. em Natal por não ter dinheiro para levar os 48 atletas. Então, a iniciativa é importante enquanto os times não se fortalecem”, afirmou.
O coordenador de times especiais do Kings, Armando Chaves, explica que os times que não conseguirem se classificar para a próxima fase não vão ficar sem jogar no resto do ano.
“Vai haver um campeonato dos que não se classificarem. Um campeonato de fim de semana, em que vão quatro times para uma cidade”, afirmou Chaves.
Os dois clubes vão mandar seus jogos em Madre de Deus, por conta da iniciativa da prefeitura da cidade, que disponibiliza o estádio municipal para a realização dos jogos. De acordo com Farani, isso não atrapalha o time, embora acirre um pouco a rivalidade: “Dividir o campo não atrapalha, mas como é um esporte de rivalidade, e por serem dois times que são da mesma região, temos uma competitividade saudável, e isso é proveitoso para a Bahia”.
O Vitória All-Saints estreia no dia 03 de maio, contra o Sergipe Bravos, e o Salvador Kings estreia no dia seguinte, contra o Maceió Marechais. Ambas as partidas vão ter entrada franca. Já no dia 18/05, os times vão se enfrentar pela primeira vez em uma competição nacional. (Edimário Duplat e Luiz Fernando Teixeira / BahiaNotícias)
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