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E-mails mostram que Vitória tentou parcelar dívida com o Furacão por lateral Léo

O dinheiro depositado na conta do Vitória pelo Atlético-PR para adquirir os direitos econômicos e federativos do lateral Léo no fim de 2013 agitou os bastidores dos dois clubes no início deste ano. Apesar de negar publicamente a dívida com o Furacão, a diretoria do Rubro-Negro baiano tentou resolver a questão amigavelmente e devolver a quantia - que hoje afirma não ter o dever de ressarcir -, antes de a assessoria jurídica da equipe paranaense entrar com uma queixa crime na 9ª Vara de Relações Cons. Civis e Comerciais de Salvador acusando o Vitória de apropriação indébita de R$ 1,5 milhão.


O GloboEsporte.com teve acesso a e-mails trocados por dirigentes e representantes jurídicos de Vitória e Atlético-PR. Nas mensagens trocadas, pessoas ligadas ao time baiano tentam parcelar o valor depositado pelo Atlético-PR em 12 vezes, com a primeira parcela sendo paga em março. Uma carta assinada pelo diretor-financeiro do time baiano, José Perdiz, expõe que o Rubro-Negro planejava devolver o R$ 1,5 milhão com a parcela do patrocínio da Caixa, que entraria nos cofres do Leão no início deste ano. No entanto, o vencimento de uma certidão negativa impediu que o Vitória tivesse acesso ao dinheiro e, por consequência, devolvesse o valor dos direitos de Léo ao Furacão.

As negociações para que o Atlético-PR tivesse de volta o dinheiro depositado por Léo começaram em janeiro. Em troca de e-mails, advogados do Furacão cobraram a devolução da quantia. Em resposta, o superintendente de futebol do clube baiano, Mario Silva, pediu os números da conta e agência do time paranaense para que o valor de R$ 1,5 milhão fosse depositado. A mensagem também foi encaminhada para o presidente do Vitória, Carlos Falcão, o diretor de futebol do clube, Raimundo Queiroz, e o vice-presidente rubro-negro, Epifânio Carneiro.


Em fevereiro, foi a vez de o diretor jurídico do Vitória, Manoel Machado, entrar em contato com representantes do Atlético-PR. Na mensagem, o dirigente solicita o parcelamento da quantia a ser devolvida ao Furacão.

- Gostaria que o colega consultasse o Atlético-PR quanto a uma proposta para quitação em doze parcelas iguais de R$ 125.000,00, a primeira em março – diz o documento enviado por Manoel Machado.

A diretoria do Atlético-PR, contudo, negou o acordo.

- A proposta não foi aceita. Pagamos à vista R$1.500.000,00 há mais de dois meses e querem pagar o mesmo valor, sem qualquer juros ou correção, em 12 vezes... É inaceitável - diz um dos advogados do clube paranaense no e-mail.


Foi proposto ainda que o Vitória devolvesse a quantia ao Atlético-PR em duas parcelas, com o valor corrigido.

- No máximo, estaríamos dispostos a parcelar em duas vezes, com atualização do valor e a devolução das custas judiciais do processo já pagas pelo Atlético-PR - informou a Assessoria Jurídica do Atlético-PR.

Um dia após a troca de e-mails, o Furacão ingressou com a queixa crime contra a diretoria do Vitória.

Em março, o diretor-financeiro José Perdiz enviou uma carta ao Atlético-PR na qual pede desculpas pela demora na resolução da questão e garante que fará o pagamento assim que o valor do patrocínio da Caixa for depositado nas contas do Vitória.

- Estava tudo acertado para recebermos até o dia 30.01.2014, a 3ª parcela do contrato de patrocínio firmado com a Caixa Econômica Federal, com a qual iríamos efetuar a devolução ao Atlético. Nesta 2ª feira, fomos surpreendidos com a recusa da Receita Federal do Brasil em proceder a renovação da Certidão de Regularidade com a Previdência Social do Esporte Clube Vitória (...). Ato contínuo, acionamos nosso corpo jurídico, com a finalidade de avaliar e resolver a questão. Porém, as providencias demandarão algum tempo (...). Diante do exposto, pedimos desculpas pela impossibilidade do cumprimento do prazo inicialmente acordado. Porém, estamos adotando todas as medidas legais necessárias para solucionar o problema, para que possamos obter a certidão, a fim de que o Vitória volte ao seu curso normal de funcionamento e possamos receber a parcela do patrocínio da Caixa em atraso e façamos a devolução do recurso – diz o documento enviado por Perdiz.

Em dezembro do ano passado, o Atlético-PR, clube que o lateral Léo defendeu na última temporada, tentou exercer o direito de compra de 50% do passe do jogador, mas perdeu a batalha para o Fla, que pagou R$ 2 milhões pelo atleta. No entanto, o clube paranaense havia comunicado o Vitória sobre o interesse em adquirir parte do jogador e chegou a pagar por isso. O clube do Paraná depositou R$ 1 milhão e 500 mil na conta do Vitória, conforme estipulado em contrato. O GloboEsporte.com teve acesso a documentos que comprovam o pagamento do valor feito no dia 26 de dezembro de 2013. A notificação de que desejava exercer o poder de compra foi feita pelos paranaenses três dias antes. Mesmo com o fracasso do negócio, o Vitória não devolveu o dinheiro depositado ao Furacão.

O diretor-jurídico do Vitória, Manoel Machado, foi procurado para comentar os e-mails trocados com representantes do Atlético-PR. No entanto, o dirigente não atendeu as ligações feitas pela equipe do GloboEsporte.com. (GloboEsporte)
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