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Clubes brasileiros investem mais em divisões de base. Vitória foi o 4º em 2012.

Meio bilhão de reais. Esse é o gasto que os 16 clubes que tradicionalmente arrecadam mais no futebol brasileiro tiveram com contratações em 2012. Juntos, São Paulo e Corinthians gastaram cerca de um terço do valor, que vem aumentando anualmente, acompanhando as receitas cada vez maiores. Algo que também permite aos clubes investirem como nunca na formação de jogadores.

De 2011 para 2012, o aumento do investimento na base foi, proporcionalmente, até maior do realizado nos profissionais. É o que mostra o estudo feito por Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva, com base nos balanços financeiros divulgados no mês passado pelos próprios clubes. O gasto com a garotada nesse período cresceu 26%, contra 15% nas contratações. Contudo, o número bruto ainda traz enorme diferença: R$ 231,5 milhões da base contra R$ 516,8 milhões em contratações.


- Estamos falando de meio bilhão de reais. É muita grana. Mas cresceram muito também os gastos na formação. Isso me faz crer que os clubes sempre entenderam como algo importante (investir na base). Com mais dinheiro entrando, seja de recurso da TV, sócio-torcedor e patrocínios fortes, o momento impulsiona esse projeto, de colocar cada vez mais recursos investidos na formação - comentou Amir Somoggi, responsável pelo estudo.

A tendência, de acordo com ele, é haver um equilíbrio cada vez maior entre o gasto com as contratações e os investimentos na base. Contudo, a distância ainda é grande.

- O enriquecimento dos clubes possibilita que se invista no jogador. Eles estão se beneficiando claramente deste "boom" de receitas, usando-as nos profissionais e na base.


Em 2012, o São Paulo destinou R$ 38,4 milhões na formação de jogadores. Nos últimos anos, os demais clubes seguiram essa tendência.

- O modelo ideal é conseguir equilibrar entre jogadores da base, que vão gerar frutos no futuro, com os medalhões, que dão equilíbrio ao time. Mas o medalhão dificilmente vai gerar receita de venda. Para o clube é importante que surjam novos nomes, para ganhar torcedores, dinheiro, poder investir em CT, contratar jogador de renome. Ainda que haja outras receitas hoje em dia, é importante a venda - comentou Amir Somoggi.

Na pesquisa, é possível notar a má colocação de clubes que são tidos como referências no trabalho da base, casos de Inter, Cruzeiro e Fluminense, o último do ranking. Amir Somoggi explica que o gráfico retrata apenas os gastos com a formação dos jogadores de todas as categorias de base, e que nem todas as agremiações disponibilizam esses custos da maneira adequada.

- O estudo mostra o que o clube gasta com o jogador na base. Isso está no ativo intangível de cada clube. Nem todos colocam esses gastos lá, outros começaram há muito pouco tempo a fazer isso, daí essa diferença. Os gastos com CT, reformas de CT, por exemplo, não estão na pesquisa, pois são ativos tangíveis (concretos).

Outra explicação, de acordo com o especialista, é que há clubes que preferem contratar jovens para a categoria de juniores, por volta dos 17 ou 18 anos, o que diminui o gasto total na formação dos atletas. (Cauê Rademaker / GloboEsporte - matéria completa aqui)
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Comentários
1 Comentários

1 comentário(s):

Anônimo disse...

Estudo muito interessante. Gostei.

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