Mesmo com tantos meteoros e meteoritos caindo recentemente do céu, o goleiro Deola está mais preocupado com outro objeto vindo do alto e que ajudou no desastre da eliminação no Nordestão: a chamada 'bola aérea'.
Na atual temporada, basta uma bola lançada na área para o destino ser, pelo menos em 70% dos casos, a rede do goleiro rubro-negro. Dos dez gols sofridos pelo time baiano no Nordestão, sete foram após cruzamentos na área rubro-negra.
Na atual temporada, basta uma bola lançada na área para o destino ser, pelo menos em 70% dos casos, a rede do goleiro rubro-negro. Dos dez gols sofridos pelo time baiano no Nordestão, sete foram após cruzamentos na área rubro-negra.
Uma chuva de problemas que o próprio técnico Caio Júnior não esconde. Assim, a deficiência será um dos principais focos durante esse período de treinos.
Para o comandante, mais grave que deixar o adversário se antecipar na área é a falha no posicionamento defensivo no momento de um escanteio contra a meta rubro-negra. Dos sete gols sofridos após cruzamentos, quatro aconteceram em cobranças de escanteio:
"Os números mostram e devemos ter a humildade de reconhecer nossos erros aéreos na competição. Levamos muitos gols de escanteio, onde a marcação é individual. A determinação era essa. Foi um pouco de falta de concentração de quem jogou e não observou isso. Teremos que corrigir isso".
Paradoxo - Para o goleiro Deola, o erro é em conjunto. "Assim como temos um posicionamento para aproveitarmos ofensivamente as bolas aéreas, como temos feito, também precisamos de concentração quando é para defender", observou.
Deola tem razão em citar tal paradoxo. Mesmo levando 60% dos gols sofridos em bolas lançadas na área, o Leão fez oito dos 14 tentos se beneficiando com bolas lançadas nas aéreas inimigas.
Para o mesmo problema na área não se repetir nas próximas competições, o técnico Caio Júnior tem uma solução: Victor Ramos. Para o treinador, o camisa 3 será o nome para acertar a falha de marcação na área.
Com 34 jogos pelo time em 2012, o zagueiro garante ter a receita para o torcedor não cerrar os olhos a cada jogada ofensiva dos rivais pelo alto.
"É simples. Basta cada um fazer seu papel. Os laterais evitando cruzamentos e nós, na área, marcando individualmente, principalmente nos escanteios. Se somos bons atacando pelo alto, devemos ser assim também defendendo", garantiu Victor, que fez seis gols em 2012, sendo cinco de cabeça. (Moysés Suzart / A TARDE)
Os sete gols sofridos em jogadas aéreas:
1. Gabriel vacila - Estreia no ano, contra o América-RN, fora. Escanteio lançado na área e Gabriel fura. Fabinho mete o pé e faz;
2. Deola sai errado - Contra o Salgueiro, no Barradão. Escanteio no primeiro pau, Deola se atrapalha e Fabrício Ceará mete a cabeça;
3. Gabriel vacila II - Contra o ASA, em Arapiraca. Gabriel tira mal o cruzamento e a bola sobra para Léo fazer;
4. Sem marcação - Ainda contra o ASA. Escanteio cobrado e Léo, sozinho, faz de cabeça;
5. Avenida Mansur - Contra o América-RN, na Toca. Mansur leva drible de Cascata, que cruza na cabeça de Netinho;
6. Ninguém sobe - Mata-mata contra o Ceará. Após cruzamento, Magno Alves faz de cabeça;
7. Escanteio - Contra o Ceará, Ricardinho cobra córner e Rafael Vaz completa.
Para o comandante, mais grave que deixar o adversário se antecipar na área é a falha no posicionamento defensivo no momento de um escanteio contra a meta rubro-negra. Dos sete gols sofridos após cruzamentos, quatro aconteceram em cobranças de escanteio:
"Os números mostram e devemos ter a humildade de reconhecer nossos erros aéreos na competição. Levamos muitos gols de escanteio, onde a marcação é individual. A determinação era essa. Foi um pouco de falta de concentração de quem jogou e não observou isso. Teremos que corrigir isso".
Paradoxo - Para o goleiro Deola, o erro é em conjunto. "Assim como temos um posicionamento para aproveitarmos ofensivamente as bolas aéreas, como temos feito, também precisamos de concentração quando é para defender", observou.
Deola tem razão em citar tal paradoxo. Mesmo levando 60% dos gols sofridos em bolas lançadas na área, o Leão fez oito dos 14 tentos se beneficiando com bolas lançadas nas aéreas inimigas.
Para o mesmo problema na área não se repetir nas próximas competições, o técnico Caio Júnior tem uma solução: Victor Ramos. Para o treinador, o camisa 3 será o nome para acertar a falha de marcação na área.
Com 34 jogos pelo time em 2012, o zagueiro garante ter a receita para o torcedor não cerrar os olhos a cada jogada ofensiva dos rivais pelo alto.
"É simples. Basta cada um fazer seu papel. Os laterais evitando cruzamentos e nós, na área, marcando individualmente, principalmente nos escanteios. Se somos bons atacando pelo alto, devemos ser assim também defendendo", garantiu Victor, que fez seis gols em 2012, sendo cinco de cabeça. (Moysés Suzart / A TARDE)
Os sete gols sofridos em jogadas aéreas:
1. Gabriel vacila - Estreia no ano, contra o América-RN, fora. Escanteio lançado na área e Gabriel fura. Fabinho mete o pé e faz;
2. Deola sai errado - Contra o Salgueiro, no Barradão. Escanteio no primeiro pau, Deola se atrapalha e Fabrício Ceará mete a cabeça;
3. Gabriel vacila II - Contra o ASA, em Arapiraca. Gabriel tira mal o cruzamento e a bola sobra para Léo fazer;
4. Sem marcação - Ainda contra o ASA. Escanteio cobrado e Léo, sozinho, faz de cabeça;
5. Avenida Mansur - Contra o América-RN, na Toca. Mansur leva drible de Cascata, que cruza na cabeça de Netinho;
6. Ninguém sobe - Mata-mata contra o Ceará. Após cruzamento, Magno Alves faz de cabeça;
7. Escanteio - Contra o Ceará, Ricardinho cobra córner e Rafael Vaz completa.