O rubro-negro voltou a apresentar a apatia que o prejudicou na derrota de 4 x 3 para o Goiás no último final de semana, mas valeu pelo resultado positivo diante dos catarinenses.
Interessante mesmo – e muito bom – foi ver Nino Paraíba em campo. Ao contrário de muitos neste atual elenco do Leão, o cara tem uma força de vontade impressionante. Ficou três meses de fora dos gramados, com uma lesão séria, apanhou muito, e mesmo assim não pediu para sair. Se metade do grupo tivesse essa fome de bola, o rubro-negro não estaria onde se encontra atualmente.
Vale destacar a dificuldade que os comandados de Carpegiani passaram durante os noventa minutos. Para começar, esse Avaí não tem nada que assuste e ainda chegou à capital baiana desfalcado. Sei que a segunda divisão não é fácil, contudo, o mínimo que um time mandante deve fazer é pressionar o visitante e o rubro-negro esqueceu isso.
Até achei, anteriormente, que essa ideia de Carpegiani não ficar no banco de reservas poderia dar certo, pois enxergaria de uma outra forma a partida, porém, mudei meu discurso. Está faltando comando, já que Ricardo Silva, como auxiliar, não poderá passar por cima das ordens do gaúcho. E para completar ainda tem o filho dele opinando.
Imagina aí: três pessoas passando instruções ao mesmo tempo para você? Isso não pode dar certo. E tem mais. O cara passa o que ele quer para o filho e este repassa para o outro. Confusão danada isso. Sou a favor de Carpegiani assumir a responsabilidade dele, pois é muito bem pago para isso.
De resto, o bom é que a equipe se mantém no G4. São quatro pontos para o quinto colocado, que é o São Caetano. Bom ver que a história do ano passado não se repete. Estou confiante e acreditando.
Por: Maurício Maiberg