De Feira de Santana, o jovem de 21 anos chegou ao Leão com 10. Como não havia vaga no alojamento do clube na época, o jeito era Leílson pegar a BR-324 três vezes por semana para seguir na Toca.
Hoje, o fusca não pertence mais ao pai, Luís Carlos, que trabalha com escritura de imóveis. "Já vendeu. Até hoje ele se arrepende de ter vendido o fusca. Se não fosse aquele fusquinha...", tenta imaginar o meia, que soube aproveitar a primeira vez no Barradão.
"Pra ser sincero, eu esperava ser cortado da relação. Estava escrito. Quando a bola veio, eu pensei: ‘vou dominar pra frente’. E o resto eu nem sabia o que ia fazer. Só sei que ia chutar pro gol", lembra do lance do primeiro gol na vitória por 4x3 sobre o Paraná, terça.
No profissional desde o início do ano, Leílson estreou no 2x1 sobre o Boa, fora de casa, em junho. Ano passado quase foi dispensado. Renovou até 2014 graças aos 11 gols no Baiano júnior. (Angelo Paz / iBahia)
Lucas, Hugo e Leílson. Ao fundo, o Fusca ano 1984 |