PUTAQUEPARIU A RUINDADE!!!
Portanto, os 6x1 no velho placar, digo datashow do Barradão, ainda saiu barato. E nem venham com esta conversa mole de que ainda estamos em início de temporada, pegando ritmo e outros salamaleques hodiernos. Nécaras e nada. Tem é que brocar. E ponto.
E mais. Este negócio de ficar tergiversando é pra sardinha. Aliás, a time favorita da imprensa calhorda (desculpe a redundância) está usando esta desculpa esfarrapada de arrumação na pré-terporada. Mas, é como bem disse um filósofo ontem na saída do Barradas. “Elas ficam se penteando, passando blush, batom e dizem que ainda estão se arrumando. Do jeito que vai, o campeonato acaba e elas num tem tempo nem de vestir a calcinha”.
Touché!!!
Mas, deixa aquela injúrias no lugar que merecem, o anonimato, e vamos falar de jangada, que é pau que bóia.
Seguinte é este.
Nem tudo foi ruína na tarde deste domingo. Existiu também esboço de construção. Em relação ao ano passado, por exemplo, quando estreamos perdendo em Casa para o fraco Colo-Colo, que acabou rebaixado, houve um avanço considerável. É óbvio que não estou falando apenas dos três pontos, não. O fato a ser destacado é que, pela primeira vez nos últimos anos, o Vitória abdicou da estratégia de puxador de carros, isto é: parou de fazer ligação direta.
Outro ponto positivo foi a atuação de Arthur Maia. O domingo ficará marcado como sua primeira partida no profissional em que demonstrou personalidade e qualidade – e não apenas máscara. Talvez entregá-lo a camisa 8 tenha ajudado. Gabriel demostrou que é hoje nosso único-melhor zagueiro. (Já havia cantado a pedra para um amigo que Victor Ramos não retornaria). Outro da base que não comprometeu foi Dimas, na lateral direita (ala é a puta que o pariu). Ainda assim, naquele setor, prefiro o menino Romário. Já Dankler, jogou um futebol tão enrolado quanto seu nome. Por falar em nomes e rimas, Mineiro foi meeiro.
Dos antigos, destaque negativo para Rildo, que precisa tomar dois cascudos urgentes pra ver se para logo com aqueles desnecessários chiliques. Já Neto, como direi?, continua o mesmo. E não preciso falar mais nada para que todos compreendam. Basta informar que, apesar dos três gols, ele deveria ser processado por depredação do patrimônio, pois arrancou metade da grama do Estádio ao bater o pênalti mais esdrúxulo da história do Barradas.
Que mais?
Saci, apesar de ter uma perna só (e isto não é trocadilho) mostrou que sabe, ao menos, bater na criança. Vira o jogo com precisão. Lúcio Flávio fez um golaço, mas continua com uma preguiça de fazer inveja a Bida. Quanto a Uelliton, encaixa-se com perfeição no axioma romariano. Qual seja: calado é um poeta.
E, por falar em silêncio, foi exatamente o que Uelliton mereceu de minha parte – até porque gols não depuram caráter. E respeito é bom – e o torcedor que se respeita gosta.
Fui, mas voltarei, com gosto de querosene. E sem comer agá de seu ninguém, pois não sou Dona Otília, de Cafarnaum, que escrevia Otel com Ó.
Por: Franciel Cruz