Para o treinador, o elenco é bom, mas precisa ter ”atitude e postura de time grande”.
No último jogo, o Vitória perdeu em casa. Se não bastasse, houve agressão do atacante Rildo ao árbitro, jogador afirmando que o grupo está rachado. Como contornar isso?
Vágner Benazzi: Isso é uma coisa interna, que vamos conversar. Reuniremos os jogadores com mais força no grupo, os líderes, aqueles que são respeitados pela maioria. Todo mundo tem sua parcela de culpa. Fora de campo não precisa ser amigo, andar junto. Mas dentro de campo, aí sim. Ninguém pode falar que o Vitória é um time ruim. Vamos ter que colocar a bunda no chão, aceitar reclamação do companheiro, quando este exige mais empenho na partida. Não podemos ficar de bico, tem que ter postura de time grande.
Vágner Benazzi:A situação não é nada boa. Para piorar os próximos cinco jogos – Salgueiro, Americana, Criciúma, São Caetano e Asa– são dificílimos. Temos que vencer e vencer. Afinal, é um time de qualidade. Temos que resgatar essa confiança. Conheço a Série B. É uma batalha atrás da outra. É preciso dar a vida para vencer.
Você conhece o elenco?
Vágner Benazzi:Tenho acompanhado desde o começo do Campeonato. É um time que dá várias opções ao treinador, tem elenco e bons jogadores.
Então você está ciente de que o Vitória apostou na contratação de atletas experientes. São exemplos: Lúcio Flávio, Geraldo e Edu. Parte da torcida questiona esses reforços em detrimento, principalmente, dos jogadores da base...
Vágner Benazzi:Antes de mais nada, não me interessa idade, se foi ou não contratado recentemente, só vai entrar em campo que estiver na melhor forma. Desejo ter no Vitória, ao menos, dois jogadores por posição, justamente para não criar acomodação. O ‘fulano de tal’ pode ser há 10 anos um craque, mas tem que jogar bola, pois currículo e título, para mim, não valem nada.