Mas em uma posição específica é possível dizer que não há rodízio: a lateral direita. Só pra ter uma noção, Nino Paraíba vestiu a "camisa 2" em 16 dos 18 jogos realizados.
"Acho que estou de 50% a 70%. Sei que posso dar mais. Mas quem está fora não sabe o que o cara está passando dentro de campo. Joguei os meses de junho e julho com fortes dores nos dois tornozelos", alega o lateral, que torceu um tornozelo ainda no Ba-Vi válido pelo Baiano, em maio.
Enfermeiras - Apesar das dores, Nino não se afastou em definitvo para tratar o problema. A saída era se poupar em boa parte dos treinamentos e ir para os jogos. "Minha esposa chegou a falar pra eu me afastar. Mas me falavam que não queriam me tirar do time. Era jogar, sentir dor e viver com os dois tornozelos inchados", desabafa.
Por falar em família, a esposa Maria e a mãe, dona Nisinha, foram as enfermeiras particulares do lateral-direito nesse período. "Todo dia que chegava em casa era gelo, compressa de água quente. Mas agora eu posso cobrar de mim mesmo", comenta. Para disputar a posição com Nino, o Vitória tem dois meninos da base: Léo e Romário. O segundo está mais à frente. (iBahia)