Democracia, transparência, profissionalismo e respeito ao torcedor. Estes princípios, que guiam as ações do Movimento Somos Mais Vitória, foram os principais temas da reunião entre os coordenadores do MSMV e a Diretoria do Esporte Clube Vitória, no final da tarde de terça-feira, dia 7 de junho.
Agendado há mais de um mês, muito antes da perda do Campeonato Baiano e do preocupante início de Série B, o encontro tinha como objetivos, além de apresentar oficialmente os Coordenadores eleitos do Movimento à Diretoria, tratar do andamento dos trabalhos da comissão formada pelo Clube para reformular o próprio Estatuto. Porém, diante dos últimos e lamentáveis acontecimentos, a pauta acabou sendo alterada.
Agendado há mais de um mês, muito antes da perda do Campeonato Baiano e do preocupante início de Série B, o encontro tinha como objetivos, além de apresentar oficialmente os Coordenadores eleitos do Movimento à Diretoria, tratar do andamento dos trabalhos da comissão formada pelo Clube para reformular o próprio Estatuto. Porém, diante dos últimos e lamentáveis acontecimentos, a pauta acabou sendo alterada.
A reunião, que começou às 17h, com a presença dos Coordenadores do MSMV, do vice-presidente do E. C. Vitória, Carlos Falcão, do Diretor de Futebol, Beto Silveira e do Diretor de Patrimônio, Hildebrando Maia, teve como destaque inicial uma breve apresentação de Beto Silveira sobre a situação do futebol no Clube, atualmente. Ele reconheceu que o momento é ruim e que, para superar tal quadro, é fundamental a união. Disse ainda que vai contratar jogadores para qualificar o elenco e falou sobre a necessidade de se contratar um técnico com a qualificação profissional de Geninho para enfrentar um campeonato disputado como a Série B. Seu rápido pronunciamento foi interrompido pela chegada do Presidente Alexi Portela, que pediu a palavra para fazer um balanço geral dos seus cinco anos à frente do Clube. Voltou a repetir o discurso de que encontrou a instituição praticamente falida, com salários atrasados e sem credibilidade na praça. “Eu só assumi o Clube porque não aceitava a situação em que ele estava”, destacou, reafirmando, mais uma vez, que acredita na atual política financeira que está praticando. “Quem assumir o Clube depois de mim, o encontrará em uma situação muito melhor do que o encontramos, com muito mais possibilidades para trabalhar”.
Logo em seguida, falou que o programa Sou Mais Vitória (SMV) era o mais barato do Brasil, com preços muito mais acessíveis que o de equipes do porte do Náutico, por exemplo. “Com esta receita, não se monta time; com trinta reais por mês, não se vai a lugar algum”, afirmou. Neste instante, porém, Franciel Cruz, Coordenador-Geral do Movimento, interrompeu a apresentação do Presidente, para falar que o erro ou o acerto nesta política de preços do SMV é de responsabilidade exclusiva da Diretoria. “Se o projeto está barato ou caro é um problema de gestão, um erro de quem está no comando. Os torcedores não têm nada a ver com isso”, rebateu, fazendo, em seguida, críticas à horrível situação do estacionamento e, especialmente, à péssima qualidade do placar eletrônico, que acaba por proporcionar prejuízos ao próprio Clube.
Deixando de lado as questões pontuais, o Coordenador-Geral aproveitou para dizer que o maior pulo do Leão não está estritamente ligado à questão financeira, mas sim a um necessário salto qualitativo, democratizante. “É preciso respeitar o torcedor, possibilitando sua participação efetiva nos destinos do Clube. Beto falou em união, mas a verdadeira união tem que ser feita com respeito ao torcedor, trabalhando para que tenhamos uma instituição profissional e transparente”.
Na sequência, Thiago Matos, Vice-Coordenador-Geral, fez uma apresentação sobre a origem e organização do MSMV, mostrando suas ações, estruturação e evolução. Esclareceu que, a cada dia, o Movimento ganha o respeito da torcida Rubro-Negra porque, mesmo quando foi contundente em suas colocações, sempre buscou agir com responsabilidade. Thiago aproveitou, ainda, para fazer novas críticas à atuação do programa Sou Mais Vitória, que não manda nenhum aviso ao sócio quando seu plano está para vencer, o que demonstra a inabilidade, para dizer o mínimo, da gestão do Clube no relacionamento com seu torcedor.
TENSÃO
A reunião começou a ganhar contornos mais polêmicos quando o vice-presidente Carlos Falcão, interrompendo a apresentação de Thiago, ironizou o processo eleitoral do MSMV. “Eu observei um negócio muito ‘legal’. Vocês, que criticam tanto o modelo do Vitória, só tiveram um candidato para cada vaga. E nós não temos culpa se o candidato de oposição desistiu da disputa aqui”.
Franciel Cruz ressaltou que não havia semelhança alguma entre os dois pleitos e que a diferença fundamental estava exatamente na transparência da eleição do MSMV, que convocou em seu site todos os associados, também o fez através de e-mail e ainda prorrogou o prazo de inscrição. “No Vitória, não se deu publicidade sequer ao colégio eleitoral. Muitos sócios, e até um atual diretor, foram barrados na porta do Barradão, porque seus nomes não constavam da lista fornecida pelo Clube. Esta é uma das diferenças básicas no procedimento”.
Ainda no clima de cobranças, Zainildo Pinto, Coordenador de Finanças do Movimento, apresentou a análise sobre a prestação de contas de Clube, com uma série de perguntas acerca de alguns procedimentos. O presidente Alexi Portela disse que esta era a “área de Falcão” e informou que precisava sair, pois iria a outra reunião.
Carlos Falcão começou a falar sobre a questão relativa ao Vitória S.A. e Esporte Clube Vitória, mas, diante das objeções apresentadas por Zainildo, o vice-presidente decidiu encaminhar os referidos questionamentos diretamente para o contador do Clube e prometeu uma resposta sobre todas as questões até a próxima terça-feira, dia 14 de junho.
Neste momento da reunião, chegou à sala, André Curvello, Diretor de Marketing. Franciel Cruz elevou o tom das críticas, destacando que a instituição “Vitória” não pode, por exemplo, ficar refém de uma emissora de rádio. “Esta é uma situação deplorável, de desrespeito ao torcedor, que tem que acabar. Tal situação é inadmissível”.
O Coordenador de Comunicação do MSMV, Jucimar Santos, seguiu a mesma linha de raciocínio e acrescentou que o Clube precisa urgentemente de uma política de comunicação, pois a atual se mostra completamente ineficaz.
André Curvello respondeu, informando que está desenvolvendo uma série de ações para melhorar o marketing do Clube e colocou-se à disposição para apresentar, aos integrantes do Movimento, o cronograma de trabalho do setor.
Ficou acordado, então, que a Coordenação do MSMV organizará um evento com a presença do Diretor de Marketing, para que ele esclareça a atuação do setor, dentro do E. C. Vitória. Na ocasião, haverá também um debate com os integrantes do Movimento.
Nas observações finais, os Coordenadores do MSMV fizeram questão de reiterar a necessidade de mudança de postura da atual Direção do Clube.
MOVIMENTO SOMOS MAIS VITÓRIA
“É hora do torcedor fazer história”
P.S. Conforme informou Carlos Falcão, Raimundo Viana, coordenador da comissão de reforma do Estatuto, não pode comparecer ao encontro por questões de saúde. Diante disso, os Coordenadores do Movimento decidiram que marcarão outra data para uma nova reunião, com o objetivo específico de tratar de tão importante tema.
Logo em seguida, falou que o programa Sou Mais Vitória (SMV) era o mais barato do Brasil, com preços muito mais acessíveis que o de equipes do porte do Náutico, por exemplo. “Com esta receita, não se monta time; com trinta reais por mês, não se vai a lugar algum”, afirmou. Neste instante, porém, Franciel Cruz, Coordenador-Geral do Movimento, interrompeu a apresentação do Presidente, para falar que o erro ou o acerto nesta política de preços do SMV é de responsabilidade exclusiva da Diretoria. “Se o projeto está barato ou caro é um problema de gestão, um erro de quem está no comando. Os torcedores não têm nada a ver com isso”, rebateu, fazendo, em seguida, críticas à horrível situação do estacionamento e, especialmente, à péssima qualidade do placar eletrônico, que acaba por proporcionar prejuízos ao próprio Clube.
Deixando de lado as questões pontuais, o Coordenador-Geral aproveitou para dizer que o maior pulo do Leão não está estritamente ligado à questão financeira, mas sim a um necessário salto qualitativo, democratizante. “É preciso respeitar o torcedor, possibilitando sua participação efetiva nos destinos do Clube. Beto falou em união, mas a verdadeira união tem que ser feita com respeito ao torcedor, trabalhando para que tenhamos uma instituição profissional e transparente”.
Na sequência, Thiago Matos, Vice-Coordenador-Geral, fez uma apresentação sobre a origem e organização do MSMV, mostrando suas ações, estruturação e evolução. Esclareceu que, a cada dia, o Movimento ganha o respeito da torcida Rubro-Negra porque, mesmo quando foi contundente em suas colocações, sempre buscou agir com responsabilidade. Thiago aproveitou, ainda, para fazer novas críticas à atuação do programa Sou Mais Vitória, que não manda nenhum aviso ao sócio quando seu plano está para vencer, o que demonstra a inabilidade, para dizer o mínimo, da gestão do Clube no relacionamento com seu torcedor.
TENSÃO
A reunião começou a ganhar contornos mais polêmicos quando o vice-presidente Carlos Falcão, interrompendo a apresentação de Thiago, ironizou o processo eleitoral do MSMV. “Eu observei um negócio muito ‘legal’. Vocês, que criticam tanto o modelo do Vitória, só tiveram um candidato para cada vaga. E nós não temos culpa se o candidato de oposição desistiu da disputa aqui”.
Franciel Cruz ressaltou que não havia semelhança alguma entre os dois pleitos e que a diferença fundamental estava exatamente na transparência da eleição do MSMV, que convocou em seu site todos os associados, também o fez através de e-mail e ainda prorrogou o prazo de inscrição. “No Vitória, não se deu publicidade sequer ao colégio eleitoral. Muitos sócios, e até um atual diretor, foram barrados na porta do Barradão, porque seus nomes não constavam da lista fornecida pelo Clube. Esta é uma das diferenças básicas no procedimento”.
Ainda no clima de cobranças, Zainildo Pinto, Coordenador de Finanças do Movimento, apresentou a análise sobre a prestação de contas de Clube, com uma série de perguntas acerca de alguns procedimentos. O presidente Alexi Portela disse que esta era a “área de Falcão” e informou que precisava sair, pois iria a outra reunião.
Carlos Falcão começou a falar sobre a questão relativa ao Vitória S.A. e Esporte Clube Vitória, mas, diante das objeções apresentadas por Zainildo, o vice-presidente decidiu encaminhar os referidos questionamentos diretamente para o contador do Clube e prometeu uma resposta sobre todas as questões até a próxima terça-feira, dia 14 de junho.
Neste momento da reunião, chegou à sala, André Curvello, Diretor de Marketing. Franciel Cruz elevou o tom das críticas, destacando que a instituição “Vitória” não pode, por exemplo, ficar refém de uma emissora de rádio. “Esta é uma situação deplorável, de desrespeito ao torcedor, que tem que acabar. Tal situação é inadmissível”.
O Coordenador de Comunicação do MSMV, Jucimar Santos, seguiu a mesma linha de raciocínio e acrescentou que o Clube precisa urgentemente de uma política de comunicação, pois a atual se mostra completamente ineficaz.
André Curvello respondeu, informando que está desenvolvendo uma série de ações para melhorar o marketing do Clube e colocou-se à disposição para apresentar, aos integrantes do Movimento, o cronograma de trabalho do setor.
Ficou acordado, então, que a Coordenação do MSMV organizará um evento com a presença do Diretor de Marketing, para que ele esclareça a atuação do setor, dentro do E. C. Vitória. Na ocasião, haverá também um debate com os integrantes do Movimento.
Nas observações finais, os Coordenadores do MSMV fizeram questão de reiterar a necessidade de mudança de postura da atual Direção do Clube.
MOVIMENTO SOMOS MAIS VITÓRIA
“É hora do torcedor fazer história”
P.S. Conforme informou Carlos Falcão, Raimundo Viana, coordenador da comissão de reforma do Estatuto, não pode comparecer ao encontro por questões de saúde. Diante disso, os Coordenadores do Movimento decidiram que marcarão outra data para uma nova reunião, com o objetivo específico de tratar de tão importante tema.
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