Na sexta-feira, dia 21 de janeiro, o atleta Washington Ramirez Cruz, por meio do seu advogado, propôs reclamação trabalhista contra o Vitória, alegando atraso no recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), pedindo a concessão de tutela antecipada e a conseqüente liberação do seu passe. No mesmo dia, a liminar foi deferida.
Ao ser citado, o Departamento Jurídico do Vitória passou a se movimentar, e nesta segunda-feira, pela manhã, após reunir as provas, o Dr. Manoel Machado ingressou no processo, demonstrando a regularidade da situação do atleta em relação ao FGTS e apontando as reais razões da sua tentativa de desligamento do clube. (Site ECV)
UPDATE - 26/01/11
VITÓRIA EXPLICA SITUAÇÃO DE RAMIREZ
Anunciado como novo reforço do Náutico nesta última segunda-feira, o volante Ramirez parece mesmo que não vai ficar nos Aflitos. Depois de ganhar uma liminar, conseguindo a liberação do Vitória, clube que tem contrato até o final do ano, em ação concedida pela juíza Cecília Pontes Barreto Magalhães, da 11ª Vara da Justiça do Trabalho, na Bahia, o departamento jurídico rubro-negro entrou na jogada e barrou a decisão.
Para piorar a situação, o presidente do clube pernambucano, Berillo Júnior, fez uma declaração muito polêmica aos meios de comunicação de Recife. Ele falou que essa decisão da juíza Cecília Pontes era “chinfrim”, o que irritou bastante a magistratura baiana, que concedeu a liminar ao jogador após seus advogados omitirem um fato. Isso porque, a alegação de Ramirez para se livrar da Toca era que o Leão baiano não havia recolhido seu FGTS em 2010. Contudo, nesta temporada citada, quem deveria arcar com isso era o próprio alvirrubro, que assim não o fez.
De acordo com o advogado do Leão, Dr. Raimundo Vianna, esses fatos irritaram bastante a todos no rubro-negro e, principalmente, a juíza do caso. “Essa declaração do presidente do Náutico é altamente ofensiva e desrespeitosa. Não só com o clube, mas também com toda a magistratura trabalhista baiana, que merece nosso respeito. A juíza Cecília Pontes ficou extremamente chateada com toda essa situação, que fere a magistratura da Bahia. Além disso, ele classificou de forma desrespeitosa e ofensiva a uma juíza que é altamente conceituada no meio jurídico da Bahia”, afirmou, com exclusividade, ao Bahia Notícias.
O Vitória já providenciou toda a documentação provando o pagamento do que é de responsabilidade do clube, segundo o próprio departamento jurídico. (BahiaNotícias)