
Por: Edson Almeida
É esta a imagem que o Vitória transmite: está no fio da navalha. Ou melhora, conquistando pontos nos dois próximos jogos, ou entra no grupo dos degoláveis – e sair daí vai ser um milagre. O time é previsível, joga sem aquela confiança dos primeiros jogos do ano e da Copa do Brasil.
O maior problema é que o Vitória não conquistou um mísero pontinho sequer nos quatro últimos jogos, perdendo tudo (0x1 Atlético/PR, 1x2 Fluminense, 0x3 Grêmio e 0x2 São Paulo). Acumulou 12 pontos perdidos, levou oito gols, só fez um. E o pior de tudo é que todos os times que estão abaixo dele fizeram pontos: Goiás, Atlético/GO, Atlético/MG, Flamengo e Avai. Até o Grêmio Prudente, que já parece irremediavelmente degolado, aindou arrancando um empatezinho em uma de suas partidas.
Temos que ser práticos: como esses seis times sofrem das mesmas dificuldades do Vitória, não podemos dizer que esteja tudo acabado, mas há de se encontrar uma fórmula de se reanimar as coisas. Esta sobrevida rubro-negra tem que ser movida por algo de novo, a ponto de se resgatar pelo menos a esperança.
É preciso não esquecer que, neste momento do afunilamento, há uma precupação lá pelo Sul apenas com as situações de Flamengo e Atlético/MG, gigantes adormecidos, os outros que se danem – e tirem conclusões pela arbitragem tendenciosa do pernambucano nesta última partida com o São Paulo, cujos jogadores bateram quando puderam e os do Vitória ou foram amarelados ou um deles expulso (o Uélinton), em uma gafe gritante do árbitro, pois o rapaz sequer cometera a falta sobre o sampaulino.
Em síntese, é assim: se o Vitória não encontrar outro rumo, vai cair. Portanto, não há mais como deixar de adotar as providências cabíveis e necessárias. E só os jogadores, comissão técnica e dirigenes é que sabem quais são.