
ESPORTE CLUBE (SÃO) VIÁFARA
Por Franciel Cruz
Vocês podem me acusar de arrogante, moreno, alto, belo, cabeludo, impontual e outros tantos adjetivos similares que não estarão distante da verdade. O que não podem, de forma nenhuma, é colocar em dúvida a INTUIÇÃO deste rouco e safenado locutor, que conhece e pratica o Ludopédio em 18 idiomas.
Por quê? Já explico.
No dia 17 de março do ano da graça de 2008, Viáfara, A Cordilheira Colombiana (sim, o homem num é somente um paredão) estreou com o Manto Sagrado, em Recife, depois de amargar um século na reserva no Atlético Paranaense.
Pois muito bem.
Exatamente naquela data percebi que relação entre o Goleiro e o Vitória ganharia uma nova e extraordinária dimensão. Não foi à toa que escrevi o que segue abaixo logo após a peleja contra o Sport. Leiam novamente e vejam o quão é fueda minha INTUIÇÃO.
“Reza o clichê que uma grande equipe começa com um grande goleiro. Nero ar. A verdade, que salva e liberta, é outra. Um time vencedor conhece-se pelo nome do goleiro. E não há, no atual futebol brasileiro, nenhum arqueiro com nome mais sonoro do que Viaaaáfara.
Ouçam.
‘Olha que jogada perigosa, cara a cara com o gol, disparou para a meta…Viaaaáfara’.
(Ou) Viram? Não é nem é necessário colocar o adjetivo para a espetacular defesa que o referido acabou de praticar. Basta simplesmente pronunciar, compassada e emocionalmente, o santo nome do guarda-meta. Repetindo: ‘Viaaaáfara’.
Com um goleiro com este nome reforça-se ainda mais a profecia de que o Leão conquistará o título nacional brevemente. E a estréia do colombiano contra a poderosa equipe do Sport foi digna do presente que ele recebeu na pia batismal. ‘Viaaaáfara’. Sonoramente, ele atuou os noventinha com firmeza, boa colocação, reflexo e agilidade de um felino”.
Se as aspas já não estivessem fechadas, vocês diriam que não estou falando de sua estréia em 2008, mas sim da apresentação de ontem contra o vasquinho de eurico miranda. Afinal, mais uma vez, El Paredon (“Porra de Cordilheira. Isso é muito aviadado”, interrompe no parênteses a moça Gerasamba) honrou as cores do Leão de forma soberba e emocionante: trabalhou com as mãos, pés e coração.
Aliás, vou abrir aspas novamente, agora para meu amigo André Dantas.
“Viáfara – 10. Dez porra nenhuma, 1 milhão para esse colombiano do caralho. Esse cara é a dignidade do Vitória. É esse sacana que faz o Vitória ser grande. Ele é arrogante como deve ser um grande goleiro, ele é marrento, ele é chato e PEGA PRA CARALHO. Já digo sem medo de errar que esse foi o maior goleiro que vi vestir a camisa do Vitória, incluindo Dida, Fábio Costa e qualquer outro. Maior sim, porque goleiro é MUITO mais do que um pegador de bolas”.
E é mesmo, André Dantas. Inclusive, a declaração de Viáfara após o jogo contra o time da colina só o torna ainda maior – se é que isso é possível. Mesmo com a classificação assegurada, ele não se furtou a criticar a postura da equipe.
É isso aí. O Vitória deu uma nova dimensão ao colombiano e este não fugiu da responsabilidade e está prestes também a colocar o Leão em novo patamar. A propósito, a partida decisiva das semifinais será disputada exatamente no dia do aniversário de Viáfara, provando que seu destino e o do Vitória estão irremediavelmente ligados.
AMÉM.
Por Franciel Cruz
Vocês podem me acusar de arrogante, moreno, alto, belo, cabeludo, impontual e outros tantos adjetivos similares que não estarão distante da verdade. O que não podem, de forma nenhuma, é colocar em dúvida a INTUIÇÃO deste rouco e safenado locutor, que conhece e pratica o Ludopédio em 18 idiomas.
Por quê? Já explico.
No dia 17 de março do ano da graça de 2008, Viáfara, A Cordilheira Colombiana (sim, o homem num é somente um paredão) estreou com o Manto Sagrado, em Recife, depois de amargar um século na reserva no Atlético Paranaense.
Pois muito bem.
Exatamente naquela data percebi que relação entre o Goleiro e o Vitória ganharia uma nova e extraordinária dimensão. Não foi à toa que escrevi o que segue abaixo logo após a peleja contra o Sport. Leiam novamente e vejam o quão é fueda minha INTUIÇÃO.
“Reza o clichê que uma grande equipe começa com um grande goleiro. Nero ar. A verdade, que salva e liberta, é outra. Um time vencedor conhece-se pelo nome do goleiro. E não há, no atual futebol brasileiro, nenhum arqueiro com nome mais sonoro do que Viaaaáfara.
Ouçam.
‘Olha que jogada perigosa, cara a cara com o gol, disparou para a meta…Viaaaáfara’.
(Ou) Viram? Não é nem é necessário colocar o adjetivo para a espetacular defesa que o referido acabou de praticar. Basta simplesmente pronunciar, compassada e emocionalmente, o santo nome do guarda-meta. Repetindo: ‘Viaaaáfara’.
Com um goleiro com este nome reforça-se ainda mais a profecia de que o Leão conquistará o título nacional brevemente. E a estréia do colombiano contra a poderosa equipe do Sport foi digna do presente que ele recebeu na pia batismal. ‘Viaaaáfara’. Sonoramente, ele atuou os noventinha com firmeza, boa colocação, reflexo e agilidade de um felino”.
Se as aspas já não estivessem fechadas, vocês diriam que não estou falando de sua estréia em 2008, mas sim da apresentação de ontem contra o vasquinho de eurico miranda. Afinal, mais uma vez, El Paredon (“Porra de Cordilheira. Isso é muito aviadado”, interrompe no parênteses a moça Gerasamba) honrou as cores do Leão de forma soberba e emocionante: trabalhou com as mãos, pés e coração.
Aliás, vou abrir aspas novamente, agora para meu amigo André Dantas.
“Viáfara – 10. Dez porra nenhuma, 1 milhão para esse colombiano do caralho. Esse cara é a dignidade do Vitória. É esse sacana que faz o Vitória ser grande. Ele é arrogante como deve ser um grande goleiro, ele é marrento, ele é chato e PEGA PRA CARALHO. Já digo sem medo de errar que esse foi o maior goleiro que vi vestir a camisa do Vitória, incluindo Dida, Fábio Costa e qualquer outro. Maior sim, porque goleiro é MUITO mais do que um pegador de bolas”.
E é mesmo, André Dantas. Inclusive, a declaração de Viáfara após o jogo contra o time da colina só o torna ainda maior – se é que isso é possível. Mesmo com a classificação assegurada, ele não se furtou a criticar a postura da equipe.
É isso aí. O Vitória deu uma nova dimensão ao colombiano e este não fugiu da responsabilidade e está prestes também a colocar o Leão em novo patamar. A propósito, a partida decisiva das semifinais será disputada exatamente no dia do aniversário de Viáfara, provando que seu destino e o do Vitória estão irremediavelmente ligados.
AMÉM.