Mesmo após a realização do pleito, a eleição do presidente do Vitória, Carlos Falcão, pode ter novos capítulos em breve. Apesar de ter sido considerada uma eleição legal em novembro do ano passado, um grupo de oposição tenta reverter o quadro e obter, junto à Justiça, uma intervenção no clube.
O grupo Vitória Século 21 deu entrada em uma ação com o pedido em 2013, e a audiência teve data marcada nesta semana.
O grupo Vitória Século 21 deu entrada em uma ação com o pedido em 2013, e a audiência teve data marcada nesta semana.
De acordo com decisão da juíza Rita de Cássia Ramos de Carvalho, a audiência de conciliação será realizada às 9h do dia 25 de abril. Caso não haja conciliação, diz o documento, o Vitória ou a oposição deverão justificar a pertinência da continuidade da ação e informar as provas que pretendem produzir para levar a questão adiante.
Grupo Vitória Século 21 alega inexistência de ata
Para entrar com a ação, o grupo de oposição afirma ser inexistente a ata da reunião que elegeu o Conselho do Vitória em 2010. Tais conselheiros foram os responsáveis pela reeleição do então presidente Alexi Portela, que foi sucedido por Carlos Falcão em pleito realizado em dezembro passado.
- Verificamos no cartório que não houve registro da ata que elegeu o Conselho. Essa ata não existe. A lei de registros públicos obriga que associações como o Esporte Clube Vitória registrem suas atas nos cartórios. Conseguimos junto ao cartório do Primeiro Ofício, que é onde toda a vida do Vitória está registrada, que essa ata não existe. Temos posse de uma certidão que comprova isso e que, inclusive, foi anexada na ação que entramos na Justiça. O único registro sobre as atas do processo eleitoral [de 2010] que aparece é o da reunião de eleição de diretoria executiva, no caso do presidente e do vice. E, ainda assim, não há uma assinatura na ata. Que tipo de ata é essa? – afirmou, em novembro, o advogado e membro do grupo Vitória Século 21 Bruno Torres ao GloboEsporte.com.
Na visão do grupo oposicionista, o fato de o Conselho ser supostamente irregular obrigaria a Justiça a decretar uma intervenção judicial no clube, situação semelhante a que aconteceu no Esporte Clube Bahia, maior rival do Rubro-Negro baiano, no ano passado. (GloboEsporte)
Grupo Vitória Século 21 alega inexistência de ata
Para entrar com a ação, o grupo de oposição afirma ser inexistente a ata da reunião que elegeu o Conselho do Vitória em 2010. Tais conselheiros foram os responsáveis pela reeleição do então presidente Alexi Portela, que foi sucedido por Carlos Falcão em pleito realizado em dezembro passado.
- Verificamos no cartório que não houve registro da ata que elegeu o Conselho. Essa ata não existe. A lei de registros públicos obriga que associações como o Esporte Clube Vitória registrem suas atas nos cartórios. Conseguimos junto ao cartório do Primeiro Ofício, que é onde toda a vida do Vitória está registrada, que essa ata não existe. Temos posse de uma certidão que comprova isso e que, inclusive, foi anexada na ação que entramos na Justiça. O único registro sobre as atas do processo eleitoral [de 2010] que aparece é o da reunião de eleição de diretoria executiva, no caso do presidente e do vice. E, ainda assim, não há uma assinatura na ata. Que tipo de ata é essa? – afirmou, em novembro, o advogado e membro do grupo Vitória Século 21 Bruno Torres ao GloboEsporte.com.
Na visão do grupo oposicionista, o fato de o Conselho ser supostamente irregular obrigaria a Justiça a decretar uma intervenção judicial no clube, situação semelhante a que aconteceu no Esporte Clube Bahia, maior rival do Rubro-Negro baiano, no ano passado. (GloboEsporte)