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Mande a conta pra outro. Por Teresa Ribeiro.

Depois de tantas ‘autoridades’ rubro-negras cobrarem, da torcida, apoio, carinho e amor, resolvi autoanalisar meu comportamento em relação ao time.

A princípio pensei que, realmente, não estava retribuindo à altura tudo o que o Vitória me deu, durante todas essas décadas. Achei que estava sendo muito radical na minha revolta.

comecei a lembrar dos dias das mães passados no estádio, levando os filhos e o marido arrastados. Aquele que passei em Feira, então, foi ‘perfeito’: depois de passar horas procurando um restaurante que não estivesse lotado, tivemos que nos contentar em comer esfirra numa lanchonete perto do estádio. Teve, também, aquele onde assisti ao jogo mais patético da minha vida: o time Z do Vitória contra o time W do PSV. Num estádio completamente vazio!

Lembrei, também, das horas intermináveis passadas no engarrafamento para chegar ao estádio. Para evitar chegar no intervalo do jogo, resolvi sair de casa 3 horas antes. Como a volta é, igualmente, confusa, chego em casa 3 horas depois do jogo. Ou seja, em dia de jogo, dedico 8 horas, diretamente, ao Vitória.

Isso tudo sem contar o tempo que passo, em casa, fazendo a ‘resenha’ do jogo, assistindo a todos os programas esportivos, varando a madrugada mandando mensagens como uma louca…

Nem vou falar do ‘rombo’ no meu orçamento: aqui, somos 4 associados, ou seja, o clube leva, todo ano, cerca de mil reais, fora o pagamento do estacionamento, a compra de produtos oficiais, ou não, o churrasquinho de gato e o sorvete de frocos (que, ainda por cima, estraga minha saúde), viagens para cidades aqui perto, Camaçari, Feira… Ou, no caso do meu caçula, para Santos.

Minha família teve que se adaptar ao meu ‘jeito rubro-negro de ser’: Meu marido resolveu ir aos jogos, comigo. (Se não pode lutar contra algo, junte-se a ele). Meu filho mais velho foi ‘obrigado’ a se associar apesar de ter deixado de frequentar o Barradão há 6 anos, (a não ser, é claro, quando tem jogo no dia das mães) mas o mais novo já é meu companheiro de jogo há tempos.

Meu filho já levou lata de refigerante na cabeça, na velha fonte; já perdi a conta de quantas vezes assisti aos jogos debaixo de temporal… Sempre torcendo, sempre incentivando, sempre acreditando.

Mas, nada disso tem importância quando o time vence. O pior é a derrota. É claro que há derrotas e derrooootas. Tem derrotas que me transformam em vencedora e outras que me fazem querer me alistar na Al-Qaeda.

Então, analisando minha participação como torcedora do Vitória, não vejo motivos para vestir a carapuça. E isso se aplica a 99,9% dos torcedores que, como eu, dedicam parte de sua vida ao time. Se o carinho, amor e apoio que damos ao time não são suficientes, na visão dos dirigentes, eles que contratem um psicólogo para os ‘meninos de vidro’ do Vitória, pois essa conta eu não pagarei.

Por Teresa Ribeiro

Ah! Já ia esquecendo:

Vai, aqui, uma singela mensagem aos jogadores rubro-negros, tão carentes.

Aos nossos bravos guerreiros que se esforçaram tanto para fazer o inimaginável: entregar um título praticamente ganho; colocar em perigo o acesso e enfurecer pessoas pacatas, como eu.

Essa é para os jogadores, diretoria e comissão técnica:

Link: YouTube
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