Abatido por uma pubalgia, o lateral foi à luta. Operou o púbis no dia 30 de março e encarou o tratamento pós-cirúrgico. Porém, no dia 30 de maio, durante o processo de recondicionamento físico, o atleta sentiu dores no músculo adutor da coxa direita e precisou ser novamente afastado dos treinamentos.
Após sessões diárias de fisioterapia, o jogador já ensaia novamente sua volta aos gramados. "Não estou sentindo mais dor nenhuma. Ontem, já comecei a pegar pesado. Quero voltar logo".
A expectativa é de que Nino esteja à disposição do técnico Paulo César Carpegiani para o confronto do próximo dia 30, contra o Avaí, no Barradão, pela 8ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O PROBLEMA
As dores no músculo de dentro da coxa (adutor) começaram a incomodar Nino Paraíba em outubro de 2011. No início deste ano, após voltar de férias, exames de rotina detectaram a pubalgia. A decisão de operar a lesão foi tomada em conjunto com o médico Ivan Carilo.
BATE BOLA COM O MÉDICO IVAN CARILO
Como prevenir a doença?
Ivan Carilo: É imprescindível a realização de exercícios isométricos (reistência muscular), dos abdominais e das atividades de fortalecimento para os músculos envolvidos na prática do futebol, como os adutores.
Quais etapas Nino teve de cumprir após a realização da cirurgia?
Ivan Carilo: Operamos a pubalgia dele dia 30 de março e, após a recuperação da cirurgia, iniciamos a fisioterapia. O jogador já estava disponível para os trabalhos físicos no mês passado, mas precisou se recuperar de um edema na região do adutor da coxa direita. Agora, ele já trabalha normalmente.
O clube faz algum tipo de trabalho para evitar o problema?
Ivan Carilo: Aqui no Esporte Clube Vitória desenvolvemos, desde a divisão de base, um programa de fortalecimento muscular, sobretudo dos músculos adutores e abdominais. O objetivo é evitar que nossos atletas venham a desenvolver a pubalgia. (Danilo Oliveira / JRL)