O torcedor rubro-negro deve estar se perguntando: o que faz o sereno Pedro Ken usando uma luva de boxe?
Descendente de japonês, seria mais óbvio estar trajando um quimono. Porém, a amizade com o atual campeão dos pesos pesados do UFC, Junior Cigano já rende seus primeiros frutos.
Descendente de japonês, seria mais óbvio estar trajando um quimono. Porém, a amizade com o atual campeão dos pesos pesados do UFC, Junior Cigano já rende seus primeiros frutos.
// Tudo sobre o BAVI de 13/05/12
“Sempre tive vontade em praticar alguma arte marcial, mas por causa do futebol nunca tive tempo. Aqui é só diversão mesmo, nada sério (risos). Mas aprecio muito quem pratica, o boxe, o jiu jitsu... o Cigano é um exemplo”, ressalta o camisa 8 rubro-negro, peça ascendente do time de Ricardo Silva.
Apesar de a relação não ser ‘de sangue’ como dizem, ambos se consideram primos. “Na verdade, é uma complicação: meu primo (Bruno) é primo da esposa de Cigano, a Vilsana. Então, nas reuniões em família, conheci o Junior (Cigano). Sua trajetória de vida é um exemplo de superação. Chegou em Salvador sem dinheiro. Teve que lavar pratos, foi servente, serralheiro. Hoje, é um campeão mundial. É uma inspiração para vencermos o Ba-Vi decisivo”, destaca o meia.
Exemplo - Antes de conquistar o título mundial da principal categoria de MMA (Artes Marciais Mistas, em português) do mundo em novembro de 2011, o catarinense de Caçador (SC), apesar do excelente retrospecto na época – sete vitórias consecutivas no torneio –, não era o favorito diante do então campeão Caín Velasquez.
Porém, em apenas 1 minuto e quatro segundos de luta, Cigano nocauteou o oponente. Em partes, Pedro Ken e os companheiros rubro-negros encaram situação semelhante. Afinal, amanhã, em Pituaçu, o rival Bahia é o favorito. Após 18 anos, tem a vantagem do empate para, enfim, findar o jejum de 11 anos sem título estadual.
Ao Vitória, resta apenas o triunfo. Para tanto, Cigano dá dicas ao primo Ken. “Antes de mais nada, tem que acreditar em si. Ter calma e inteligência para executar sua estratégia. Quem tiver mais paciência, sairá vencedor”, indica o campeão do UFC, que se mantém neutro quando o assunto é o time do coração. “Não torço para ninguém. Aliás, só para o Brasil. Para se ter ideia, a primeira vez em um estádio foi quando fui ao Barradão (no último dia 2)”.
A visita foi à convite de Pedro Ken. Na ocasião, o lutador assistiu, do camarote rubro-negro, ao empate em 1 a 1 entre Vitória e Botafogo pela partida de ida da Copa do Brasil. Ganhou até camisa personalizada. Amanhã, Cigano prefere ficar ‘em cima do muro’ e não dá palpite.
Torce, apenas, pelo sucesso de Ken. O curitibano, de 25 anos, por sua vez, promete em caso de gols, homenagear o ‘primo’. “Ainda não bolei a comemoração, mas vai ter”, disse o meia, que já atuou em 19 jogos, deu três assistências e fez dois gols. Luta, certamente, não faltará. (Diego Adans / A TARDE - Foto: Fernando Amorim)
“Sempre tive vontade em praticar alguma arte marcial, mas por causa do futebol nunca tive tempo. Aqui é só diversão mesmo, nada sério (risos). Mas aprecio muito quem pratica, o boxe, o jiu jitsu... o Cigano é um exemplo”, ressalta o camisa 8 rubro-negro, peça ascendente do time de Ricardo Silva.
Apesar de a relação não ser ‘de sangue’ como dizem, ambos se consideram primos. “Na verdade, é uma complicação: meu primo (Bruno) é primo da esposa de Cigano, a Vilsana. Então, nas reuniões em família, conheci o Junior (Cigano). Sua trajetória de vida é um exemplo de superação. Chegou em Salvador sem dinheiro. Teve que lavar pratos, foi servente, serralheiro. Hoje, é um campeão mundial. É uma inspiração para vencermos o Ba-Vi decisivo”, destaca o meia.
Exemplo - Antes de conquistar o título mundial da principal categoria de MMA (Artes Marciais Mistas, em português) do mundo em novembro de 2011, o catarinense de Caçador (SC), apesar do excelente retrospecto na época – sete vitórias consecutivas no torneio –, não era o favorito diante do então campeão Caín Velasquez.
Porém, em apenas 1 minuto e quatro segundos de luta, Cigano nocauteou o oponente. Em partes, Pedro Ken e os companheiros rubro-negros encaram situação semelhante. Afinal, amanhã, em Pituaçu, o rival Bahia é o favorito. Após 18 anos, tem a vantagem do empate para, enfim, findar o jejum de 11 anos sem título estadual.
Ao Vitória, resta apenas o triunfo. Para tanto, Cigano dá dicas ao primo Ken. “Antes de mais nada, tem que acreditar em si. Ter calma e inteligência para executar sua estratégia. Quem tiver mais paciência, sairá vencedor”, indica o campeão do UFC, que se mantém neutro quando o assunto é o time do coração. “Não torço para ninguém. Aliás, só para o Brasil. Para se ter ideia, a primeira vez em um estádio foi quando fui ao Barradão (no último dia 2)”.
A visita foi à convite de Pedro Ken. Na ocasião, o lutador assistiu, do camarote rubro-negro, ao empate em 1 a 1 entre Vitória e Botafogo pela partida de ida da Copa do Brasil. Ganhou até camisa personalizada. Amanhã, Cigano prefere ficar ‘em cima do muro’ e não dá palpite.
Torce, apenas, pelo sucesso de Ken. O curitibano, de 25 anos, por sua vez, promete em caso de gols, homenagear o ‘primo’. “Ainda não bolei a comemoração, mas vai ter”, disse o meia, que já atuou em 19 jogos, deu três assistências e fez dois gols. Luta, certamente, não faltará. (Diego Adans / A TARDE - Foto: Fernando Amorim)