Não se falava em outra coisa no primeiro semestre. O Vitória foi destaque no quesito dar oportunidades aos jogadores recém formados da casa. No time base do ex-técnico Antônio Lopes, cinco crias da Toca eram titulares absolutos. Porém, o cenário mudou drasticamente no segundo semestre. Revelações como Esdras (foto) e Mineiro saíram de cena.
Dos nove jogos na Série B, a média de pratas da casa atuando como titular é de 1,6 por jogo. Porém, se for contar os oito jogos com o técnico Geninho no comando, a média cai para um garoto recém formado, por embate.
Dos nove jogos na Série B, a média de pratas da casa atuando como titular é de 1,6 por jogo. Porém, se for contar os oito jogos com o técnico Geninho no comando, a média cai para um garoto recém formado, por embate.
É que na primeira rodada, com Ricardo Silva no comando interinamente, seis atletas formados na Toca atuaram no triunfo de 1 a 0 para o Vila Nova.
Um dos volantes preferidos no primeiro semestre, Esdras aguarda uma oportunidade para provar seu valor.
“Eu entendo Geninho. Muitos jogadores foram contratados e a perda do Baiano influenciou bastante. Muitos torcedores culparam a base, o que acho um pouco injusto. Geninho está dando oportunidade para os novos reforços, mas creio que a base também terá. O Coruja está retornando e Gabriel está sendo constantemente utilizado. Teremos nova chance”, disse.
Para João Paulo, responsável pela divisão de base do Leão, a final do Baianão realmente influenciou neste afastamento da garotada.
“É política de treinador mesmo. Geninho está aguardando o momento certo para colocar, gradativamente, os jogadores da base. Muitos atletas da base estavam no time que perdeu o título para o Bahia de Feira. Sem um cuidado especial, poderemos queimar uma geração inteira”.
Credibilidade - Este ano 15 atletas com idade júnior estavam no elenco profissional. Geninho acabou devolvendo três: Arthur Maia, Iuri e Romário.
Porém, jogadores como Mineiro, importante peça no primeiro semestre, sequer são aproveitados no banco de reservas. O meia foi aproveitado apenas na primeira rodada da Segundona. Já Esdras atuou em três oportunidade, mas apenas em uma (na primeira rodada) foi titular.
O caso de Uelliton é mais complicado. Mesmo renovando contrato e sempre destaque, o volante atuou em apenas três partidas. Porém, a culpa pode não estar no técnico Geninho. Pelo menos para alguns jogadores criados no Barradão, a torcida tem uma boa parcela de culpa.
“Muitos torcedores têm a maior paciência com jogadores contratados. Mas basta um jogador da base não fazer uma boa partida para ser criticado. Acho que por isso Geninho prefere preservar. Anderson Martins era vaiado. Foi para o Vasco ser o melhor zagueiro do Rio. Elkeson era vaiado todo jogo. Está voando no Botafogo. Precisamos sair daqui para ganhar credibilidade?”, disse um jogador da base, pedindo anonimato.
Os crias da toca que perderam espaço:
Uelliton - Foi um dos atletas que mais atuaram no primeiro semestre. A camisa 7 era dele e ponto. Porém, na Série B, fez apenas três jogos em nove disputados.
Esdras - O primeiro volante na era Antônio Lopes tomou a vaga de Bida e foi um dos destaques no Baianão. Atualmente dificilmente senta no banco. Fez três jogos na Série B, um como titular.
Mineiro - Seja criando ou marcando, o garoto da base sempre agradou a torcida, pelo menos boa parte dela. Mas fez apenas um jogo na Segundona.
Reniê - Foi titular nas fases decisivas do Baianão. Porém, a zaga ganhou importantes reforços e o prata da casa acabou perdendo espaço.
Gabriel Paulista - Este continua firme e forte. É o reserva imediato na zaga rubro-negra.
Edson - É o reserva imediato de Neto Baiano, mas pode perder vaga, caso um novo centroavante chegue.
Arthur Maia - Não teve oportunidade e foi devolvido à base. (Moysés Suzart / A TARDE)
Um dos volantes preferidos no primeiro semestre, Esdras aguarda uma oportunidade para provar seu valor.
“Eu entendo Geninho. Muitos jogadores foram contratados e a perda do Baiano influenciou bastante. Muitos torcedores culparam a base, o que acho um pouco injusto. Geninho está dando oportunidade para os novos reforços, mas creio que a base também terá. O Coruja está retornando e Gabriel está sendo constantemente utilizado. Teremos nova chance”, disse.
Para João Paulo, responsável pela divisão de base do Leão, a final do Baianão realmente influenciou neste afastamento da garotada.
“É política de treinador mesmo. Geninho está aguardando o momento certo para colocar, gradativamente, os jogadores da base. Muitos atletas da base estavam no time que perdeu o título para o Bahia de Feira. Sem um cuidado especial, poderemos queimar uma geração inteira”.
Credibilidade - Este ano 15 atletas com idade júnior estavam no elenco profissional. Geninho acabou devolvendo três: Arthur Maia, Iuri e Romário.
Porém, jogadores como Mineiro, importante peça no primeiro semestre, sequer são aproveitados no banco de reservas. O meia foi aproveitado apenas na primeira rodada da Segundona. Já Esdras atuou em três oportunidade, mas apenas em uma (na primeira rodada) foi titular.
O caso de Uelliton é mais complicado. Mesmo renovando contrato e sempre destaque, o volante atuou em apenas três partidas. Porém, a culpa pode não estar no técnico Geninho. Pelo menos para alguns jogadores criados no Barradão, a torcida tem uma boa parcela de culpa.
“Muitos torcedores têm a maior paciência com jogadores contratados. Mas basta um jogador da base não fazer uma boa partida para ser criticado. Acho que por isso Geninho prefere preservar. Anderson Martins era vaiado. Foi para o Vasco ser o melhor zagueiro do Rio. Elkeson era vaiado todo jogo. Está voando no Botafogo. Precisamos sair daqui para ganhar credibilidade?”, disse um jogador da base, pedindo anonimato.
Os crias da toca que perderam espaço:
Uelliton - Foi um dos atletas que mais atuaram no primeiro semestre. A camisa 7 era dele e ponto. Porém, na Série B, fez apenas três jogos em nove disputados.
Esdras - O primeiro volante na era Antônio Lopes tomou a vaga de Bida e foi um dos destaques no Baianão. Atualmente dificilmente senta no banco. Fez três jogos na Série B, um como titular.
Mineiro - Seja criando ou marcando, o garoto da base sempre agradou a torcida, pelo menos boa parte dela. Mas fez apenas um jogo na Segundona.
Reniê - Foi titular nas fases decisivas do Baianão. Porém, a zaga ganhou importantes reforços e o prata da casa acabou perdendo espaço.
Gabriel Paulista - Este continua firme e forte. É o reserva imediato na zaga rubro-negra.
Edson - É o reserva imediato de Neto Baiano, mas pode perder vaga, caso um novo centroavante chegue.
Arthur Maia - Não teve oportunidade e foi devolvido à base. (Moysés Suzart / A TARDE)
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