Por: Larissa Dantas
Alô vitorianos guerreiros!
O leão já é outro. Como um amigo meu disse: o que colocar 80 mil a mais lá na frente em quem realmente tem qualidade não faz.
Marquinhos fez sua estreia. Não foi só nisso, mas foi em parte por isso, que nosso leão jogou de forma diferente.
Fizemos um primeiro tempo que, nesse ano, ainda não tínhamos visto. Um time indo pra cima, tabelando, chegando na linha de fundo, finalizando. Óbvio que ainda falta muito caminho pela frente. Ainda carecemos de entrosamento, de um ajuste melhor na lateral-direita, do cara que dá o último passe açucarado e de melhorar na finalização.
Porém podemos dizer também que o juizão deu uma grande ajuda para que o jogo fosse difícil e suado.
Primeiro que anulou gol legítimo de Marquinhos. A bola estava parada no chão e Neto Baiano cobrou rápido pegando a zaga desprotegida e deixando Marquinhos livre. O mal intencionado de azul anulou o lance. Ou seja, beneficiou o infrator.
Depois desse lance tivemos duas chances claras com Neto Baiano dentro da área. O camisa 9 isolou. Aí ele deve ter gritado pra Geovanne: “não me dê bola limpa não. Me dê na dividida”. Dito e feito, no seu jeito, nos deu mais um triunfo. E o que o cara correu me surpreendeu. Aquele cara, daquele jeito, sentiu lesão na coxa três dias atrás?? Imaginem!!!
A segunda etapa, que prometia termos um bom jogo com nosso contra-ataque veloz, foi prejudicada pela expulsão de Alisson. O juizão mais uma vez. Ele não daria o amarelo ao zagueiro se tivesse lembrado que ele já tinha essa advertência. Titubeou, mas na pressão do adversário mandou o capitão do Vitória pra rua. Não julgo isso. Apesar de achar que o capitão tem direito de falar, ficou notória a tendência do árbitro em nos prejudicar nas faltas excessivas marcadas próximo da nossa área, no gol anulado e na não marcação de faltas a nosso favor.
E com a expulsão o jogo tomou proporções dramáticas. Edu saiu para que a zaga fosse recomposta com Gabriel, Rildo entrou e, quando caiu nos seus pés nossas chances de matar a partida, ele irritou todo mundo no estádio. Vai ver por isso não começou jogando. Ainda não compreendeu que o futebol é esporte coletivo.
Com o fôlego incrível de Mancha e Zé Luíz, com a excelente partida de Fernandinho, com o espetáculo que Fernando deu e com a atuação impecável de Maurício, esse triunfo foi o da superação, da raça, aquele triunfo que dá gosto de ver, que deixa o torcedor feliz em saber que os jogadores estão comprometidos com o clube.
Sábado tem o Barueri. Hora de fazer sequência de triunfos. Da superação ou da técnica, o que importa é ganhar mais três pontos.
Saudações leoninas.
PS - #Botefénoleão