Entrevista com o meia-atacante rubro-negro Geovanni publicado no jornal a TARDE dia 01/04/11.
Geovanni uniu o útil ao agradável. Há anos passando suas férias na Praia do Forte, o Vitória foi mais um motivo para o meia resolver morar onde antes ele apenas descansava.
Mineiro de Acaiaca, o meia se diz contente com o trabalho no clube e pretende ficar aqui por um bom tempo.
No Leão, encontrou até um irmão perdido. Segundo resenha que circula na Toca, Geovanni é o bróder mais velho de Nino Paraíba. Será?
Geovanni uniu o útil ao agradável. Há anos passando suas férias na Praia do Forte, o Vitória foi mais um motivo para o meia resolver morar onde antes ele apenas descansava.
Mineiro de Acaiaca, o meia se diz contente com o trabalho no clube e pretende ficar aqui por um bom tempo.
No Leão, encontrou até um irmão perdido. Segundo resenha que circula na Toca, Geovanni é o bróder mais velho de Nino Paraíba. Será?
Meio-campista de origem, o jogador tem formado um trio de ataque poderoso ao lado de Nikão e Elkeson. Juntos, os três atletas do Rubro-negro marcaram 16 gols.
Veja a entrevista com o meia rubro-negro:
A Bahia já se tornou o lar de Geovanni?
Geovanni - Faz tempo que estou adaptado. Antes de jogar aqui, sempre passei férias em Salvador. Os últimos seis anos foram aqui mesmo. Cheguei apenas para morar, mas já conhecia tudo.
E onde você mais gosta de ficar? Onde passava suas férias?
Geovanni - Na verdade sempre ficava na Praia do Forte. Curtia umas duas semanas lá com a família. Tenho espírito baiano, rapaz! Tenho muitos amigos aqui. Já conheço o calor, as pessoas... Já cheguei adaptado. O que fiquei mais feliz foi com a adaptação de minha família. Todos estão gostando de morar aqui. Conta muito para o jogador permanecer no local, né?
E no Vitória? Também já chegou adaptado?
Geovanni - Outro ambiente fantástico. Fui bem aceito por todos e não tenho comentários. Mas, pelo fato de ter ficado tanto tempo fora do País, ainda preciso me adaptar ao futebol brasileiro novamente. Aqui é mais pegado, diferente da Europa.
Você não é velho, tem 31 anos. Mas com tanto jogador novo na equipe, você já se tornou o tio da garotada?
Geovanni - [risos]. É... Como você mesmo disse, eu ainda sou novo, né? Se não me engano sou o único na casa dos 30 [tem Viáfara, com 31]. Acho que a turma me respeita mais pela experiência na carreira e do que posso passar para eles. A garotada sempre pede conselhos e me escutam sempre. Converso muito com eles, mas também estou aprendendo com meus novos amigos. O mais importante quando um jogador chega é ser bem aceito. E isso aconteceu aqui. Encontrei muita alegria no Vitória.
Além da alegria, parece que você também está experimentando a camisa 9. Como é um meia atuar como atacante de área?
Geovanni - Já joguei como primeiro atacante, apesar do tamanho [risos]. Tive algumas experiências assim na Europa. Tudo é questão de bagagem. No começo da carreira, era apenas meia. No decorrer do tempo, fui me adaptando a diversas posições e não vejo problema em atuar como atacante. Pelo menos, gols estão acontecendo [5 na temporada].
E o trio Geovanni, Nikão e Elkeson? Vocês três estão bem entrosados. Juntos, fizeram 16 gols. O técnico Antônio Lopes acertou nesta formação?
Geovanni - Nikão e Elkeson são diferenciados. Mas o time todo está jogando bem. Hoje está dando certo a formação sem centroavante, mas podemos precisar. Não podemos esquecer de grandes atletas como Neto Baiano. Todos são importantes no grupo.
Mas o trio está dando certo. Como desfazer este esquema, se o Vitória mostra melhoras atuando assim?
Geovanni - Tudo depende do momento. Está dando certo no Baiano, mas podemos precisar mudar na Série B. É relativo. Este é mais um motivo para valorizar o grupo todo. Somos um time, não um trio.
São sete triunfos consecutivos. O time finalmente encontrou um caminho ou ainda tem muito o que melhorar?
Geovanni - A cada jogo temos que melhorar mais. Não podemos cometer os erros anteriores. O último jogo no Barradão [contra o Serrano] não foi uma boa experiência. Ganhamos, mas não fizemos uma boa apresentação. Porém, no domingo [contra o Feirense] fizemos, na minha opinião, uma das melhores partidas. É este o caminho do Vitória: jogar, vencer e convencer. Com esta meta acho que conseguiremos o penta e o acesso tão desejado.
Você acha que o time está empenhado para conquistar os objetivos no ano?
Geovanni - Vontade não pode faltar em momento nenhum. Empenho não faltou em nenhum jogo, mesmo nas derrotas. Temos jogadores novos e cheios de gás. Estamos, sim, empenhados. E espero que a torcida também esteja. Precisamos da torcida. Quando o torcedor ajuda, ninguém nos vence no Barradão.
Time jovem também é sinônimo de muita brincadeira no grupo. Me disseram que você encontrou um irmão aqui.
Geovanni - Falaram que o Nino Paraíba é a minha cara. Ele deve estar muito feliz pelo elogio, né? [Neste momento, Nino grita de longe: ‘aiaiai, me deixe!’]. Brincadeira saudável só faz unir ainda mais o grupo.
Foto: Erik Salles/Ag. A TARDE
Veja a entrevista com o meia rubro-negro:
A Bahia já se tornou o lar de Geovanni?
Geovanni - Faz tempo que estou adaptado. Antes de jogar aqui, sempre passei férias em Salvador. Os últimos seis anos foram aqui mesmo. Cheguei apenas para morar, mas já conhecia tudo.
E onde você mais gosta de ficar? Onde passava suas férias?
Geovanni - Na verdade sempre ficava na Praia do Forte. Curtia umas duas semanas lá com a família. Tenho espírito baiano, rapaz! Tenho muitos amigos aqui. Já conheço o calor, as pessoas... Já cheguei adaptado. O que fiquei mais feliz foi com a adaptação de minha família. Todos estão gostando de morar aqui. Conta muito para o jogador permanecer no local, né?
E no Vitória? Também já chegou adaptado?
Geovanni - Outro ambiente fantástico. Fui bem aceito por todos e não tenho comentários. Mas, pelo fato de ter ficado tanto tempo fora do País, ainda preciso me adaptar ao futebol brasileiro novamente. Aqui é mais pegado, diferente da Europa.
Você não é velho, tem 31 anos. Mas com tanto jogador novo na equipe, você já se tornou o tio da garotada?
Geovanni - [risos]. É... Como você mesmo disse, eu ainda sou novo, né? Se não me engano sou o único na casa dos 30 [tem Viáfara, com 31]. Acho que a turma me respeita mais pela experiência na carreira e do que posso passar para eles. A garotada sempre pede conselhos e me escutam sempre. Converso muito com eles, mas também estou aprendendo com meus novos amigos. O mais importante quando um jogador chega é ser bem aceito. E isso aconteceu aqui. Encontrei muita alegria no Vitória.
Além da alegria, parece que você também está experimentando a camisa 9. Como é um meia atuar como atacante de área?
Geovanni - Já joguei como primeiro atacante, apesar do tamanho [risos]. Tive algumas experiências assim na Europa. Tudo é questão de bagagem. No começo da carreira, era apenas meia. No decorrer do tempo, fui me adaptando a diversas posições e não vejo problema em atuar como atacante. Pelo menos, gols estão acontecendo [5 na temporada].
E o trio Geovanni, Nikão e Elkeson? Vocês três estão bem entrosados. Juntos, fizeram 16 gols. O técnico Antônio Lopes acertou nesta formação?
Geovanni - Nikão e Elkeson são diferenciados. Mas o time todo está jogando bem. Hoje está dando certo a formação sem centroavante, mas podemos precisar. Não podemos esquecer de grandes atletas como Neto Baiano. Todos são importantes no grupo.
Mas o trio está dando certo. Como desfazer este esquema, se o Vitória mostra melhoras atuando assim?
Geovanni - Tudo depende do momento. Está dando certo no Baiano, mas podemos precisar mudar na Série B. É relativo. Este é mais um motivo para valorizar o grupo todo. Somos um time, não um trio.
São sete triunfos consecutivos. O time finalmente encontrou um caminho ou ainda tem muito o que melhorar?
Geovanni - A cada jogo temos que melhorar mais. Não podemos cometer os erros anteriores. O último jogo no Barradão [contra o Serrano] não foi uma boa experiência. Ganhamos, mas não fizemos uma boa apresentação. Porém, no domingo [contra o Feirense] fizemos, na minha opinião, uma das melhores partidas. É este o caminho do Vitória: jogar, vencer e convencer. Com esta meta acho que conseguiremos o penta e o acesso tão desejado.
Você acha que o time está empenhado para conquistar os objetivos no ano?
Geovanni - Vontade não pode faltar em momento nenhum. Empenho não faltou em nenhum jogo, mesmo nas derrotas. Temos jogadores novos e cheios de gás. Estamos, sim, empenhados. E espero que a torcida também esteja. Precisamos da torcida. Quando o torcedor ajuda, ninguém nos vence no Barradão.
Time jovem também é sinônimo de muita brincadeira no grupo. Me disseram que você encontrou um irmão aqui.
Geovanni - Falaram que o Nino Paraíba é a minha cara. Ele deve estar muito feliz pelo elogio, né? [Neste momento, Nino grita de longe: ‘aiaiai, me deixe!’]. Brincadeira saudável só faz unir ainda mais o grupo.
Foto: Erik Salles/Ag. A TARDE