O Vitória foi a São Januário enfrentar o Vasco da Gama pelas quartas-de-finais da Copa do Brasil e, por pouco, não deixou escapar uma classificação que tinha tudo para ser tranquila. Beneficiado pelo regulamento, o rubro-negro perdeu por dois gols de diferença, mas como marcou na casa do adversário, assegurou a classificação às semifinais.
// Confira a ficha do jogo Vasco 3 x 1 Vitória
// Assista o vídeo dos gols de Vasco 3 x 1 Vitória
Magno, Ramon e Carlos Alberto marcaram para o Vasco, enquanto o paredão Viáfara salvou o Leão com as mãos e com os pés. O placar de 3 a 1 foi na conta do chá para o Leão. Demonstrando uma apatia imensa, não apenas pelo cansaço provocado pela maratona de jogo, mas demonstrando um descaso com o adversário, limitado, mas de tradição que não pode ser desprezada.
Precisando vencer o Vasco partiu pra cima do Vitória e chegou com perigo em duas oportunidades antes mesmo dos cinco minutos de jogo. Na primeira, Magno avançou pela esquerda e chutou em diagonal, com a bola passeando pela pequena área do Vitória até se perder pela linha de fundo; em seguida, com Élton pela direita, que chutou por cobertura.
Parecia até jogo de um time só. O Vasco pressionava e o Vitória apenas observava a troca de passes e finalizações vascaínas, muitas delas sem direção. Mas de tanto pressionar o Vasco chegou ao primeiro gol pela Avenida Marcos Pimentel, Magno mais uma vez avançou pela esquerda aproveitando o vazio na lateral do Vitória, Vanderson não deu a devida cobertura e o meia vascaíno chutou para o gol, a bola desviou em Reniê e enganou Viáfara. Vasco 1x0 Vitória.
O placar passou a ser perigoso, mas ainda dava a classificação ao Tetracampeão Baiano, que não apresentava nenhuma criação no meio campo, recheado de volantes: Vanderson, Neto Coruja, Uelliton e Bida. Coube então ao artilheiro Júnior deixar a área para servir de garçom a Neto Berola. Com apenas um toque de cabeça, Júnior deixou Berola livre para ganhar na velocidade de Nilton, invadir a área e na hora da finalização foi derrubado pelo volante vascaíno. Pênalti e expulsão do jogador alvinegro. Viáfara cobrou alto no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass. Vasco 1x1 Vitória.
O gol do Leão levava a crer que a classificação estaria garantida, pois forçaria o Vasco a marcar mais três gols. No entanto o gigante da colina não desistiu e continuou em busca do triunfo e quiçá da classificação. Mais uma vez Élton finalizou por cobertura, assustando Viáfara. Em outra finalização, Élton forçou Viáfara a fazer grande defesa.
O técnico Gaúcho foi obrigado a mexer na equipe ainda no primeiro tempo, sacando Élder Granja, machucado, para a entrada de Paulinho. No final do primeiro tempo o Vitória melhorou e passou a tocar a bola fazendo o tempo passar.
O Vitória voltou para o segundo tempo com uma alteração. Egídio, que já havia recebido cartão amarelo, foi sacado do time para evitar uma compensação do árbitro, e Rafael Cruz foi improvisado na lateral-esquerda.
Assim como no primeiro tempo, o Vasco tomou a iniciativa do jogo e em menos de dois minutos chegou com perigo em boa jogada individual de Carlos Alberto que rolou para Magno chutar forte de fora da área para defesa de Viáfara.
A pressão vascaína surtiu efeito mais rápido que no primeiro tempo e, com apenas dois minutos, Phillipe Coutinho fez excelente assistência para Ramon às costas de Marcos Pimentel e o lateral chutou rasteiro À esquerda de Viáfara, recolocando o Vasco à frente no placar. Vasco 2x1 Vitória.
A melhor jogada do Vitória no segundo tempo foi um corta-luz que Bida fez tirando o zagueiro vascaíno da jogada, deixando a bola sobrar para Rafael Cruz chutar forte acertando a lateral da rede. Em seguida, Rafael Cruz fez uma falta boba no campo de ataque e o árbitro aplicou o cartão vermelho para compensar a inferioridade numérica do Vasco.
Phillipe Coutinho chamou a responsabilidade do jogo para si e passou a desequilibrar em campo. Com oito minutos tabelou com Élton, recebeu de volta e chutou com perigo à direita do gol de Viáfara.
Ricardo Silva resolveu mexer na equipe e tirou o jogador mais rápido do Vitória e capaz de puxar os contra-ataques, Neto Berola, para a entrada de Schwenck. Em sua primeira participação Schwenck teve a oportunidade de empatar o jogo e ceifar de vez as chances do Vasco. Ele recebeu lançamento de Marcos Pimentel, entrou livre e da meia lua, apenas com Fernando Prass à sua frente, chutou para fora.
O Vitória teve mais duas oportunidades com Marcos Pimentel. Em ambas ele cortou para esquerda e chutou de canhota para fora.
Mais preocupado em não sofrer gols do que em marcar para matar logo o jogo, Ricardo Silva repetiu o erro cometido no ba-VI e sacou o atacante Júnior para a entrada de Vilson com apenas 16 minutos do segundo tempo. Desde então o Vitória abdicou de atacar e tornou-se uma equipe covarde, apenas defendendo-se e, mal.
Sem ter com quem se preocupar no ataque rubro-negro e em igualdade numérica, o Vasco laçou-se todo ao ataque e a torcida rubro-negra teve que sofrer por longos 30 minutos mais acréscimos.
O Vasco desperdiçou boa oportunidade após Viáfara ter que sair do gol para dividir com Dodô, que entrou no lugar de Magno. O atacante vascaíno ganhou a disputa e rolou para Élton chutar desequilibrado permitindo a recuperação de Viáfara.
Num passe errado de Vanderson na entrada da área, Phillipe Coutinho lançou Élton que driblou Viáfara e foi derrubado. O árbitro aplicou corretamente o cartão amarelo, uma vez que o jogador não driblou em direção ao gol e marcou pênalti, que foi convertido por Carlos Alberto. Vasco 3x1 Vitória.
Se Ricardo Silva fez uma bobagem sem tamanho ao recuar covardemente o Vitória, o técnico Gaúcho resolveu dar uma ajuda ao rubro-negro e sacou Carlos alberto para a entrada de Robinho. O Vasco perdeu seu poder de criação e embora tenha continuado atacando até o último minuto, as jogadas perderam a eficiência.
Mesmo com a derrota, o Vitória conseguiu a classificação às semifinais, quando enfrentará o Atlético Goianiense, que venceu o Palmeiras no tempo normal pelo placar de 1 a 0 e depois nas cobranças de pênaltis, num show dos goleiros Marcos e Márcio, que juntos defenderam seis pênaltis, mas o Palmeiras ainda chutou uma cobrança para fora.
Antes do encontro rubro-negro na Copa do Brasil, o Vitória enfrentará o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro no sábado, em partida a ser realizada no Parque Antártica. Em seguida o Leão enfrentará o PSV, domingo, em alusão ao aniversário de 111 anos de fundação do clube.
Por: Michel Silva
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Magno, Ramon e Carlos Alberto marcaram para o Vasco, enquanto o paredão Viáfara salvou o Leão com as mãos e com os pés. O placar de 3 a 1 foi na conta do chá para o Leão. Demonstrando uma apatia imensa, não apenas pelo cansaço provocado pela maratona de jogo, mas demonstrando um descaso com o adversário, limitado, mas de tradição que não pode ser desprezada.
Precisando vencer o Vasco partiu pra cima do Vitória e chegou com perigo em duas oportunidades antes mesmo dos cinco minutos de jogo. Na primeira, Magno avançou pela esquerda e chutou em diagonal, com a bola passeando pela pequena área do Vitória até se perder pela linha de fundo; em seguida, com Élton pela direita, que chutou por cobertura.
Parecia até jogo de um time só. O Vasco pressionava e o Vitória apenas observava a troca de passes e finalizações vascaínas, muitas delas sem direção. Mas de tanto pressionar o Vasco chegou ao primeiro gol pela Avenida Marcos Pimentel, Magno mais uma vez avançou pela esquerda aproveitando o vazio na lateral do Vitória, Vanderson não deu a devida cobertura e o meia vascaíno chutou para o gol, a bola desviou em Reniê e enganou Viáfara. Vasco 1x0 Vitória.
O placar passou a ser perigoso, mas ainda dava a classificação ao Tetracampeão Baiano, que não apresentava nenhuma criação no meio campo, recheado de volantes: Vanderson, Neto Coruja, Uelliton e Bida. Coube então ao artilheiro Júnior deixar a área para servir de garçom a Neto Berola. Com apenas um toque de cabeça, Júnior deixou Berola livre para ganhar na velocidade de Nilton, invadir a área e na hora da finalização foi derrubado pelo volante vascaíno. Pênalti e expulsão do jogador alvinegro. Viáfara cobrou alto no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass. Vasco 1x1 Vitória.
O gol do Leão levava a crer que a classificação estaria garantida, pois forçaria o Vasco a marcar mais três gols. No entanto o gigante da colina não desistiu e continuou em busca do triunfo e quiçá da classificação. Mais uma vez Élton finalizou por cobertura, assustando Viáfara. Em outra finalização, Élton forçou Viáfara a fazer grande defesa.
O técnico Gaúcho foi obrigado a mexer na equipe ainda no primeiro tempo, sacando Élder Granja, machucado, para a entrada de Paulinho. No final do primeiro tempo o Vitória melhorou e passou a tocar a bola fazendo o tempo passar.
O Vitória voltou para o segundo tempo com uma alteração. Egídio, que já havia recebido cartão amarelo, foi sacado do time para evitar uma compensação do árbitro, e Rafael Cruz foi improvisado na lateral-esquerda.
Assim como no primeiro tempo, o Vasco tomou a iniciativa do jogo e em menos de dois minutos chegou com perigo em boa jogada individual de Carlos Alberto que rolou para Magno chutar forte de fora da área para defesa de Viáfara.
A pressão vascaína surtiu efeito mais rápido que no primeiro tempo e, com apenas dois minutos, Phillipe Coutinho fez excelente assistência para Ramon às costas de Marcos Pimentel e o lateral chutou rasteiro À esquerda de Viáfara, recolocando o Vasco à frente no placar. Vasco 2x1 Vitória.
A melhor jogada do Vitória no segundo tempo foi um corta-luz que Bida fez tirando o zagueiro vascaíno da jogada, deixando a bola sobrar para Rafael Cruz chutar forte acertando a lateral da rede. Em seguida, Rafael Cruz fez uma falta boba no campo de ataque e o árbitro aplicou o cartão vermelho para compensar a inferioridade numérica do Vasco.
Phillipe Coutinho chamou a responsabilidade do jogo para si e passou a desequilibrar em campo. Com oito minutos tabelou com Élton, recebeu de volta e chutou com perigo à direita do gol de Viáfara.
Ricardo Silva resolveu mexer na equipe e tirou o jogador mais rápido do Vitória e capaz de puxar os contra-ataques, Neto Berola, para a entrada de Schwenck. Em sua primeira participação Schwenck teve a oportunidade de empatar o jogo e ceifar de vez as chances do Vasco. Ele recebeu lançamento de Marcos Pimentel, entrou livre e da meia lua, apenas com Fernando Prass à sua frente, chutou para fora.
O Vitória teve mais duas oportunidades com Marcos Pimentel. Em ambas ele cortou para esquerda e chutou de canhota para fora.
Mais preocupado em não sofrer gols do que em marcar para matar logo o jogo, Ricardo Silva repetiu o erro cometido no ba-VI e sacou o atacante Júnior para a entrada de Vilson com apenas 16 minutos do segundo tempo. Desde então o Vitória abdicou de atacar e tornou-se uma equipe covarde, apenas defendendo-se e, mal.
Sem ter com quem se preocupar no ataque rubro-negro e em igualdade numérica, o Vasco laçou-se todo ao ataque e a torcida rubro-negra teve que sofrer por longos 30 minutos mais acréscimos.
O Vasco desperdiçou boa oportunidade após Viáfara ter que sair do gol para dividir com Dodô, que entrou no lugar de Magno. O atacante vascaíno ganhou a disputa e rolou para Élton chutar desequilibrado permitindo a recuperação de Viáfara.
Num passe errado de Vanderson na entrada da área, Phillipe Coutinho lançou Élton que driblou Viáfara e foi derrubado. O árbitro aplicou corretamente o cartão amarelo, uma vez que o jogador não driblou em direção ao gol e marcou pênalti, que foi convertido por Carlos Alberto. Vasco 3x1 Vitória.
Se Ricardo Silva fez uma bobagem sem tamanho ao recuar covardemente o Vitória, o técnico Gaúcho resolveu dar uma ajuda ao rubro-negro e sacou Carlos alberto para a entrada de Robinho. O Vasco perdeu seu poder de criação e embora tenha continuado atacando até o último minuto, as jogadas perderam a eficiência.
Mesmo com a derrota, o Vitória conseguiu a classificação às semifinais, quando enfrentará o Atlético Goianiense, que venceu o Palmeiras no tempo normal pelo placar de 1 a 0 e depois nas cobranças de pênaltis, num show dos goleiros Marcos e Márcio, que juntos defenderam seis pênaltis, mas o Palmeiras ainda chutou uma cobrança para fora.
Antes do encontro rubro-negro na Copa do Brasil, o Vitória enfrentará o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro no sábado, em partida a ser realizada no Parque Antártica. Em seguida o Leão enfrentará o PSV, domingo, em alusão ao aniversário de 111 anos de fundação do clube.
Por: Michel Silva