Jorginho resolveu adotar a tática do mistério no Vitória. Para a partida contra o Cruzeiro, marcada para esta quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), ele optou por não adiantar para a imprensa o time que começará jogando no Mineirão. A intenção dele é dificultar a vida de Marcelo Oliveira, treinador da Raposa, líder isolada do Campeonato Brasileiro.
Jorginho foi liso e precisou ter jogo de cintura para escapar de algumas perguntas.
Jorginho foi liso e precisou ter jogo de cintura para escapar de algumas perguntas.
Quando questionado sobre o mistério feito em cima do time titular, o treinador respondeu:
- O time é esse que você viu – disse.
Jorginho foi desafiado, então, a confirmar os titulares. Em clima descontraído, ele desconversou.
- Aí são outros quinhentos... Rapaz, o sistema de jogo é esse aí. A parte tática é outra coisa. Se vamos marcar no meio, na beirada ou por dentro, ainda não se sabe. A tática é só nossa, e vamos tentar saber no jogo. A gente treina e, às vezes, não sabe. No futebol, a gente treina, treina... Às vezes monta o time de última hora e dá certo. Vamos esperar para ver o que vai acontecer – afirma o treinador.
O mistério feito por Jorginho, no entanto, parece ser meramente protocolar. Nos dois últimos treinamentos antes de enfrentar os mineiros, o treinador repetiu o time titular com o mesmo esquema e os mesmos jogadores. A equipe treinou com Wilson; Ayrton, Kadu, Alemão e Tarracha; Adriano, Josa, Richarlyson e José Welison; Caio e Dinei.
O time é esse. Caso resolva mudar alguma peça, o sistema de jogo, como faz questão de enfatizar o treinador, será o mesmo. O meio-campo com quatro volantes é o que mais chama a atenção na provável escalação rubro-negra. A escolha de Jorginho não é à toa. A ideia é dificultar a vida do líder do Brasileirão.
Só que, na visão do treinador, reforçar a marcação não implica em abdicar de jogar bola. Para sustentar sua tese, ele aponta os exemplos de Richarlyson e José Welison, jogadores com qualidade para sair para o jogo.
- O Richarlyson, por exemplo, e o Zé [José] Welison, já jogaram do meio para frente. Lá no São Paulo, e também quando começou comigo quando garoto, isso lá em 2002, o Richarlyson já jogava um pouco aberto, porque tinha uma vitalidade boa. Ele tem várias funções dentro de campo. O Zé a mesma coisa. Ele já jogou como meia adiantado, segundo volante e até de lateral. Temos que ficar o mais próximo possível [dentro de campo], tanto para atacar quanto para defender. Temos que colocar dificuldade para o adversário jogar contra a gente. É verdade que ainda tenho alguma dificuldade na saída de bola, de jogar de costas, mas temos que nos adequar às características dos jogadores que temos – analisa.
A principal dúvida está na lateral esquerda, dúvida para os jornalistas. Jorginho já decidiu quem começa jogando, se Euller ou Tarracha.
- Não tenho dúvida em nenhum deles [Euller e Tarracha]. Espero que exista dúvida para o treinador do Cruzeiro, para não poder definir em cima da nossa equipe, até porque não temos definido o time deles ainda – finaliza o treinador. (Rafael Santana / GloboEsporte)
- O time é esse que você viu – disse.
Jorginho foi desafiado, então, a confirmar os titulares. Em clima descontraído, ele desconversou.
- Aí são outros quinhentos... Rapaz, o sistema de jogo é esse aí. A parte tática é outra coisa. Se vamos marcar no meio, na beirada ou por dentro, ainda não se sabe. A tática é só nossa, e vamos tentar saber no jogo. A gente treina e, às vezes, não sabe. No futebol, a gente treina, treina... Às vezes monta o time de última hora e dá certo. Vamos esperar para ver o que vai acontecer – afirma o treinador.
O mistério feito por Jorginho, no entanto, parece ser meramente protocolar. Nos dois últimos treinamentos antes de enfrentar os mineiros, o treinador repetiu o time titular com o mesmo esquema e os mesmos jogadores. A equipe treinou com Wilson; Ayrton, Kadu, Alemão e Tarracha; Adriano, Josa, Richarlyson e José Welison; Caio e Dinei.
O time é esse. Caso resolva mudar alguma peça, o sistema de jogo, como faz questão de enfatizar o treinador, será o mesmo. O meio-campo com quatro volantes é o que mais chama a atenção na provável escalação rubro-negra. A escolha de Jorginho não é à toa. A ideia é dificultar a vida do líder do Brasileirão.
Só que, na visão do treinador, reforçar a marcação não implica em abdicar de jogar bola. Para sustentar sua tese, ele aponta os exemplos de Richarlyson e José Welison, jogadores com qualidade para sair para o jogo.
- O Richarlyson, por exemplo, e o Zé [José] Welison, já jogaram do meio para frente. Lá no São Paulo, e também quando começou comigo quando garoto, isso lá em 2002, o Richarlyson já jogava um pouco aberto, porque tinha uma vitalidade boa. Ele tem várias funções dentro de campo. O Zé a mesma coisa. Ele já jogou como meia adiantado, segundo volante e até de lateral. Temos que ficar o mais próximo possível [dentro de campo], tanto para atacar quanto para defender. Temos que colocar dificuldade para o adversário jogar contra a gente. É verdade que ainda tenho alguma dificuldade na saída de bola, de jogar de costas, mas temos que nos adequar às características dos jogadores que temos – analisa.
A principal dúvida está na lateral esquerda, dúvida para os jornalistas. Jorginho já decidiu quem começa jogando, se Euller ou Tarracha.
- Não tenho dúvida em nenhum deles [Euller e Tarracha]. Espero que exista dúvida para o treinador do Cruzeiro, para não poder definir em cima da nossa equipe, até porque não temos definido o time deles ainda – finaliza o treinador. (Rafael Santana / GloboEsporte)