O jogo deste domingo (19/05) no Parque Sócio Ambiental, Santuário Ecológico Manoel Barradas, o Monumental Barradão, ficará registrado na história do ludopédio desta província lambuzada de dendê e oportunismo como um dos mais complicados de todos os tempos. Será uma peleja extremamente disputada.
Os incautos podem argumentar, não sem razão, que o Esporte Clube Vitória já está com as mãos na taça. O problema é que neste domingo estará em jogo algo muito maior do que a conquista de uma competição, pois o Leão enfrentará um adversário extremamente difícil.
Os incautos podem argumentar, não sem razão, que o Esporte Clube Vitória já está com as mãos na taça. O problema é que neste domingo estará em jogo algo muito maior do que a conquista de uma competição, pois o Leão enfrentará um adversário extremamente difícil.
Aquela senhora ali no canto da sala, que finge não estar se importando com nada, deve agora pensar que as canjebrinas e outras substâncias não recomendadas pela Carta Magna acabaram de deteriorar a parca catilogência deste locutor. Contudo, minha comadre, em verdade lhe digo e repito: O Leão hoje vai ter que enfrentar e superar um adversário extremamente difícil, um dos mais terríveis de toda a sua vida.
Para encerrar o suspense, informo logo que o tal inimigo tratado nos parágrafos anteriores não tem nada a ver com o time da Região Metropolitana de Salvador. Este daí, coitado, perdeu o direito de ser considerado rival desde que abdicou da HOMBRIDADE e resolveu assassinar o Clássico com requintes de pusilanimidade, conforme já ensinei em outra homilia.
Ah, sim, faz-se mister também esclarecer que o terrível adversário que o Vitória vai enfrentar de hoje em diante não é esta tenebrosa aliança que uniu empreiteiros, marqueteiros, o TRE, o pefelê e o petê. Esta banda (quase escrevi bando) da sociedade se juntou apenas para iludir Zé ruelas que gostam de viver incutidos. Afinal, só incutido para acreditar numa campanha pela democracia feita às pressas, de modo intrafemural (isto é, nas coxas). E mais. Falam em nome democracia, porém, contraditoriamente, lançaram o projeto naquele templo que atualmente, sob o domínio de uma marca de cerveja, simboliza exatamente o oposto: a elitização e exclusão do futebol. (Quem quiser saber mais sobre o assunto, leia o texto de Pedro Caribé AQUI, Ó).
Mas, chega. Com esta inflação galopante, num é nem recomendável gastar SETE velas com defunto ruim.
Vamos, portanto, falar de jangada, que é pau que bóia.
Então, antes que a bola comece a rolar, pois o tempo urge, ruge e nunca suspende seu voo (Alô, Alphonse de Lamartine), digo que o desafio do Vitória hoje é enorme. E, durante os 90 minutos, o time não deve nem pode se apequenar um só instante. Tem que partir pra cima do rival com gosto de querosene. Brocar sem dó, nem piedade e sem gracinhas será a melhor forma do Vitória se respeitar.
É isso. O terrível inimigo que o Leão vai enfrentar hoje é a fraqueza do outro lado. Pois quando não se há adversário a possibilidade de se perder parâmetro é enorme. E o Leão tem que começar, hoje, a sair desta armadilha. Tem que praticar o seu futebol sem se importar com a pequenez do opositor. Por mais contraditório que possa parecer, os rivais mais fracos são os mais perigosos, pois como não têm nada a perder querem a todo custo nos levar para seu habitat. E, como já ensinou o sacana bigodudo: “se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti”.
Então, Vitória, tire o tal regulamento debaixo do sovaco e jogue os 90 e as prorrogações partindo de modo honrado, se respeitando, já que o oponente atual não se respeita.
Por: Franciel Cruz
Para encerrar o suspense, informo logo que o tal inimigo tratado nos parágrafos anteriores não tem nada a ver com o time da Região Metropolitana de Salvador. Este daí, coitado, perdeu o direito de ser considerado rival desde que abdicou da HOMBRIDADE e resolveu assassinar o Clássico com requintes de pusilanimidade, conforme já ensinei em outra homilia.
Ah, sim, faz-se mister também esclarecer que o terrível adversário que o Vitória vai enfrentar de hoje em diante não é esta tenebrosa aliança que uniu empreiteiros, marqueteiros, o TRE, o pefelê e o petê. Esta banda (quase escrevi bando) da sociedade se juntou apenas para iludir Zé ruelas que gostam de viver incutidos. Afinal, só incutido para acreditar numa campanha pela democracia feita às pressas, de modo intrafemural (isto é, nas coxas). E mais. Falam em nome democracia, porém, contraditoriamente, lançaram o projeto naquele templo que atualmente, sob o domínio de uma marca de cerveja, simboliza exatamente o oposto: a elitização e exclusão do futebol. (Quem quiser saber mais sobre o assunto, leia o texto de Pedro Caribé AQUI, Ó).
Mas, chega. Com esta inflação galopante, num é nem recomendável gastar SETE velas com defunto ruim.
Vamos, portanto, falar de jangada, que é pau que bóia.
Então, antes que a bola comece a rolar, pois o tempo urge, ruge e nunca suspende seu voo (Alô, Alphonse de Lamartine), digo que o desafio do Vitória hoje é enorme. E, durante os 90 minutos, o time não deve nem pode se apequenar um só instante. Tem que partir pra cima do rival com gosto de querosene. Brocar sem dó, nem piedade e sem gracinhas será a melhor forma do Vitória se respeitar.
É isso. O terrível inimigo que o Leão vai enfrentar hoje é a fraqueza do outro lado. Pois quando não se há adversário a possibilidade de se perder parâmetro é enorme. E o Leão tem que começar, hoje, a sair desta armadilha. Tem que praticar o seu futebol sem se importar com a pequenez do opositor. Por mais contraditório que possa parecer, os rivais mais fracos são os mais perigosos, pois como não têm nada a perder querem a todo custo nos levar para seu habitat. E, como já ensinou o sacana bigodudo: “se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti”.
Então, Vitória, tire o tal regulamento debaixo do sovaco e jogue os 90 e as prorrogações partindo de modo honrado, se respeitando, já que o oponente atual não se respeita.
Por: Franciel Cruz