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Vitória da prepotência. Por Teresa Ribeiro.

Sei que todos estão felizes e otimistas com a vitória sobre o América Mineiro. Eu também estou muito feliz e, principalmente, aliviada, apesar de saber que o próximo jogo é que nos dirá se nossas expectativas se confirmarão, ou não.

A verdade, porém, é que ainda tenho dúvidas sobre se a exibição de terça à noite, é, como espero, o reencontro dos jogadores com a vontade de jogar futebol perdida em alguma ponto entre a 21ª e a 33ª rodadas.

Espero que o comportamento ‘birrento’ de alguns jogadores, especialmente o camisa 2, tenha sido, apenas isso: uma atitude infantil.

O jogador camisa 2, após os gols, dele e dos demais, fez questão de correr e abraçar o camisa 5, que estava no banco. Inclusive, chegou a tirar o camisa 10 da frente das câmeras para levá-lo para a comemoração particular. Tudo bem. Comemorar com um colega que perdeu um pênalti no jogo, dar uma força ao amigo, eu compreendo. Esta seria uma atitude, por mim, elogiada, se não fosse por um detalhe: em nenhum momento eles foram comemorar com a torcida. Mais que isso, parecia que não havia nenhum torcedor em campo. Talvez o fato de que estávamos – quase todos – com capa de chuva tenha dado a impressão de que éramos uma torcida de fantasmas.

Aliás, no jogo anterior, eles já haviam adotado este comportamento deprimente. Talvez os torcedores rubro-negros que foram assistir (e apoiar o time) no jogo em Bragança – e que foram solenemente ignorados pela maioria dos jogadores – tenham se tornado invisíveis, também. Mesmo levando-se em conta que foi a maior torcida do Vitória, fora da Bahia.

Quer dizer que não podemos achar ruim o fato do time ter jogado futebol com vontade por 19 rodadas e, de repente, ter esquecido como se dá um passe de meio metro?

Mas, qual a importância que a torcida tem, afinal? Um bando de ‘corneteiros que não amam o time’ só porque cometem o gravíssimo crime de criticá-lo.

Parece que a maioria se esquece que nós, quando compramos ingresso – no caso do SMV, para uma temporada inteira, sem saber se alcançaremos a glória ou iremos para o submundo; quando compramos produtos do Vitória; quando saímos às ruas com a marca do patrocinador estampada em nossas camisas, estamos trazendo receita para o clube. Ou seja, nós ‘apenas’ pagamos para que o espetáculo aconteça. O que os ‘meninos’ do Vitória precisam saber é que: Cada vitória rubro-negra é uma vitória nossa.

Não querem comemorar conosco? Não tem problema, o que não falta é um amigo rubro-negro, ao lado, para abraçar e ser abraçado. Querem ‘ficar de mal’ com a torcida? Tudo bem, contanto que continuem a cumprir seu papel, com profissionalismo. É só o que exigimos. Afinal, quantos números 2, 4 e 5, já tivemos? Esses, de agora, irão para outros clubes, alguns encerrarão a carreira por aqui mesmo, outros nos esquecerão e, nós, também, a eles.

Portanto, jogadores rubro-negros, apesar de vocês nos ignorarem, continuaremos a ir ao estádio, continuaremos a torcer pelo Vitória, pular a cada gol que o Vitória marcar, arrancar metade dos cabelos a cada gol que o Vitória sofrer, chorar quando o Vitória, enfim, alcançar o acesso e, quem sabe, explodir de alegria se o Vitória conquistar o título.

Apesar de vocês, e da diretoria omissa que permite este tipo de atitude, nós torcedores continuamos RUBRO-NEGROS, pois todos vocês são apenas passageiros. Nossa paixão é eterna.

Por: Teresa Ribeiro
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Comentários
2 Comentários

2 comentário(s):

Cleber Leite disse...

Acho que a relação jogador/torcedor é como um namoro. Às vezes está tudo bem e às vezes as partes estão estremecidas. Mas com o tempo elas voltam a ficar bem uma com as outras. A torcida está coberta de razão em todos os sentidos. Mas os jogadores também têm o direito de fazer a comemoração deles à parte num momento de extrema desconfiança da torcida e de desconforto deles em relação aos resultados. Não adianta ganhar essa partida e depois perder as próximas duas fora de casa. Vai ter confusão de novo. Então deixa os jogadores comemorar do jeito deles, até mesmo porque eles também estão temendo que pode ter resultados ruins mais adiante. O que os jogadores não podem e não têm o direito de fazer é enterrar a partida, fazer corpo mole.

Anônimo disse...

Porra Elkerson.......

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