O rubro-negro Gabriel Portugal me enviou por e-mail uma notícia publicada no "Lance!" nesta terça-feira (02/08). Trata-se da história de um time Rio de Janeiro, a Associação Atlética Carapebus, sediada na cidade litorânea Carapebus. Para Gabriel essa é uma bela demonstração de honra e respeito ao clube, coisa que os dirigentes e jogadores do EC Vitória deveriam analisar, pois ainda existe difnidade no mundo do futebol.
No mundo do futebol, há quem diga que os resultados só aparecem com salários em dia. Abastecido pelo sonho de atuar em um grande clube e ter uma carreira de sucesso no mundo do esporte, os jogadores do Carapebus contrariaram qualquer lógica e conquistaram o acesso à Série B do Campeonato Carioca com uma situação inusitada: sem receber salários.
A conquista da vaga veio no último domingo, após empatar com o América de Três Rios, fora de casa, por 2 a 2, e garantir o terceiro lugar da competição. No jogo de ida, o Carapebus venceu em casa, por 4 a 1, e com o empate no segundo jogo se juntou ao Goytacaz e ao Juventus na Segundona do Caricoa do próximo ano.
No início da temporada, a diretoria não conseguiu o patrocínio que arcaria com a quantia de R$545 por atleta. Procurando uma saída, o técnico Luciano Lamoglia propôs aos "meninos" um desafio. Sem recurso, ele iria ceder apenas sua quitinete para morarem e bancaria a alimentação.
A loucura começou quando os jogadores aceitaram a surpreendente proposta e fizeram um pacto entre eles: o time iria subir de divisão. O fato virou motivo de brincadeiras na própria cidade e até pelos adversários. O meia Washington lembrou das dificuldades encontradas tanto no dia a dia, como dentro de campo.
- Quando a gente vencia de alguém, eles falavam que era inadmissível perder para um time que não recebia salário. Aqui na cidade muita gente duvidou da gente também, mas conseguimos subir - contou com alegria.
A partir daí, dez jogadores começaram a morar no local que tem apenas dois cômodos. Os colchonetes espalhados pela casa se transformaram nas camas dos heróis. Dos outros 14, oito são de Carapebus e seis de Macaé (a 25km) e estes moram em suas residências.
- Era a única coisa que eu poderia oferecer naquele momento. Ali nasceu uma família. É histórico o que aconteceu. Eles provaram que acreditar faz a gente mover montanhas - comemorou o treinador Luciano Lamoglia.
O LANCENET! acompanhou a saga do acesso desde a segunda fase do campeonato, quando 16 clubes brigaram pelas três vagas. A competição começou com 30 times e logo na estreia o Carapebus foi goleado para o Goytacaz, por 4 a 0, em casa. Mas o resultado não desanimou os guerreiros que mudaram o quadro nas partidas seguintes até serem considerados a sensação do campeonato.
A cada batalha o time foi ganhando respeito até chegar à semifinal. O adversário era o Juventus, e a derrota novamente uniu o grupo em busca da última chance de subir. Para isso, teria de vencer o América Três Rios na disputa do terceiro lugar.
- Nada para a gente foi fácil e não seria naquela hora. Ficamos tristes, mas unimos forças para realizar o sonho. Estava tão perto que não poderíamos deixar de escapar - destacou o atacante Tataco.
Mas o acesso veio na partida decisiva e com ele a confinça dos 24 jogadores em continuar lutando pelo sonho de vencer na carreira de jogador. Agora, o Carapebus com apenas cinco anos de vida, entra para a história. Não pelos feitos milionários ou títulos de expressão, mas pelo simples fato de conquistar um acesso sem pagar nem um centavo aos seus jogadores.
DOIS DESTAQUES NA SELEÇÃO DO CAMPEONATO
Além do acesso, outro orgulho do time foi a presença de dois jogadores na seleção do campeonato. O meio de campo Washington e o atacante Tataco, ambos com 15 gols e dividindo a vice-artilharia da competição, ficaram entre os melhores da competição.
A dupla recebeu o prêmio na cerimônia realizada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de janeiro, na última segunda-feira, em General Severiano, sede do Botafogo.
- Estou muito feliz. Sem palavras para descrever o que aconteceu. Só tenho a agradecer. Uma honra receber este prêmio - disse o camisa 10 Washington.
O atacante Tataco fez questão de dividir os méritos com todos os jogadores do elenco. Para ele, o ambiente familiar no elenco fez com que ele fosse escolhido como melhor atacante do campeonato.
- É muito bacana receber, mas divido com todos. Estou muito satisfeito e a ficha está caindo só agora - comemorou.
Matéria completa no site do Lance!
No início da temporada, a diretoria não conseguiu o patrocínio que arcaria com a quantia de R$545 por atleta. Procurando uma saída, o técnico Luciano Lamoglia propôs aos "meninos" um desafio. Sem recurso, ele iria ceder apenas sua quitinete para morarem e bancaria a alimentação.
A loucura começou quando os jogadores aceitaram a surpreendente proposta e fizeram um pacto entre eles: o time iria subir de divisão. O fato virou motivo de brincadeiras na própria cidade e até pelos adversários. O meia Washington lembrou das dificuldades encontradas tanto no dia a dia, como dentro de campo.
- Quando a gente vencia de alguém, eles falavam que era inadmissível perder para um time que não recebia salário. Aqui na cidade muita gente duvidou da gente também, mas conseguimos subir - contou com alegria.
- Era a única coisa que eu poderia oferecer naquele momento. Ali nasceu uma família. É histórico o que aconteceu. Eles provaram que acreditar faz a gente mover montanhas - comemorou o treinador Luciano Lamoglia.
O LANCENET! acompanhou a saga do acesso desde a segunda fase do campeonato, quando 16 clubes brigaram pelas três vagas. A competição começou com 30 times e logo na estreia o Carapebus foi goleado para o Goytacaz, por 4 a 0, em casa. Mas o resultado não desanimou os guerreiros que mudaram o quadro nas partidas seguintes até serem considerados a sensação do campeonato.
A cada batalha o time foi ganhando respeito até chegar à semifinal. O adversário era o Juventus, e a derrota novamente uniu o grupo em busca da última chance de subir. Para isso, teria de vencer o América Três Rios na disputa do terceiro lugar.
- Nada para a gente foi fácil e não seria naquela hora. Ficamos tristes, mas unimos forças para realizar o sonho. Estava tão perto que não poderíamos deixar de escapar - destacou o atacante Tataco.
Mas o acesso veio na partida decisiva e com ele a confinça dos 24 jogadores em continuar lutando pelo sonho de vencer na carreira de jogador. Agora, o Carapebus com apenas cinco anos de vida, entra para a história. Não pelos feitos milionários ou títulos de expressão, mas pelo simples fato de conquistar um acesso sem pagar nem um centavo aos seus jogadores.
DOIS DESTAQUES NA SELEÇÃO DO CAMPEONATO
A dupla recebeu o prêmio na cerimônia realizada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de janeiro, na última segunda-feira, em General Severiano, sede do Botafogo.
- Estou muito feliz. Sem palavras para descrever o que aconteceu. Só tenho a agradecer. Uma honra receber este prêmio - disse o camisa 10 Washington.
O atacante Tataco fez questão de dividir os méritos com todos os jogadores do elenco. Para ele, o ambiente familiar no elenco fez com que ele fosse escolhido como melhor atacante do campeonato.
- É muito bacana receber, mas divido com todos. Estou muito satisfeito e a ficha está caindo só agora - comemorou.
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