Por: Larissa Dantas
Alô vitorianos guerreiros!!!
Os jogadores, ao final do jogo, foram unânimes em dizer nos microfones de rádio e TV que o time lutou, mas que não deu, que a torcida não poderia reclamar do empenho, porque não faltou.
Ok. Não faltou empenho. De alguns, ao menos, realmente não faltou. Já de outros a gente fala mais adiante. Ou prefere nem falar.
Lamentável, porque o Vitória continua pirigando, sem conseguir empolgar ou criar um solavanco que faça a torcida crer.
Sábado tem outro jogo fora contra outro time que o Vitória pode fazer questão de ressuscitar, o São Caetano que anda tão mal que chego a ter medo disso.
Mas enfim. Quando Zé Luíz resolver dar uma de André Santos e presentear os adversários ele pode depois do jogo falar nas rádios que esse time não pode ser cobrado, que não tem culpa da queda ou da perda do baiano. Quando Léo Fortunato não subir com o atacante que marcou o primeiro gol da partida ele pode virar pra torcida e mandar a mesma tomar no lugar que cabe bem a ele próprio. E quando Uéliton perder a bola no meio de campo e o físico pobre (que ninguém sabe porque anda assim) não deixar com que ele chegue sequer dentro da grande área numa corrida com Schwenck ele pode xingar a torcida de filha da puta e dizer que é pra ela ficar do lado de fora mesmo.
Foi assim que Alex Portela “criou” esses jogadores que aí estão. Foi assim que passou a mão na cabeça de todos eles e deu autonomia para nos xingar e não ter compromisso com o clube.
É assim que vamos caminhando mais devagar que tartaruga em busca de um lugar ao sol. É assim que vamos enfrentar o São Caetano sem qualquer convicção de triunfo ou bom futebol.
Mas tudo bem. Dizer isso aí e constatar o óbvio é só “mimimi” para alguns.
Saudações leoninas.