28 de setembro de 2013

Vitória consegue efeito suspensivo, e diretor médico pode voltar ao trabalho

O diretor médico do Vitória está liberado para voltar ao trabalho. Suspenso pelo período de um ano no caso de doping que envolveu o meia Escudero, dr. Ivan Carillo Pinto poderá exercer suas atividades dentro do clube graças a um efeito suspensivo conseguido pelo departamento jurídico do Leão junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Mas o retorno do médico ainda não é definitivo. Ele terá que aguardar a decisão final, que acontecerá no Pleno do STJD, ainda sem data marcada.

O argentino Escudero foi flagrado no exame antidopoing após a partida contra o São Paulo, no dia 14 de julho. O resultado mostrou que o meia tinha feito uso de corticoide, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping. De acordo com os médicos do Vitória, a substância está presente em um medicamento usado para combater uma sinusite. Tudo foi feito com o aval do departamento médico do clube.

Em sua defesa no julgamento, dr. Carillo afirmou que em momento algum houve a intenção de dopar o atleta, e também disse se tratar de um erro induzido.

- Foi um erro do departamento médico do clube, um erro induzido, pelo que o Dr. Runco [José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira] nos disse. Ele me falou que usa fazendo infiltração nas articulações em jogadores. Por isso autorizamos. Não houve a intenção de dopar. O atleta está isento, foi induzido a tomar o medicamento – declarou Carillo, que reafirmou que não tinha conhecimento sobre a proibição da substância.

Escudero foi punido com 30 dias de suspensão pelo STJD. Como já havia cumprido a pena preventiva, ficou livre para voltar a atuar logo após o julgamento. (GloboEsporte / Foto: Thiago Benevenutte)

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